Shadowhunters 3x07 – Salt in the Wound
“That’s
Jordan Kyle. The werewolf that turned me”
Ainda bem que
“Shadowhunters” tem um excelente
elenco de apoio, que se torna muito mais protagonista do que Katherine McNamara
e Dominic Sherwood, por exemplo. A atuação dele, comumente ruim, segue péssima
nesses últimos episódios. A atuação dela, também sempre deixando a desejar,
acabou sendo um pouquinho melhor
naquela cena em que, culpada, ela conta a Alec e os demais toda a verdade sobre
o pedido a Raziel e a morte de Ithuriel, mas eu sinceramente não tenho
paciência para ficar vendo draminha de Clary dizendo que “às vezes acha que
seria melhor para o Jace nunca tê-la conhecido” ou ouvir a Izzy tentando
convencê-la de que isso não é verdade… felizmente, para salvar o episódio, “Salt in the Wound” trouxe o
desenvolvimento da história de Maia e Jordan Kyle no passado, e aquelas cenas
foram maravilhosas!
Clary tem uma
cena de batalha contra Jace depois de descobrir que ele era o Coruja, e ali ela
quase é morta por ele, e então, de volta ao Instituto, ela conta toda a
verdade, e um dos melhores momentos do episódio foi o Alec a abraçando e
dizendo que “faria a mesma coisa”. Lilith instrui Jace a conseguir ossos de
Valentine em seu túmulo para trazer Jonathan de volta, por isso o episódio traz
Jace em Alicante, e ele mata a Vovó Herondale de forma brutal… no entanto, foi
legal ver a união de Clary, Alec e Izzy para prender Jace e levá-lo até Magnus,
onde talvez possam livrá-lo do poder de Lilith sobre ele… no entanto, Clary
ficou para trás para “ganhar tempo” e está sendo presa injustamente. Seria
querer demais o afastamento de Clary e de Jace, mas que isso significaria um
aumento na qualidade de “Shadowhunters”,
não podemos negar.
O grande destaque
do episódio foi Maia e Jordan Kyle se reencontrando, e então acompanhamos uma
série de flashbacks adoráveis e
sofridos dos dois. No primeiro deles, eles se conhecem na praia quando ela está
sentada no frio, lendo, e ele está se preparando para ir surfar. A química é instantânea, bonita, não há como não torcer por
eles. É sofrido vê-la tão leve, tão feliz. O segundo flashback os traz já namorando (“I
love you, Jordan Kyle”), e falando sobre se mudar para Fiji. No terceiro e
no quarto flashbacks, vemos Kyle após
a sua transformação, e é assustador como isso está mexendo com ele e, confuso
por causa de tudo, ele está diferente, distante, um tanto quanto explosivo e
violento… é assim que, em uma crise de ciúmes, ele acaba a transformando, mas
ele não teve assim tanta culpa. Ele
não estava consciente quando a arranhou.
Assim, é diferente quando retornamos ao presente
e vemos os dois conversando, e a conversa é muito triste, especialmente porque
vimos em flashbacks o quanto eles
foram felizes por um tempo, e o quanto se amavam de verdade, e eu sofri quando
ele explica sobre a crise de ciúmes que forçou sua transformação, mas que ele
nunca quis machucá-la, e ela explica que não está brava com ele por tê-la
arranhado, mas por tê-la deixado para trás e não tê-la ajudado quando ela mais
precisou. Ele não estava ali para lhe dar
apoio naquele momento difícil depois de sua transformação, mas ele não teve
coragem de ficar ali depois de ver o que tinha feito. De todo modo, depois que
Kyle pede afastamento do caso de Simon, Maia diz que ele não vai fazer isso,
não pode abandonar o Simon como a abandonou… então, Jordan Kyle vai continuar por perto.
“You’re
staying on this case. Just don’t expect us to be friends”
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