Shadowhunters 3x08 – A Walk Into Darkness



“If you love me, do it. I beg you. Please”
Talvez eu conseguisse resumir esse episódio INTEIRO em uma única frase: “What’s the point?” Sério, cheguei ao fim do episódio e passei alguns minutos me questionando a respeito do que tinha acontecido, e se ele era mesmo necessário na trama da temporada. Depois de toda aquela jornada ao interior do Jace, Magnus, Izzy e Alec não conseguiram resgatá-lo, e ele continua sendo um escravo de Lilith, que segue em seu plano de trazer Jonathan de volta. Por outro lado, temos também Clary enfrentando um julgamento com a Espada-Alma, mas você sabe que isso não vai dar em nada. Por isso, a única coisa que importa de verdade é aquele clima todo estranho quando Simon e Maia saem para “caçar um demônio”, Lilith, e Jordan Kyle se une à missão, porque ele pode ser útil… se o episódio tivesse sido mais baseado nesse trio, certamente seria melhor.
Mas, anyway…
A trama de Simon leva Lilith até o Reino Seelie para exigir que a Rainha retire a Marca de Caim de sua testa e, portanto, a proteção a Simon: “No one will stop me from bringing my boy back”. Felizmente, a Rainha Seelie tem toda uma determinação importante que a permite recusar-se a retirar a proteção, além de uma carta na manga para negociação, claro. Enquanto isso, Simon, Maia e Jordan trabalham juntos, e embora o clima estivesse bem complicado, eles são eficientes, têm química, e descobrem o “covil” de Lilith, onde Maia e Jordan têm uma conversa interessante, em que ela implora que “ele a deixe odiá-lo”. Ele conversa com ela, mostra como mudou, e eu realmente fiquei com pena dele, mas também dela, que diz que foi difícil demais esquecê-lo, e agora só quer poder odiá-lo. Enquanto ela diz isso, ela quase se transforma…
Mas Simon a acalma.
Enquanto isso, Alec está disposto a usar a sua conexão parabatai com Jace novamente para trazê-lo de volta, mas Izzy não o deixa ir sozinho… Dominic Sherwood definitivamente não sabe atuar como um vilão, então os destaques das cenas ficam todos lá para dentro. Aqui, temos memórias reencenadas por pequenos Jace, Alec e Izzy, e então os irmãos Lightwood são levados, e o pequeno Jace fica sozinho. Izzy encontra o pequeno Jace, enquanto Alec encontra um Jace crescido, depois de assassinar Clary repetidamente, contra sua vontade. A cena ali é forte, e o verdadeiro Jace, preso dentro daquele controlado por Lilith, chora ao implorar tanto para Alec quanto para Izzy que o matem. “If you love me, do it. I beg you. Please”. Com lágrimas nos olhos, Izzy não consegue fazê-lo, e embora tenhamos entrado no íntimo de Jace, parece que foi tudo em vão…
…afinal, Lilith ainda conseguiu pegá-lo.
E o pior de tudo é a parte focada em Clary. Ela está sendo julgada depois de ser descoberta no cemitério, e precisa tocar a Espada-Alma enquanto faz seu depoimento, e o interrogatório se prolonga angustiantemente, enquanto ela acaba tendo que confessar coisas, como o fato de Jace estar possuído pela “Rainha de Edom” por estar vulnerável depois de morrer no Lago Lynn e ser trazido de volta por um pedido feito ao Anjo Raziel. Ela ainda desafia a Clave, corajosa ou tolamente. Ao fim do episódio, por causa de seu “crime”, Clary Fairchild é CONDENADA À MORTE, e eu achei isso bem desnecessário. Porque nós SABEMOS que, aconteça o que acontecer, a Clary não vai morrer de fato. Então para quê perdermos tempo com isso? Eu adoraria acreditar em sua execução, para dizer a verdade, mas se isso não vai ser levado adiante, eu repito…
“What’s the point?”

Para mais postagens de Shadowhunters, clique aqui.


Comentários