Terceiro Capítulo de “As Aventuras de Poliana” (18 de Maio de 2018)
“Vem comigo, vem que eu te ensino como tudo é lindo!”
Chegamos ao
fim da primeira semana de “As Aventuras
de Poliana”, e a novela chegou em um momento muito aconchegante em que
temos a impressão de que conhecemos
esses personagens, já entendemos os núcleos de que eles fazem parte, quais são as
conexões entre eles, e tudo quase parece mais
mágico agora, porque é mais fácil
de acompanhar. Já tenho meus núcleos favoritos, as histórias que mais gostaria
de acompanhar, mas o meu personagem favorito segue sendo o mesmo desde a estreia:
JOÃO! Ainda acho que a novela devia ter mantido aquele primeiro título
provisório de “As Aventuras de Poliana e
João Feijão”, afinal de contas, ele é tão protagonista quanto ela… e veja
ele contando aqueles “causos” todos sobre a sua aventuresca viagem sozinho do
Ceará até São Paulo, quando Poliana mostra interesse em como tudo aconteceu!
Igor Jansen está arrasando!
A novela
começa com a Poliana toda inocente, apresentando o João para a Tia Luísa e
pedindo para ele morar ali, como se as
coisas fossem simples assim. Pelo menos, João fica para um almoço na casa,
e come feito um louco, com toda a
fome que estava sentindo! E enquanto Luísa assiste horrorizada, Poliana se diverte, especialmente com a maneira de
João falar: “Comi tanto que tô é de ‘bucheio’”.
Poliana, então, à mesa da refeição, solta aquele “Então, tia, o que você acha do João vir morar aqui com a gente?” E
dessa vez, nós percebemos a imensa ingenuidade e falta de “conhecimento de
mundo” da Poliana, porque embora ela tenha um coração tão bom, e o João seja
mesmo um menino fofo, bom e que precisa da ajuda delas, as coisas não são assim tão simples, não dessa vez. Luísa não pode
simplesmente acolher o garoto dentro de sua casa…
Gosto de como
isso ajuda a caracterizar a personagem da “Tia Luísa”, a megera malvada e
exagerada que deu escândalos traumatizantes até aqui. Dessa vez, ela age com a
razão e, pela primeira vez, não estava
errada. Ela ainda age da maneira correta ao escolher falar com Poliana a sós sobre o João, pedindo que ela o
mande embora… mas o João acaba escutando, e sai tão bravo quanto triste,
dizendo: “Não sou menino de rua!” Foi
de partir o coração vê-lo ir embora bravo com Poliana, dizendo que não é responsabilidade
dela achar um lugar para ele ficar, e embora fosse um momento TRISTÍSSIMO, eu
ri do João andando pela rua imitando a Luísa… “Não sei como a Poliana aguenta aquela tia chata! Tô melhor na rua
mesmo!” Enquanto isso, Poliana teme que o João não vá mais querer falar com
ela depois disso, e ainda se preocupa com
onde ele vai dormir naquela noite.
No entanto,
ela logo volta a se alegrar, e ensina o JOGO DO CONTENTE para o Antônio!
Um dos
núcleos mais gostosos de assistir é das crianças que agora formaram um
clubinho. A cada do Mário e do Luigi (ainda acho isso um máximo!) é
ENCANTADORA, e eu teria uma exatamente com a mesma decoração… e o quarto dos
garotos? Apaixonante. Gosto de como
Gael e Benício, em uma casa, e Mário, na casa ao lado, descobrem um sótão que conecta as duas casas, que provavelmente
foram construídas como uma só, no passado, e depois foi separada, mas esqueceram de separar o sótão. Ali em
cima, então, NASCE O CLUBINHO DOS GAROTOS. Além dessa trama do Mário, eu ainda
acho o Luigi UM FOFO, e todo esse seu empenho em “fazer arte” com os seus
filmes é encantador! O jantar com a família da chata da Yasmim, no entanto,
acaba sendo um verdadeiro desastre, e essa história de ela mentir sobre sua
condição ainda vai render muita coisa.
Tipo a
Mitchie em “Camp Rock”.
Também seguimos
acompanhando a vida complicada de
Débora e Marcelo, e eu continuo com a nítida impressão de que eles não são compatíveis, mas só não acho
que o “relacionamento” vai chegar ao fim porque a presença de Poliana, aos
poucos, deve suavizar um pouco a Débora e ensinar-lhes algumas coisas. Como
vimos no capítulo passado, a garota já causou uma grande impressão em Marcelo,
e nesse capítulo ela a descobre por acaso entre as fotos que tirou na frente da
Escola Ruth Goulart, onde ela apareceu… mas as diferenças entre Marcelo e
Débora são gritantes, e enquanto ele
está lá, todo empolgado com as suas primeiras aulas e determinado a “fazer algo
diferente”, Débora acha isso tudo um grande absurdo… mas Marcelo chega a um consenso sábio: “Você tem um jeito de pensar, eu
tenho outro. Vamos respeitar a escolha de cada um”.
Não tem outra
maneira de lidar com a Débora.
Uma família
que não me desce é a de Guilherme, coitado, e só ele se salva entre todos,
na verdade. A mãe é burra, o pai impondo cirurgias é babaca e extremamente
grosseira, e a filha ainda apoia tudo… enquanto isso, Mirela tem que fazer de
tudo para agradar a Dona Branca para que ela a deixe ir no samba daquela noite,
e eu estou adorando as cenas da Dona Branca, embora ela seja uma velhinha difícil
(!), porque ela captou exatamente o espírito da Mrs. Snow no livro original de
Eleanor H. Porter. A maneira como reclama de tudo, e a maioria das reclamações
é só uma fachada, tipo o doce que a Mirela comprou para ela e ela reclama e
reclama e reclama… não vejo a hora da Poliana aprender que é assim que ela se
comporta e levar todas as opções possíveis, só para deixá-la sem resposta… é uma das minhas cenas favoritas do livro!
Unindo essas
duas tramas, temos então o SAMBA daquela noite… Raquel se produz toda com uma
elegância em um vestido preto básico,
enquanto a Mirela se veste toda colorida e extravagante, em um vestido de
crochê, mas eu não posso negar que ela
ficou bonita. Alguns personagens
podem questionar, mas o crochê está de volta à moda! De todo modo, quando
chega ao samba, Raquel chama a atenção de Vinicius, que é apaixonado por ela,
mas é bem seca com ele – isso deve mudar quando, em algum ponto da novela, o
Vincenzo Richy tirar essa sua fantasia de “A
Feia Mais Bela” e revelar o cara bonito que verdadeiramente é… por ora, as
atenções estão voltadas ao Guilherme, e quando ele finalmente chega à festa, tanto Mirela quanto Raquel olham para ele
e exclamam: “É ele!” E como tira o
João nessa situação: “Égua!” Já sinto
as tretas.
Depois de ser
expulso da casa pela Tia Luísa, o
João acaba voltando até lá e escalando o muro no meio da noite, invadindo o
quarto da Poliana, e ela fica TÃO FELIZ em vê-lo… afinal de contas, parece que
ele não está bravo com ela! A cena é muito fofa, eles conversam no quartinho
escuro dela, que ela acha “maravilhoso”, e quando a Luísa chama a sobrinha, o
João se esconde depressa embaixo da cama… Luísa estava ali para falar com
Poliana sobre o João, novamente, e sobre como ela não pode fazer isso, de ficar
trazendo pessoas para dentro de casa, e também explica que não pode acolher o
João ali na casa, porque ele pode ter pais, e isso podia, inclusive, ser
considerado SEQUESTRO. Poliana entende, ou finge que entende para que ela saia
logo, e segura a mão da tia por um momento bem breve e bonito, até que a Luísa
tire a mão depressa das da sobrinha.
As cenas do
João e da Poliana são ótimas. Eles conversam,
ela fica toda curiosa sobre a JORNADA dele do Ceará até ali, e pede que ele conte
sua história, e ele começa a contar as suas histórias, cheio de marra e cheio
das mentiras, mas é absurdamente fofo. Também é INCRÍVEL como eles
apresentaram através de desenhos de cordel, enquanto João vai contando as suas
histórias e as suas invenções, que eu sinto que a Poliana sacou, especialmente
por aquela questão das “ondas no açude” e tudo o mais… de qualquer maneira,
Poliana se envolve, faz pergunta, e diz que as suas histórias são tão boas que
podiam ser escritas em um livro! Destaque também para a cena do “Eu sou macho, macho com X maiúsculo” e
o “Macho é com CH” dela, tão
inocente, com um sorriso amigo. Já sabemos que Poliana e João SERÃO UMA DUPLA E
TANTO!
Ao falar de
livros, Poliana comenta que a Tia Luísa tem vários
deles em seu escritório, e João a convence a descer lá para verem, embora seja muito arriscado. Mas vale a
pena pelo ENCANTO dele ao olhar ao seu redor e comentar: “Nunca vi tanto livro assim antes! É um mais bonito que o outro!” A
maneira como os olhinhos de João brilham quando se refere a livros ou à música
é EMOCIONANTE. Ali eles andam, conversam, olham livros, questionam títulos (“Esses autores parecem uns abestados, huh?”),
e Poliana lê um trecho de “Alice”
para ele. Depois, atrevidos até o fim, os dois acabam fuçando no computador da
Tia Luísa e, acidentalmente, abrindo um vídeo provavelmente gravado pelo “misterioso
amor do passado de Luísa”, e a professora Débora também está no vídeo… mas eles
não tem muito tempo para explorar
essa descoberta…
Afinal de
contas, Luísa acordou.
É meio apavorante vê-la abrindo aquelas
portas!
Que ganchão para a semana que vem, não?
ResponderExcluirEstão apostando que o Marcelo e a Luísa serão um casal, mas antes da novela saíram notícias dizendo que a Luísa vai se envolver em um triângulo amoroso junto com o Sr. Pendleton e o Afonso. Mas eu sigo achando que o grande amor do passado é o Marcelo, porque a Luísa teve uma reação não muito comum no primeiro capítulo, quando viu a Débora no palco do colégio. PRA MIM, a Débora roubou o Marcelo da Luísa (vilã?). O que acha disso?
Se eu fosse realmente fazer o tal compacto de no máximo 200 capítulos, em quais núcleos você gostaria mais que eu focasse?
Eu acho que é uma ótima teoria, tem grandes chances de ser mesmo o Marcelo... tanto que no vídeo que a Poliana e o João veem no computador da Luísa, também tem a Débora! Então é bem possível...
ExcluirAcho que ainda é impossível escolher núcleos, desculpa. Acontece que é muito começo de novela, todos os núcleos ainda tem MUITO potencial, e se for pra algum desandar e ficar chato e/ou sem sentido, ainda não é agora. Por ora, estou interessado em tudo... queria o SBT com compactos no sábado mesmo, seria perfeito, porque eles pegariam um pouco de cada e tal... enfim. No momento, ainda não dá para escolher nem descartar nenhum núcleo.
Bem, eu resumi o segundo capítulo em 31 minutos, focando apenas em dois núcleos, o principal, da Poliana, e o dos adolescentes (Mirela, Raquel, Gui, Vini e Jef).
ExcluirMas continuou longo, né? Tem que tirar mais algumas cenas, provavelmente, diminuí-las... mesmo escolhendo um núcleo, você não vai poder deixar todas suas cenas, e ainda mais na íntegra. E os demais núcleos? Crianças como o Luigi e o Mário podem vir a ser importantes, e como fica sua apresentação?
ExcluirBem, o Luigi É importante, estamos falando do amigo da protagonista. O Mário não me encantou tanto assim, muito menos o Gael e o Benício. A Lorena e o Luigi sim me encantaram. Outro núcleo que não me agradou nem um pouco foi o da Onze. Não sei, achei um pouco nada a ver a história do Sérgio e da Joana, nem a do Waldisney, que é o namorado da Nanci (foi mencionado?).
ExcluirAqui está a lista de personagens que REALMENTE merecem ganhar algum destaque: Poliana, João, Luísa, Marcelo, Débora, Antônio, Nanci, Branca, Mirela, Raquel, Durval, Lorena, Luigi, Kessya, Filipa, Yasmin, Guilherme, Vinicius, Jeferson, Sr. Pendleton, Afonso, Eric e Hugo. Está ótimo assim, pelo menos pra mim...
Gael e Benício ainda têm uma atuação bem fraquinha, o que não quer dizer que eles não possam melhorar, como as crianças de "Carrossel". Mário me encantou pela atuação, ele tem muita presença, mais do que qualquer criança de "Carinha de Anjo", por exemplo, e a sua química com Lorena é boa, e por algum motivo me fez pensar em DPA. A Onze ainda não sei bem a que veio, mas eu acho que tem BASTANTE potencial, me interessa o tema e tudo, precisamos ver como vai ser desenvolvido.
ExcluirImagino que o dono da Onze seja o Sr. Pendleton, porque citaram o Sr. Otto e nas chamadas o Dalton falou "o meu personagem é o Otto Pendleton"
ExcluirAh é? Então resolvemos parte do enigma :( Tava gostando do mistério! HAHA
ExcluirA Onze vai ser descartável se ficar paralela demais tipo Fred e Lurdinha em "Cúmplices de um Resgate", sabe? Mas tem potencial, espero que desenvolvam bem! E eu adorei o cenário, mas mais ainda a casa do Mário e do Luigi <3