A Usurpadora – O jogo de Paola Bracho

“Dios mío, sigue siendo el mismo monstro que era cuando la conocí en Cancún”

Paola Bracho é uma manipuladora dissimulada, mas a verdade é que seus planos só dão certo dependendo de a quem são endereçados. É muito mais fácil Paulina cair em seus jogos do que Carlos Daniel, que já está farto de todas as mentiras, por exemplo. Mas Paola não faz distinção. No cúmulo de sua falsidade, ela segue com “dificuldade para falar” e “sem andar”, mesmo depois de ter se curado de sua doença, e chama a Vovó Piedad para pedir-lhe perdão, e liga para Carlos Daniel, pedindo que ele a escute, sem dizer nada, e fala uma série de coisas, que começam com um forçado “Yo… te quiero”, e então não para mais por um longo tempo. Mas, como eu disse, Carlos Daniel nem a escuta. Ele solta o telefone e a deixa falando sozinha, e quando ela finalmente se dá conta disso, EU RIO! “Carlos Daniel, ¡te estoy hablando! ¡Carlos Daniel!”

Carlos Daniel está numa fase de exaustão em relação a Paola Bracho. Ele diz que a odeia tanto que lhe faz mal. Ela, no entanto, está furiosa, nas não aceita perdê-lo, e decide converter-se em sua sombra, e diz que “ele não vai poder se livrar dela, nem se quiser”. Quando Carlos Daniel e Paola estão frente a frente, ele diz verdades como “Entre tu hermana Paulina y tu hay la misma diferencia que entre um ángel y um demonio”. E ela ri, antes de perguntar “qual irmã ele prefere”, como se já não soubesse a resposta. Independente de sua resposta, no entanto, ela é firme ao dizer que ELA É SUA ESPOSA. Gosto da atitude dele, firme, dizendo que “em sua casa não há lugar para ela”, e ainda que ela consiga se infiltrar novamente na Casa dos Bracho, ao menos Carlos Daniel não está mais cego por suas mentiras, e não vai deixar que a vida de Paola seja como ela quer.

Paulina, por sua vez, recebe de Paola uma “proposta”: ela diz que se seguir inválida, ela voltará para a casa, mas caso se cure, ela desaparece. Naturalmente, não há um pingo de verdade nessa sua proposta, e Carlos Daniel se revolta dizendo que ela já pode falar normalmente, portanto já pode testemunhar em favor de Paulina – no entanto, Paola é dissimulada, faz o jogo de “vítima”, e deixa muito claro para eles que, apesar de tudo o que ela disse ser mentira, ela pode convencer as pessoas no tribunal de que está dizendo a verdade e de que “Paulina a obrigou e a chantageou”. Esse é um grande problema. Ainda assim, com Paola tão descarada em relação às suas intenções, Paulina segue, de certa forma, defendendo a irmã e recusando qualquer tipo de defesa que seja contra Paola. E o julgamento acontecerá dentro de uma semana!

E não há quem convença Paulina a entregar o diário de Paola que escondeu!

Eventualmente, Paulina abre o olho em relação à irmã, mas não é o suficiente para que deponha contra ela. Paola lhe liga mandando que ela convença Carlos Daniel a aceitá-la de volta na casa; do contrário, ela a afundará para sempre na prisão. “Dios mío, sigue siendo el mismo monstro que era cuando la conocí en Cancún”. Paulina tenta apelar para a razão de Paola, diz que tem em sua posse um diário que pode arruiná-la, e também para o sentimento, pelo fato de “ser sua irmã”, mas nada é o suficiente. Paola a acusa de ter roubado sua família, embora não tenha roubado nada, e então a expulsa do quarto aos GRITOS, dizendo que não há mais nada que as duas precisem conversar, e nomeando a relação das duas a partir de agora: ELAS SÃO INIMIGAS. É tão declarado que Paola faria tudo contra Paulina, mas Paulina é boa demais para ir contra a irmã.

Infelizmente.

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