As Aventuras de Poliana (2018) – Poliana muda de quarto!
“Você é mesmo igualzinha à sua mãe!”
Que a Tia
Luísa já está muito diferente do que quando começou “As Aventuras de Poliana”, todos nós já sabemos, e com essa mudança
rápida que nos mostrou depressa que ela é
uma boa pessoa, eu estava mesmo me perguntando quando essa mudança de quarto aconteceria. É algo que
também acontece eventualmente em “Pollyanna”,
embora demore mais, mas ia ser forçado
deixar a Tia Luísa, a versão da novela, mantendo a sobrinha naquele sótão por
muito tempo… afinal de contas, tinha goteira em cima da cama, estava todo úmido
e, agora, também tinha percevejos no colchão! Depois de uma noite terrível em
que Poliana passa o tempo todo se coçando
(e chega a dize que “não quer mais dormir
naquele quarto”), Luísa descobre os nojentos percevejos por todo lado e a
leva embora dali imediatamente: ela não pode continuar dormindo ali.
Um dos
momentos mais bonitos da novela foi a própria Tia Luísa cuidando da Poliana
depois de todas aquelas picadas de percevejo, ao invés de mandar que alguma
outra pessoa o fizesse. É Nancy quem traz a pomada fedida (que os amigos mais
tarde reclamarão, na escola), mas é a Luísa quem cuida da sobrinha, e a cena não
poderia ter sido mais fofa! Quando a Poliana diz: “Tia, até que tem um lado bom em ser picada por percevejo! Você cuidando
de mim com tanto carinho”, então, eu me derreti todo e fui às lágrimas. Assim
como a própria Luísa ficou toda comovida, com um sorriso contido, muito mais
presente no olhar do que nos lábios (a atuação tocante de Milena Toscano fará
falta!), e mais linda do que nunca… na
verdade, ela ama a Poliana, e no fundo ela já sabe disso. Tanto que a leva
para o seu novo quarto: O QUARTO DE ALICE!
A emoção de
Poliana quando a tia conta que o quarto em que ela vai dormir agora é o antigo
quarto de sua mãe é comovente. Os olhinhos
brilham cheios de lágrima, e eu me arrepiei inteiro! Ela abre caixas com as
coisas antigas da mãe, e o mais bonito de tudo, no fundo, não é a emoção da Poliana ao viver isso tudo, mas a emoção
de Luísa ao assistir à sobrinha assim tão feliz.
Poli abraça a tia, a agradece, diz que “está muito muito feliz”, mas diz isso
tudo enquanto chora, lágrimas emocionadas e sinceras, e a cena é um momento
ESPETACULAR. Como vários outros que
envolvem o quarto, como a Tia Luísa a assistindo dançar a música do “Jogo
do Contente” e se emocionando, ou mesmo quando ela vem ao quarto e a Poliana já
está dormindo, e ela lhe dá um beijinho, carinhosa, comentando que “ela é
igualzinha à mãe”. Momentos emocionantes.
E a semana
foi CHEIA deles! Gostei muito da cena em que Luísa sai com as amigas, por
exemplo, e eu acho que ela, Cláudia e Joana têm uma química fascinante e
precisam muito ter mais cenas juntas! Elas se amam e representam exatamente o que é a amizade verdadeira: A MESMA, MESMO DEPOIS DE
TANTOS ANOS! \o/ Adoro ver a Luísa sorrindo, mudando, e AMEI o “jogo” da “Colherada
do Consolo” (ou algo assim), no qual ela acaba se abrindo em toda essa confusão
do Marcelo ter se casado com a Débora e tal… para completar, na hora de ir
embora, ela realmente reencontra o
Marcelo, e eles conversam brevemente, uma
conversa dolorosa para ela. “Para, chega! Eu não quero ouvir sua história de
amor com a Débora! Você fez suas escolhas… e eu tive que aceitá-las”. Ainda
há mistério em relação ao motivo de ela ter “fugido” depois daquela “noite
incrível” há alguns anos, mas grande parte do mistério está solucionado, eu acho.
Amei o “Então podemos ser amigos?” “Não”.
Ela estava
CERTÍSSIMA!
Nós não somos
amigos de pessoas que amamos e não podem estar conosco.
Dói demais.
Outros extras
que eu gostaria de comentar da semana é o Sr. Pendleton escutando uma música
cantada por Alice (ah, como eu AMO a voz de Kiara Sasso, embora escutá-la, para
mim, sempre me remeta à Jeanie, de “Hair”,
que eu AMO DEMAIS!) e O JOÃO INDO TRABALHAR NA PADARIA. Tudo acontece por causa
de uma confusão que acaba em sequestro e pedido de resgate pelo Feijão, e ele
rouba 100 reais da padaria para recuperar o amigo, sem sucesso. Depois disso, o Durval o perdoa ao confiar nele e na
história que está contando para se justificar, mas diz que ele precisa pagar a dívida de alguma maneira. O mais legal é que o
João fica LINDINHO de uniforme da “Ora Pães Pães”, consegue trazer um montão de
clientes para dentro, com o seu jeito carismático e pra frente, e o Durval ainda
é todo protetor, assumindo-o como sua responsabilidade.
O Durval é UM PAIZÃO, mesmo de quem não é
seu filho.
<3
Uma trama
importante que se encerra com a mudança de quarto é O LANCE DA CHAVINHA. Poliana
e João se aventuram em uma caça ao tesouro com pistas em caixas de fósforos, um
jogo criado por Alice há muito tempo, mas acabam não chegando a lugar nenhum… não até Poliana descobrir mais caixinhas de
fósforo no antigo quarto da mãe e formar um mapa que a leva até “a” caixinha.
Ela não tem como abri-la, no entanto, porque a perdeu na escola há algum tempo,
mas felizmente o Antônio tinha uma guardada, que pertencera a Luísa e que ele não
jogou fora quando a encontrou no meio de outras coisas que Luísa tinha mandado
jogar há alguns anos… assim, mesmo depois que Filipa jogou a chavinha em um
bueiro (!), Poliana teve como abrir a caixinha de sua mãe, e são momentos muito
bonitos que se seguem de Poliana e Luísa.
“Muito obrigada mesmo, Antônio, vou abrir
com a minha tia”
Poliana corre
pela casa chamando a tia sem encontrá-la, e então decide abri-la sozinha em seu
quarto. Logo em seguida, no entanto, Luísa aparece perguntando “o que foram
todos aqueles gritos”, e Poliana a convida: “Vem
ver junto comigo!” É uma variedade de coisas que Poliana tira de dentro da
caixinha com toda a emoção do mundo, feliz com tudo. A cena é bonita de ambos
os lados: Poliana feliz e infantil, tirando tudo afoitamente; Luísa silenciosa,
mas muito próxima de sorrir, visivelmente emocionada. São cartas, objetos de
valor sentimental, uma fita que pertenceu a seu uniforme de balé… e ainda tem a
história da bonita correntinha de coração que Luísa deixa de presente para
Poliana… a maneira como essas duas estão se conectando é linda, e Luísa já é
uma nova mulher por causa da chegada da sobrinha! E nós só queremos que ela possa ser feliz novamente!
Eu não lembrava que a Poliana mudava de quarto no livro, deve ser por que eu li o livro em 2013 e eu lembro vagamente dele, bom, eu gostei dessa semana, nada me chateou e a novela segue firme e consistente, mas os 500 capítulos(que se provavelmente se tornarão em 700)ainda estão prometidos e fico pensando como a Íris e o SBT irão fazer quando a novela ter mais de 100 capítulos, será que vão fazer que nem fizeram em Chiquititas?quando colocaram clipes e flashbacks para encher linguiça e enrolaram muito a novela, bom, é só esperar, tomára que até lá, a Íris conserte a personalidade da Poliana, que está bem menos otimista que a do livro, por que pra uma novela que ensina o público infantil à ser mais otimista e a protagonista estar desse jeito, é lamentável. P.S: o remake de Cúmplices de um resgate será reprisado em agosto, o que você vai fazer quando a novela for reprisada? Eu particularmente não irei assistir, vi a novela em 2015 pra 2016 e não irei ver a novela de novo.
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