Humans 3x02 – Episode 2
Sobre esse episódio: LEO IS AWAKE! \o/
Eu gosto
muito dos rumos grandiosos que “Humans”
começa a tomar em sua terceira temporada. Desde o “Dia Zero”, Synths de Olhos
Verdes despertaram no mundo todo, e enquanto eles estão sendo “substituídos”
por Synths de Olhos Laranjas, aqueles sencientes tentam sobreviver em meio a um
ódio crescente de humanos contra eles – um ódio também crescente da maioria
deles contra humanos, por sinal. É o caso de Agnes, que questiona a “liderança”
de Max, e embora ela até tenha certa razão, ele também tem, e ela, em toda sua
impetuosidade, agiria mais por impulso do que racionalmente, a longo prazo. O episódio
traz vários momentos memoráveis, dentre eles destaco a Mia se passando por
humana (ela é mesmo sensacional!), e
o Leo acordando, porque era o que eu, particularmente, mais queria ver desde
que a temporada começou!
Laura recebe
Stanley, um novo Synth de Olhos Laranja, para trabalhar para ela, e não pode
negá-lo. Tudo bem, ele tem uma bunda e tanto (!) e é capaz de fazer algumas
coisas que a Anita não fazia, como desligar o alarme de incêndio e fazer as
compras online em questão de alguns segundos,
mas não é viável para Laura ter um
Olho Laranja ao seu lado se ela defende Olhos Verdes e a integração entre
humanos e sintéticos. De qualquer maneira, agora ela precisa se preocupar com
outras coisas, como a intolerância contra ela quando sai para se divertir com a
sua família, por exemplo, e o tal de Neil Sommer, que parece apoiá-la naquela
reunião importante, quando diz que pesquisas indicam que 60% das crianças de 10
anos são afetadas psicologicamente ao ver familiares adultos sendo violentos
contra synths, mas ele não é “bom” de todo. Ele
esconde alguma coisa.
Alguma coisa a ver com o “Projeto Basewood”.
Niska, a
nossa ADORADA Niska, é quem salva Leo de forma muito prática, e a felicidade
que senti ao vê-lo acordar não pode ser expressada em palavras, não com
precisão. Mia e Max estão discordando bastante a respeito de como fazer as coisas,
e Agnes está ameaçando fazer um motim para tirar Max da liderança, porque está
oficialmente se voltando contra humanos, então nem Mattie nem Leo estão mais
seguros na base com os synths. Assim, depois que Leo acorda, com uma recuperação
surpreendentemente rápida, pelo jeito, e tem ótimas cenas com Mattie (eu já
disse que tenho uma quedinha eterna por Colin Morgan, certo?), Max pede que
eles vão embora – e, embora esteja fazendo isso para protegê-lo, eu estou muito decepcionado com Max. Ele se
tornou frio, distante, e a carinha de Leo quando Max não quis se despedir
adequadamente dele…
Que dó!
Mia e Niska
formam uma dupla e tanto. As duas saem da base para atender a um pedido de
ajuda de quatro sintéticos, escondidos em uma cabana na praia, e elas conseguem
ajudá-los graças à brilhante atuação de Mia como humana (!), mas esse é um caso
quase que à parte, e o destaque vai para as conversas das duas. Niska quer
encontrar o responsável pelo bombardeio na lanchonete, aquele que colocou a
vida de Astrid em perigo, em busca de
vingança, para que então possa viver tranquilamente com sua namorada. Mia,
por sua vez, aconselha cuidado, e eu achei muito sábia aquela sua leitura da
situação dos sintéticos: eles não podem se reproduzir, e seus corpos são
finitos, o que quer dizer que dentro de 50 anos, aproximadamente, eles estarão “extintos”,
e eles não têm nenhum plano a longo prazo… e
isso definitivamente é algo em que se pensar.
Por fim, devo
dizer que gosto cada vez mais das cenas de Beatrice com Sam. Acho que ainda
falta muito a Sam para que possa, de fato, passar-se por humano, mas ele está
fazendo o seu melhor. Os dois primeiros episódios da temporada trazem poucas
cenas dos dois, mas são cenas interessantes e instigantes… ela está tentando
mantê-lo em segurança contra a Qualia, e acha que não há lugar melhor no mundo
para fazê-lo do que em uma comunidade livre
de sintéticos. Afinal de contas, ninguém nunca os virá procurar ali. Quer dizer,
isso se eles não foram denunciados, é claro. Por isso, “Humans” nos enche de tensão quando Joe encontra Beatrice e a segue,
e ela não tem alternativa a não ser autorizar a Sam que lhe diga a verdade: “Hello, Joe. My name is Sam”, ele diz,
depois de tirar as lentes de contato e revelar seus olhos verdes de synth.
Só espero que
Joe não conte a ninguém.
Mas acho que temos um bom plot a desenvolver
aqui!
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