Legion 2x08 – Chapter 16
“And now we
come to the most alarming delusion of all. The idea that other people don't
matter. Their feelings. Their needs. Imagine a cave where those inside never
see the outside world. Instead, they see shadows of that world projected on the
cave wall. The world they see in the shadows is not the real world. But it's
real to them. If you were to show them the world as it actually is, they would
reject it as incomprehensible”
O episódio
serviu mesmo para aqueles belíssimos planos visuais do deserto e da infinita
caminhada de Syd e David, e a representação do MITO DA CAVERNA, de Platão, em uma
daquelas sequências teóricas que fazem
cada episódio valer a pena… no mais, no entanto, eu sinto que caminhamos e caminhamos e não chegamos a
lugar nenhum – mais ou menos como está acontecendo com David Haller ao
caminhar pelo deserto em busca do corpo de Farouk, sem saber exatamente qual é
seu plano ou como atingir seu objetivo. Ele já não conta mais com a ajuda da
Syd do Futuro, e com o Monge morto, ele precisa encontrar sozinho o corpo de
Farouk e decidir o que fazer: vingar-se pela morte da irmã e destruí-lo, ou
ajudá-lo para garantir a prevenção do fim
do mundo, como a Syd do futuro anunciara quando veio pedir a ajuda de
David, mais cedo na temporada?
Ptonomy está
mais conectado com a mente do Almirante Fukiyama do que nunca, e eu adorei a
maneira como tudo foi apresentado, mesclando o orgânico ao sistema binário das
máquinas, em planos a la “Matrix”,
apaixonante – e sobrevivendo de alguma maneira na memória do “computador”,
Ptonomy consegue comunicar-se com David para contar-lhe onde pode encontrar o
corpo de Farouk: LE DÉSOLÉ. Ou seja, no
deserto, como já sabíamos. Assim, David tem um plano, seja ele qual for, e ele envolve Lenny, por exemplo. Para
Syd, ele apenas deixa um recado, em que diz que “saiu para matar o monstro”, e
enquanto ele anda exaustivamente pelo deserto, e Farouk também anda carregado
por lá, em direção ao monastério que se move (?), onde o seu corpo está
enterrado, Syd decide que quer ir atrás
de David.
“Love is what we have to save if we're gonna save the world”
A caminhada
de David é infinita, e segundo o
próprio Farouk, ele andará o resto da vida sem sucesso pelo deserto, “a não ser que desvende o segredo”.
Gosto de como David não está sozinho, conforme planejara, mas recebe a ajuda de
Syd (“I'm... on your side! Asshole!”),
que chega toda f*dona, bate nele e o ajuda na busca pelo monastério… ao invés
de chegar nele, no entanto, os dois chegam a versões deles mesmos, mortos há
muito tempo, abraçados, transformados em meros esqueletos, e então o episódio
termina em um gancho para o próximo, e a minha infeliz sensação foi de que o episódio foi inútil. Não chegamos a
lugar algum, a não ser a definição do MITO DA CAVERNA, como eu disse, que foi,
como todas essas de fundo branco, uma sequência brilhante. Ela vem só quase ao fim do episódio, e eu estava mesmo me perguntando
se não teríamos nada assim.
Felizmente,
ali estava!
Mas o episódio? Senti falta de algo.
“Now what if, instead of being in a cave, you were out in the world, except
you couldn't see it. Because you weren't looking. Because you trusted that the
world you saw through the prism was the real world. But there's a difference. You
see, unlike the allegory of the cave, where the people are real and the shadows
are false... here other people are the shadows. Their faces. Their lives. This
is the delusion of the narcissist, who believes that they alone are real. Their
feelings are the only feelings that matter because other people are just
shadows, and shadows don't feel. Because they're not real. But what if everyone
lived in caves? Then no one would be real. Not even you. Unless one day you
woke up and left the cave. How strange
the world would look after a lifetime of staring at shadows?”
Será que “Legion” tá ficando “abstrato demais”
para ser aproveitada?!
O episódio foi meio "Alucicrazy": citando nossa maravilhosa Nazaré (risos). Mas foi um Alucicrazy meio não entendi nada mesmo. O que foi esse episódio? Não saberia responder, ao menos aprendi um pouco sobre o MITO DE PLATÃO, kkkk.
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