[Season Finale] Lost in Space 1x10 – Danger, Will Robinson
“Friends,
Will Robinson”
QUE FINALE INCRÍVEL! Já estou
ansioso pela segunda temporada, embora deva demorar um pouco. “Lost in Space” conseguiu conduzir
maravilhosamente sua trama e culminou em um episódio final envolvente e repleto
de tensão e reviravoltas, em que, a cada momento que achávamos que as coisas
“iam ficar bem”, alguma coisa acontecia e mudava
tudo. Gosto de como o episódio deixa um cliffhanger
bacana para a próxima temporada, mas ela encerra parte da trama ao tirá-los,
por exemplo, daquele planeta misterioso ao qual, como a Maureen disse, “eles
nem deram um nome”. Assim, embora ainda tenhamos a Dra. Smith na Jupiter 2, a
próxima temporada poderá explorar outras tramas e outros cenários, e deve ser
tão empolgante quanto esse primeiro ano… e
algo me diz que estamos no planeta natal dos Robôs, e isso é meio apavorante.
Falando nos
Robôs, é muito triste quando Judy e Maureen chegam à Jupiter 2, com a Dra.
Smith e o Robô, que agora obedece às suas
ordens. Will tenta falar com ele, tenta mandar que ele prenda a Dra. Smith,
por exemplo, mas agora ele não o conhece
mais. E Will Robinson até tenta falar com ele, fazê-lo lembrar da bola de
beisebol, por exemplo, mas sempre sem sucesso, e quando ele diz aquele “It’s not my friend!”, nosso coração se
parte um pouquinho, porque assim como o Robô mudou, Will também o chamou de
“it” ao invés de chamá-lo de “he”, algo que não passa despercebido. Enquanto
isso, John Robinson e Don West continuam vivos, com apenas duas horas de
oxigênio restante, mas vivos, e isso
é o que importa! E eles também sabem, graças à mensagem de Will, que eles têm
combustível e uma maneira de deixar o planeta morinbundo.
As primeiras
naves já partiram, e restam 88 minutos até a partida da Resolute, mas ao invés
de ir diretamente para ela, eles precisam salvar John e Don no meio do caminho.
A decolagem é repleta de tensão, conta até com a erupção de um vulcão, e por
algum motivo a gravidade continua trabalhando dentro da nave, mas eles estão em órbita. E quando quase
parece que tudo vai ficar bem, Victor Dhar, da Resolute, manda uma mensagem
dando um prazo para que eles cheguem até eles: 63 minutos é o quanto podem
esperar, por causa do buraco negro, e então precisarão partir. Mas Maureen não está disposta a deixar John
para trás, ainda que a nave diga que “não há combustível o suficiente” para
resgatar John e depois ir para a Resolute. Por um momento, eu fiquei TENSO
com a possibilidade da Dra. Smith fazer algo para impedir esse resgate.
Mas se a Dra.
Smith é esperta, os Robinsons também são!
Então,
Maureen é GENIAL ao ameaçar derrubar a nave por tempo o suficiente para o robô
fazer de tudo para proteger sua mestre (“Danger,
Dr. Smith”), prendendo-a em uma sala, o lugar mais seguro das Jupiters,
projetada por Maureen para proteger
seus filhos. Não tem como ela sair de lá, não a tempo de impedir o resgate de
John, pelo menos, e é reconfortante ver a coragem impassível de Maureen ao
enfrentá-la, mesmo com o Robô ameaçadoramente socando o vidro para libertá-los.
Então, com a Dra. Smith presa, Will e Maureen compartilham um momento bonito e
triste, no qual ele descobre que não passou no teste para estar ali, e John
tenta fazer Don West chorar, para que possa reabrir os olhos e conectar os fios
certos que vão mostrar para a Jupiter onde eles estão, para serem resgatados… é lindo como o John consegue fazê-lo chorar,
falando dos filhos.
“I wish I had a father like you”
<3
A breve conversa
que acontece quando a Jupiter enfim localiza John e Don West é emocionante, mas
o momento dura pouco, porque Maureen precisa atirar o arpão de resgate mais
cedo do que o planejado, porque as
batidas no vidro cessaram, o que quer dizer que a Dra. Smith está livre. Assim, temos uma sequência alarmante em
que Maureen faz de tudo para proteger os filhos, enquanto Will Robinson tenta
acordar o Robô e fazê-lo se lembrar da amizade deles (“It’s me. It’s Will Robinson. And we’re friends!”), sem sucesso.
Mas Maureen, como uma mãe admirável, faz de TUDO para proteger o filho, até
nocautear um Robô praticamente invencível… mas depois que ela parece tê-lo
vencido, jogando-o no espaço, ele reabre a rampa para entrar novamente na nave
e, dessa vez, ELE NÃO ESTÁ SOZINHO. São
dois robôs, e no modo #matar.
Mas a AMIZADE
de Will e o Robô ao longo da temporada é importante
para esse momento e essa finalização… quando Will está correndo perigo de
sufocar graças a um buraco em seu traje que faz o oxigênio escapar, o Robô se
lembra dele (“Friends, Will Robinson”),
e então faz de tudo para salvá-lo, lutando contra o outro Robô em uma trilha
sonora épica e uma batalha intensa
que termina com o sacrifício do Robô, ficando no espaço com o outro, só para
que possa manter Will Robinson em segurança… assim, a principal vantagem da
Dra. Smith se foi, e agora é o momento de Will “passar no teste” que não
passara outrora (“De que adianta me
proteger a vida toda se eu não posso crescer para proteger você?”), saindo
da Jupiter e salvando a vida de todo mundo, fechando a rampa por uma manivela
externa, contendo o oxigênio dentro da nave.
Depois,
quando ele está à deriva, John o salva, com um segundo arpão disparado. Então, parece que enfim tudo vai ficar bem.
Todos estão à salvo, todos os Robinsons e Don West, mas infelizmente a Dra. Smith ainda está viva, e fazendo um
discursinho dissimulado de arrependimento e redenção, no qual, felizmente,
Maureen não cai (“There is no way I’m
letting you out again!”). Quando eles não sabem mais o que fazer, mas ficam
felizes por estarem juntos, eles veem a Resolute voltando para buscá-los, o que
quer dizer que, no fundo, o Victor não
era assim tão ruim. Mas a Resolute não tem tempo de chegar até eles… a
“tecnologia” dos robôs toma vida e impulsiona a Jupiter 2 para um lugar
distante de todos, com um visual belíssimo, mas potencialmente mortal… o cenário que o Robô desenhou no chão, lá no
começo da temporada.
“Where is here?”
“Danger”
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