Turma da Mônica Jovem (2ª Fase, Edição Nº 17) – Mistério Submarino
“CAPÍTULO 1:
20 MIL LÉGUAS SUBMARINAS. “Muitos chamam
o espaço cósmico de ‘Fronteira Final’. Talvez até seja verdade. Mas também é
verdade que não acabamos de explorar nosso próprio planeta. Ainda não conhecemos
todos os lugares da Terra. E de todos esses lugares, aquele que ainda esconde
mais segredos… é o fundo dos oceanos!”
Bem, uma
edição que começa com referência tanto a “Star
Trek”, com o lance de “Fronteira Final” (chega a ARREPIAR só de pensar
naquela abertura de 1966!), quanto a Júlio Verne, com as “20.000 Léguas Submarinas”, já me faz sorrir em suas primeiras
páginas. Ainda não chegamos ao nível de “Portal
das Trevas”, e acho que “Turma da
Mônica Jovem”, atualmente, tem que penar muito para isso, mas também não foi
uma edição sofrível como “Influenciadora
Digital”. Acho que o grande problema atual é a ausência de sagas. “Mistério Submarino” tem uma trama bem bacana e cenários LINDOS e
interessantes a serem explorados, e seria algo que gostaria de acompanhar
dividido em mais partes… deixar todo esse suspense do mistério do bichinho fofo
que a Magali vê e que tão claramente está pedindo ajuda para nos prender de uma
edição a outra…
De todo modo,
a Turma da Mônica está indo para uma excursão a ANTILLIA, uma imensa e bela
cidade submarina – para o desespero do Cascão. Mas, de algum modo, a culpa é
dele (!), porque foi ele quem deu a ideia daquele “Super-Poderoso Latão de Lixo”,
lá na TMJ #9, e essa excursão é o prêmio para o grupo vencedor… a edição nos
relembra constantemente que, agora, “o Cascão toma banho”, mas ele acha que
está passando dos limites quando topa
ir a uma viagem que o deixa cercado de tanta
água assim. Ainda é uma cidade de vidro! Para ele, “um desastre esperando
para acontecer”. Chegando à cidade, conhecemos a Doutora Madalene, responsável
pela descoberta da “cianita”, o milagroso mineral que está revolucionando as tecnologias, e Newton, o assistente que é o guia
dos “jovens cientistas” nessa viagem e mostra toda a cidade.
A estrutura é
fascinante, mas existe um mistério perturbador rondando tudo. Magali é a
primeira a ver um animalzinho diferente, desconhecido, e absolutamente fofo. Toda
vez que ela pensa em mostrá-lo para alguém, ou mesmo fotografá-lo, ele
desaparece, e não há nenhum registro dele
nas câmeras. Mas ele é inteligente, e se comunica com Magali, tentando dizer alguma coisa. Isso perturba
Magali, a ponto de ela perder o apetite (!), e um tom muito mais sombrio toma conta da edição. Percebemos
que Madalene não pode ser uma boa pessoa
pela maneira como ela adora o capital.
Ela fala sem parar de “crescimento” e de “riqueza”, e parece bastante maluca nessa ideia de acumular dinheiro,
poder e transformar Antillia em uma verdadeira “nação submarina”. Ela também
tem olhos maldosos, e a maneira como
estão sempre tentando afastar a atenção de Magali do animal!
Óbvio que havia segredo escondido.
O “Mistério Submarino”.
Durante um
mergulho (é um grande feito para o Cascão!), Magali revê o seu novo amigo, e
quando ele tenta levá-la para a grande abóbada que Newton não contou o que era,
drones o atacam e ele some novamente. Depois disso, ela não pode mais ignorar o
que sabe, independente do que lhe digam, e sai, com a ajuda dos amigos, para
investigar a “área restrita”, descobrindo muitos outros animais como o Fofinho,
chamados “Cianodontes”, e eles descobrem que a tal “cianita”, o milagroso
mineral, é extraído do corpo desses animais, em uma crueldade sem tamanho… que dor vê-los sofrendo daquela maneira,
amarrados e tristes. Newton não era um grande vilão, afinal, realmente não sabendo de nada – Madelene
fez tudo sozinha. Os jovens conseguem salvar essa espécie nova, e destroem os
planos de Madelene com a sua própria tecnologia.
O que é
ironicamente divertido.
E pensar que, como eles dizem, coisas
similares acontecem na vida real!
L
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