A Usurpadora – Carlos Daniel é baleado!
Carlos Daniel tenta recomeçar sua vida.
Toda a
sequência do retorno de Paola Bracho à casa é repleta de nuances. Além de ninguém estar feliz com a sua presença,
ela ainda intensifica a má experiência fingindo que ainda está doente e que
precisa de uma cadeira de rodas, quando tudo, há muito tempo, não passa de
encenação. Rodrigo chega a pedir que ela não volte, e Carlos Daniel, vendo que
não poderá mais impedir que Paola Bracho entre na casa, vai até Paulina
Martínez e pede que, ao menos, ela também
volte, mas a resposta é não. Então, pelo bem de seu filho, Carlos Daniel pede
que ela ao menos cuide de Carlitos, que
passa a morar com ela por um tempo. Paulina teme que, ao vir visitá-lo,
Carlos Daniel vá criar com ela uma intimidade que “não deveriam ter”, mas ela
acaba aceitando cuidar de Carlitos. E não
só, também aceita o AMOR de Carlos Daniel, e eles compartilham um beijo.
Com iniciativa
dela…
ENFIM! <3
Não que tudo
vá ser maravilhoso de agora em diante. Não
enquanto Paola estiver presente para incomodar. Carlitos passa pouco tempo
morando com Paulina, e então, cansado de não poder viver um amor DE VERDADE com
a mulher que ama, Carlos Daniel “arma novos planos”: decide mandar Carlitos
para um colégio interno, se divorciar e recomeçar a vida, e pede que Paulina se
afaste deles. É muito triste. E é
muito triste porque Carlos Daniel não
está bravo, ele está emocionado e melancólico ao dizer que quer que ela
seja feliz, e ao pedir que ela se case. Por longos segundos, em um suspense
crescente, os dois se olham, a tensão no ar, ambos querendo dizer outra coisa diferente do que suas bocas dizem.
Mas não colocam para fora. De olhos vermelhos, marejados, ele diz que a AMA, e
ela diz que “ele sabe que ela também o ama”, mas o amor é “proibido”.
Embora não deve ser.
De todo modo,
eles se despedem. É um ADEUS. Doloroso.
Como vimos
acontecer em outras novelas de Inés Rodena, como no fim de “Marimar”, em que a protagonista quase se casa com outro homem que
não Sérgio Santibañez, Paulina Martínez recebe uma proposta de casamento de
Edmundo Serrano, e ela diz que nunca vai
mentir para ele, e por ora eles vão começar sendo amigos. E, aos poucos,
eles se aproximam, mas as coisas mudam quando uma briga entre Willy e Carlos
Daniel na fábrica acaba em UM TIRO. Primeiro Carlos Daniel bate em Willy, mas
Willy traz uma arma, atira no cunhado e foge. Carlos Daniel acaba no hospital
e, preocupada, Paulina vai até lá para vê-lo, e é então que ela começa a se
afastar de Edmundo Serrano, mesmo antes de poder realmente se aproximar dele. E por mais que tente se afastar da
Família Bracho, o destino continua sempre colocando Paulina em seu caminho.
Ela sabe que,
agora, ela precisa se encarregar da fábrica ao lado de Rodrigo, porque Carlos
Daniel precisa descansar. O irmão, por sua vez, sugere que Carlos Daniel viaje,
e diz que, assim, Paola não terá mais motivos para ficar na casa. Então, ele vai mesmo embora, por tempo
indefinido. De sua nova vida, um dos telefonemas mais lindos da novela
acontece quando ele liga para Paulina e diz que não para de pensar nela, que
sente sua falta, totalmente apaixonado e querido, e ela diz que ele precisa
esquecê-la, que precisa tentar, que precisa conhecer outras mulheres. Ele não gosta de ouvi-la dizer isso, e ela segura
as lágrimas para manter sua voz firme, e
por fim ele diz que vai atender ao seu pedido. Depois de desligar, no
entanto, ela diz que “é tudo mentira”, o chama de “amor mío”, mas diz que precisa ser assim. Doloroso vê-la
sofrer, e vê-lo tentar se envolver com Isabel ainda pensando apenas em Paulina.
Por que o amor tem que ser tão complicado?
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