A Usurpadora – Mais um retorno de Paola Bracho


O cúmulo da dissimulação.
Paola Bracho insiste em retornar para a casa de seu marido, Carlos Daniel. Ela diz que aquela é sua casa, e que ele ainda está casado com ela, mesmo que todos já tenham tido repetidamente que ela não é bem-vinda lá. Até a Paulina, em toda a sua bondade (às vezes até exagerada!), já disse à irmã que era melhor que ela não voltasse, porque seria infeliz na casa. Mas não importa. Quando Paola Bracho toma uma decisão, não há quem a faça mudar de ideia, por isso ela está determinada e já anunciou: NO SÁBADO, ELA ESTARÁ DE VOLTA. Infelizmente, a lei ainda a protege nesse caso. Gosto muito da Vovó Piedad dizendo que a “Sra. Bracho” é ela e que Paola não mora ali há muito tempo (!), mas na teoria ela pode retornar e ninguém pode tirá-la de lá. E, para completar a figura, Paola ainda voltará fingindo que precisa de uma cadeira de rodas.
Dissimulada.
Carlos Daniel não podia recebê-la pior, mas é o tratamento que Paola merece, depois de tudo. Depois de ter abandonado a família (como ele diz) e colocado outra mulher em seu lugar, e depois ter reforçado o sofrimento tirando Paulina do meio deles, depondo contra ela no tribunal. Eu gosto da intensidade com que Carlos Daniel enfrenta Paola, muito bravo, e devo dizer que Fernando Colunga estava, provavelmente, mais lindo do que na novela inteira! Mas talvez o mais legal mesmo seja Paulina falando com a Paola, dizendo que “na casa só há ódio contra ela, e que não é bom que ela retorne”. Às vezes até nos perguntamos qual é toda a intenção de Paola, no fim das contas, mas entendemos que ela não aceita perder ou ser substituída por Paulina, agora que ela está de volta… e ela quer conquistar Carlos Daniel para fazer a irmã sofrer.
Embora isso ela não vá conseguir.
Assim como prometera, Paola Bracho retorna à casa, e os climas se tornam tensos. Piedad a chama de cínica e é totalmente firme ao respondê-la e não permitir que ela faça tudo como bem entende, e também AMO a resposta que ela dá à toda a encenação de Paola, que se diz “muito doente”: ela se volta pra ela e diz que, então, “ela devia ter ficado na clínica”. E EU RI. Ninguém a recebe bem. Nem Piedad, nem Carlos Daniel, que diz que nunca a perdoará, e aqui ele a destrói para valer. Diz que não consegue sentir nem compaixão por ela, e que seu erro foi impor sua presença porque agora, ao invés de indiferença, ele a odeia, e sua presença “lhe dá asco”. WOW. E o mais legal é que Carlos Daniel não cai em nenhum de seus joguinhos, nem em suas lágrimas, e Paola se enraivece ao perceber que seu marido está totalmente apaixonado por Paulina Martónez.
E ele já a advertiu que, assim que o divórcio sair, ela terá que deixar a casa!
No ritmo final de novela, alianças são rapidamente feitas e desfeitas. Por um tempo, Paola se une a Gema, o que não dura muito, e Paola retorna à fábrica, apenas para atormentar, especialmente porque Rodrigo pediu que Paulina voltasse para ajudá-los. Paola também se une a Willy, nos momentos finais, e ambos planejam QUEIMAR a empresa das Cerâmicas Bracho! E o fingimento da incapacidade de andar chega ao fim quando ela é surpreendida por Lalita e precisa inventar que “estava preparando uma surpresa” e largar o fingimento, voltando a andar e preparando-se para a GUERRA em suas maldades finais. Nem Piedad nem Rodrigo, no entanto, acreditam no súbito “milagre” que lhe devolveu a capacidade de andar, e a chamam de cínica, o que é algo recorrente, mas que é sempre divertido de ouvir… ela, no entanto, jamais abandona a encenação!


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