Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas (Hotel Transylvania 3: Summer Vacation)



Então o tchan pode acontecer mais de uma vez?!
Quando monstros resolvem tirar férias. Em 2012, fomos apresentados à ideia de monstros tirando férias. Não, não os monstros que trabalham na Monstros S.A. fazendo as crianças rirem nem nada, outros monstros. Monstros que vão se hospedar no Hotel Transilvânia, comandado por Drácula e sua filha “adolescente”, que estava experimentando o “tchan”. Mas o que acontece quando os próprios donos do Hotel estão se sentindo exaustos e precisando urgentemente de umas férias? Assim, Mavis prepara uma surpresa para o “Drac” e o leva para umas férias em um cruzeiro, partindo do Triângulo das Bermudas, embora ele inicialmente proteste que aquilo é a mesma coisa que o hotel deles, só que na água. E ali, talvez, ele possa descobrir mais do que imaginou, como um novo TCHAN quando ele conhece a Capitã do navio: Erika.
O filme é divertidíssimo e cheio de referências. O Conde Drácula está mesmo se sentindo solitário, e até recorre ao “Tchander” em busca de alguma coisa, sem muito sucesso, então acaba entrando na bagunça da “surpresa” que a Mavis está preparando para ele, naquele voo perfeitamente hilário que é a melhor experiência de voo que eu já assisti! É bem a cara de monstros ficarem empolgados com um embarque no Triângulo das Bermudas, em uma “réplica” do TITANIC. Quando os monstros comentam que “o Drac pode acabar encontrando o amor ali”, ele até brinca que “Aquele não é o Titanic”, mas se parece muito com ele… sem contar a parte do naufrágio e tudo o mais, claro. Aqui, só temos uma trama maquiavélica para destruir todos os passageiros, que acabam sendo monstros e tal… nada mais que isso. Ah, e alho não é mortal a vampiros.
Eles só são intolerantes.
“Que peidinho fofo, amor!”
A trama é gostosinha, embora previsível. O grande vilão do filme é Abraham Van Helsing, um humano que ODEIA MONSTROS e que por muitos anos tentou matá-los, especialmente o Conde Drácula. Agora, ele incumbe sua bisneta, Erika Van Helsing, para atrair monstros para uma armadilha, colocando-os todos juntos em um navio em direção à Cidade (Nem Tão) Perdida (Mais) de Atlântida, onde um poderoso artefato poderá destruí-los todos. Erika, no entanto, não é a grande vilã que acredita ser. O seu desprezo por monstros, já mostrado no trailer, acaba se transformando em outra coisa ao conviver com o Conde Drácula e perceber que ele não é mau. O Conde Drácula está caidinho, os monstros estão dando o maior apoio (menos Mavis, ela não confia em Erika), e Erika percebe que ele não é tão ruim quanto pensou. A maior prova disso está quando ele salva sua vida.
Porque o Conde Drácula salva a vida dela, e até a ajuda a pegar o artefato, sem saber do que se trata, pensando que é apenas uma “relíquia de família”, ou algo assim, como ela diz que é. De todo modo, o Van Helsing aparece, então, para o grande ATAQUE FINAL, e “Hotel Transilvânia” sempre foi muito musical em seus momentos-chave. Assim, a grande arma secreta é uma música capaz de enfeitiçar um polvo gigante na Cidade de Atlântida, que tenta matar todos os monstros, mas isso vira uma divertida BATALHA DE DJS entre Van Helsing e Johnny, com direito a muito reggae e a melhor de todas as sequências do filme: A MACARENA! Sério, Johnny não podia ter escolhido uma música mais contagiante – e quando o Drac pede uma música “chiclete”, eu pensei mesmo que poderia ser essa. Com todos os monstros, humanos e o polvo DANÇANDO, Van Helsing perde a batalha.
O final do filme é muito bonitinho! Afinal de contas, Erika descobriu que os monstros não são tão ruins, e então o TCHAN acontece para ela também, depois de ela ter, inclusive, os ajudado, os defendido do bisavô e salvado a vida de uma garotinha. Não podia ser mais fofo. Assim, agora o Conde Drácula vai ter uma esposa, e o seu antigo inimigo, de tantos anos, enfim os perdoou, quando o Drac o salva da morte certa só para “provar que ele não é mau”. A mensagem é bonita, as diferenças são acertadas, e humanos e monstros, mais uma vez, aprendem que podem viver em harmonia. Foi assim com Mavis e Johnny, lá no começo, e é assim com Drac e Erika, agora… E TEM UM CASAMENTO PELA FRENTE! Mas isso fica para um “possível” Hotel Transilvânia 4. Um filme gostosinho, bonito, divertido e com muita vontade de dançar!
“Dale a tu cuerpo alegria, Macarena…”

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Comentários

  1. Os desenhos foram muito legais! eu gostei. Vale muito a pena mesmo para quem nao gosta do Sandler, é um dos Melhores filmes de Adam Sandler o desenho é ótimo. Tem uma trilha boa e como todos os filmes dele da para assistir com toda a família e rir um tempo. O Adam Sandler nao é um dos meus atores favoritos, mas o filme é tranquilo.

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