Humans 3x05 – Episode 5
Começa o MOVIMENTO SYNTH.
Um dos
episódios mais bonitos na história de “Humans”.
Depois do surpreendente e revoltante final do episódio passado, em que Karen
foi brutalmente assassinada por uma série de humanos intolerantes, Sam agora
está sozinho com Joe, que o leva para a casa dos Hawkins. Afinal de contas, para onde mais ele podia ir? Aqui, algumas das
melhores cenas da série, porque a chegada de Sam na casa mexe bastante com Leo,
que começa a pensar ele mesmo na sua mãe, além do fato de Sam precisar aprender o que é o “luto”. Ele é
uma criança sintética, encara a morte de
uma forma diferente, mas isso não quer dizer que ele não esteja sofrendo… a
pessoa que melhor o compreendeu e que protagonizou, ao seu lado, as cenas mais
legais, foi Sophie! Quanta preciosidade naquele belíssimo roteiro que, também,
foi brilhantemente interpretado por essas crianças!
Inicialmente,
Laura diz que não pode deixar que Sam fique ali na casa, qualquer atenção
demasiada sobre ela pode prejudicar seu espaço na Comissão Dryden, justamente
agora que eles estão começando a
fazer alguns avanços, mas eventualmente ela os deixa ficar, pelo menos até o
fim de semana. Enquanto não decidem o que fazer a respeito de Sam, Leo, Stanley
e os cinco Hawkins estão isolados do
mundo. Sam precisa de alguma ajuda para lidar com a perda de Karen, sua
MÃE, mas Laura e Joe tem uma visão muito
distante do que ele precisa. Sophie, por outro lado, é uma fofa, pois
embora não seja sintética e não tenha essa facilidade para acessar qualquer
memória que quiser, por exemplo, também é
criança. Assim, ela sabe exatamente o que fazer, como distraí-lo e como
fazê-lo se sentir melhor… eles constroem uma cabana, fazem uma festa do pijama,
brincam de esconde-esconde…
Achei muito
bacana a participação de Leo nisso tudo, embora pequena, significativa – e destaque
a Colin Morgan sem barba, mais
parecido com “Merlin” do que nunca. Tudo
isso está mexendo fortemente com ele, e doeu-lhe ouvir Sam dizer que “pode
acessar qualquer memória de sua mãe”, quando ele mesmo, cuja mãe era a imagem
de Karen, não pode se lembrar da sua.
E pouco a pouco as coisas surgem, como durante a brincadeira de
esconde-esconde, que o faz lembrar vagamente da mãe mandando ele se esconder, mas a sua memória não está
nada bem… adoro quando ele diz a Sam que “eles
são mais parecidos do que ele pensa”, mas Sam descarta a ideia, dizendo que
ele é sintético, e Leo é humano – e pela primeira vez, o Leo pensa sobre isso,
sobre como sempre se viu como mais como sintético do que como humano, mas talvez seja o contrário.
Por isso, ele
decide voltar para casa. Pra onde
tudo começou.
Pra onde tudo
aconteceu.
Durante uma
brincadeira de “Verdade ou Desafio”, Sam e Sophie compartilham um momento
fofíssimo, inocente e leva, e ele confessa: “I
like this game!” Se torna mais sério quando ele pergunta o que eles fazem
com os corpos das pessoas depois que elas morrem, e talvez esse tenha sido o
primeiro momento em que percebemos que, apesar de tudo, Sam está SIM sofrendo
pela ausência de Karen. Com a resposta de Sophie, Sam vai sozinho até o
cemitério, porque Sophie disse que “eles colocam os corpos em caixas na igreja”.
É bonitinho e profundamente triste… ele espera que possa encontrar Karen,
talvez restaurá-la, e Joe tem uma conversa muito bonita com ele quando o
reencontra, sobre o luto e sobre as celebrações, que não são para os mortos, mas para quem fica. No fim, ele volta a conversar com Sophie, e
admite: “Sophie, I don’t want my mom to
be dead. I don’t like it”.
E aquilo
partiu meu coração.
O restante do
episódio viu algum avanço na questão
dos direitos e proteção aos Sintéticos de Olhos Verdes, mas talvez ainda não seja
o suficiente. Laura convence a Comissão Dryden a colocar uma multa de 300
libras para qualquer tipo de agressão contra synths, e parece um primeiro passo
importante quando isso é oficialmente anunciado no rádio… mas talvez isso ainda
não seja o suficiente. Max está feliz, Anatole o trai e liberta Agnes, e Mia
acha que não é o suficiente. Isso porque
ela conhece Iris, uma velhinha casada com um sintético, Dory, e ela é
praticamente uma celebridade. A cena
é fofa, e os dois mostram um fórum, um de muitos, de uma galera que APOIA A
MIA, e isso mostra que ela tem muito mais poder do que pensava, e que talvez não
precise se contentar com essa pequena vitória de Laura, sobre a multa contra
agressões a synths de Olhos Verdes.
Ela teme que quando forem vistos como
iguais, já não estarão mais ali.
Assim, a
poderosa Mia MARCHA. Ela está pronta para
revolucionar tudo. Adorei como ela chama atenção e como ela se tornou a
LÍDER DE UM MOVIMENTO, conduzindo uma marcha, com direito a fotógrafos e
repórteres, e uma galera cada vez maior se juntando para marchar com ela, em
direção a Westminster, em direção à Comissão Dryden: ela quer um lugar na comissão. E, como Laura diz ao telefone, se
eles mandarem Mia embora, provarão que a Comissão é uma farsa. Assim, eles
permitem que Mia fale com eles e marcam uma reunião para o dia seguinte… no
entanto, talvez muitas coisas aconteçam até a hora dessa reunião. Afinal de
contas, Anatole soltou Agnes, e seus estragos podem ser grandes, fora aquela
surpreendente ligação: “At 2 p.m.
tomorrow, you kill them all”. Quer dizer… POR QUE EU NUNCA DESCONFIEI DE
STANLEY ANTES?!
Mas estou
amando a reviravolta!
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