Le Chalet 1x05



“São as crianças. Elas voltaram”
AH, O MELHOR EPISÓDIO ATÉ AQUI! Que episódio mais SENSACIONAL! \o/ Além de ele praticamente preencher as lacunas todas de como e por que as coisas aconteceram no passado, culminando no presente que agora presenciamos, as coisas que mais nos angustiavam no presente também parecem ganhar uma resposta, como as últimas palavras de Christine evocam: “São as crianças. Elas voltaram”. E nós sabemos muito bem quem são essas crianças, agora… ou pelo menos uma delas. É inegável que Amélie se transformou em Adèle, agora ainda me questiono quem é Julien e se o estamos vendo no presente, infiltrado no grupo como a sua irmã. Acredito que sim, e tenho minha teoria, mas, de todo modo, essa última confirmação ficará apenas para o próximo episódio… o último episódio, que deve ser um verdadeiro MASSACRE FINAL ou algo assim.
No passado, o episódio já nos apresenta Jean-Louis e Françoise sendo assassinados pelo povo do “pacífico vilarejo”, entre eles Philippe e Étienne. Muriel, no último instante, ao encontrar o livro com seu nome, grita para que eles parem, mas já é tarde demais. Os dois são brutalmente assassinados por pessoas desprezíveis, tudo por causa de pecuinhas, foras e algum dinheiro. De todo modo, Julien escuta mais ou menos o que está acontecendo e é bastante maduro para a sua idade: vai até o quarto de Amélie para buscá-la e se esconde com ela. É uma cena muito triste, mas também é muito bonito vê-lo protegendo a irmã. Quando eles não são encontrados, no entanto, os adultos se desesperam, e iniciam uma CAÇA, porque eles estarão “ferrados” se as crianças não forem encontradas… afinal de contas, são eles que podem contar toda a verdade do que aconteceu ali.
Ou, pior, voltar para se vingar.
Ha!
Só o que me deixou um pouquinho mais tranquilo foi que o episódio anterior já tinha mostrado Julien e Amélie em segurança na casa de Gossange depois do “desaparecimento” dos Rodier, mas ainda assim é angustiante vê-los fugir daquela maneira, correndo tanto perigo quanto correram. Eles fogem descalços, para não fazer barulhos, e no perigo daquela floresta noturna, desencadeia-se um pega-pega silencioso, que é quando Amélie deixa cair seu urso. Alice, surpreendentemente, ouve o apito de Julien e vê coisas como as pessoas escondendo os corpos dos Rodier, mas depois de ser ameaçada de morte por Sébastien (!) caso contasse alguma coisa, ela acaba correndo, caindo e batendo a cabeça, o que a leva para o hospital e para um “esquecimento” de tudo o que aconteceu… ou pelo menos é o que ela diz que aconteceu, tenho dúvidas se ela realmente esqueceu tudo.
No presente, eu devo dizer que Maud e Fabio juntos SÃO MUITO FOFOS. Mas a verdade é que O FABIO É MUITO FOFO, de qualquer maneira. Vide eles falando sobre as coisas que mais gostam em Sébastien e Alice, respectivamente, por exemplo. Sébastien, desprezível como sempre, termina tudo com Maud para “viver a vida que merece”, e eu adoro como ela lhe diz umas verdades, como que “se é por Alice, ele é mais burro do que ela imaginou, porque ele não é nada para ela, e ele é um coitado”. Alice, por sua vez, é grossa com o Fabio naquele lance de “não estou com fome”, e meu coração se partiu, porque o Fabio é tão querido, tão prestativo e sempre presente, tão maravilhoso… sinceramente, se a Alice não quer, eu bem que estava querendo. Apesar de que há grandes chances de ele ser um assassino vingativo, né? Serve se for “com razão”?
Enfim.
Mas Alice está assim por um motivo bem claro: ela foi estuprada por Sébastien no banheiro de sua própria casa, e agora ela quer vingança. Quando Manu encontra Alice na floresta, ela está com o seu arco e flecha e o olhar perdido, e ela conta sobre o que aconteceu. A cena é forte, com os olhos de Manu se enchendo de lágrimas enquanto escuta, e o espírito de Alice se transformando, quando ela diz que “deseja que Sébastien morra, lentamente e sofrendo”. O que, claro, não a qualifica como a assassina desde o início de “Le Chalet”. Tampouco como assassina de modo geral, porque Sébastien é o único cuja confirmação temos de que sobrevive ao fim de tudo, não é? Afinal, ele está lá, preso e dando depoimentos, sem chegar a lugar nenhum… sou só eu que acho que “aquele lugar” não tem cara nenhuma de prisão?
Parece mais um hospital psiquiátrico.
Ou até outra coisa… mas enfim.
Agora que perceberam que estão sendo caçados um a um, o desespero começa a tomar conta. Christine pensa em ir até o chalé contar o que fizeram há 20 anos, porque acha que é a única maneira de, talvez, não ser morta, mas Étienne não permite que ela o faça. Quando ela diz que “ela não fez nada” e está determinada a sair para contar a verdade, Étienne atira nela e a mata. Suas últimas palavras? “São as crianças. Elas voltaram”. Então, até aí, não há nenhuma surpresa. Mas o mais interessante é ver “Adèle” conversando com Muriel, sobre a sua gravidez e sobre Muriel nunca ter dito filhos porque, segundo ela, “ela nunca encontrou o homem com quem tê-los”. O único homem que amava “eles” mataram. Fiquei esperando alguma reação de Adèle quando ela pergunta o nome do homem e ela diz “Jean-Louis”, mas ela é bastante fria, bastante centrada.
Mas nós já sabemos que ela tem que ser Amélie!
Tanto que ela fica interessada na história, até demais. Pergunta coisas como “Ele disse que te amava?”, e tenta impedi-la de sair do chalé, porque “é perigoso lá fora”. E eu acho que se ainda faltava alguma confirmação de que Amélie e Adèle são a mesma pessoa, embora isso já me pareça bastante claro desde, no mínimo, o terceiro episódio, a confirmação vem no final do episódio, embora ninguém nos chame a atenção para essa cena. Quando Manu volta ao chalé, Adèle está deitada encolhida na cama, “atormentada” por memórias dos gritos de Muriel e Jean-Louis na noite em que os seus pais foram assassinados – gritos que ela só poderia ter ouvido se ela estivesse presente, e além das pessoas que agora estão sendo massacradas e são mais velhas, apenas duas pessoas presentes no chalé naquela noite sobreviveram: Julien e sua irmã, Amélie.

Para mais postagens de Le Chalet, clique aqui.


Comentários