Power Rangers Zeo (Parte Final)
“Don’t you guys get it? This is the beginning of
mystery!”
Perto do final da temporada, tivemos alguns dos
episódios mais divertidos de Power
Rangers Zeo, se formos pensar naqueles episódios que são bem simples,
acabam em 20 minutos sem continuação no episódio seguinte, e que seguem, no
geral, a mesma história de sempre: que é um monstro atacando a cidade, os
Rangers lutando contra eles, o monstro crescendo, batalha de Megazord e fim.
Nesses episódios, o interessante é ver a “história” que motiva os monstros e
tudo o mais. Temos uma história de time
loop que muito me interessa, acho que é um dos roteiros mais legais da
temporada, e menos aproveitados, especialmente porque eu AMO esse tipo de tema.
E temos uma “mystery party”, que é muito bacana, e um episódio musical, que é o
mais duvidoso dos três, mas não posso negar que eu ri bastante, do quão ridículo era aquilo.
O episódio de time
loop se chama A Brief Mystery of
Time, e tem todos os elementos exigidos de uma história de time loop, que são os eventos marcados
que se repetem continuamente, e apenas Tommy os percebe. A patinação nos
corredores, o comentário dele e de Kat sobre sinais de trânsito e quebra-molas,
Tommy ajudando Kat com o seu armário, o cara do lado que está com a porta do
armário emperrada, Jason e Rocky perguntando do teste e coisas assim. Nessa
história, Tommy pode segurar livros que caem do armário antes que eles
realmente caiam, responder perguntas antes que elas sejam feitas (“Ready as we’ll ever be”) e emprestar um
lápis a Rocky antes que ele o peça. Um
dia todo com a sensação de dejá vù. QUE INVEJA, EU AMO ESSA SENSAÇÃO! O
plano do Machine Empire era parar o tempo na Terra para que os Rangers não
vissem a chegada de uma imensa frota de vilões…
Mas Tommy salva a todos percebendo o time loop.
Em seguida, temos A Mystery to Me, que é um divertido episódio sobre um “mystery
party”, que é um daqueles jantares em que brincamos de resolver um caso. Todos
estão fantasiados, e o Detetive Stone é quem está conduzindo o mistério, e ele
desaparece, deixando que os outros fiquem investigando as pistas e acusando um
ao outro, todos suspeitos. Amei a proposta, o estilo do episódio, as fantasias
e o cenário… no fim, Archerina estava envolvida em todo esse mistério,
prendendo os participantes, para desafiar Katherine a um duelo solo contra ela
para salvar os seus amigos, e ela luta sozinha, até que Auric venha para
ajudá-la. Se você está curioso para saber quem era o culpado no caso, não era o
Rocky, o mordomo (“Man, I told you I
didn’t want to be the butler”), mas o próprio Detetive Stone!
Por fim, temos Another Song and Dance, um dos episódios “musicais” mais BIZARROS
da história de Power Rangers. Como Tommy
precisa cantar na frente da turma, e Tanya entende disso, ele pede a sua ajuda,
e os dois acabam enfeitiçados para que tudo o que eles falam seja cantado, num
estilo meio de ópera, e são os momentos mais ESTRANHOS da temporada. Eles
cantam para Zordon e Alpha, temos um “It’s
morphin’ time!” e um “Zeo Ranger V,
Red” cantado, por exemplo, e tudo é bastante zoado… as expressões de todo
mundo também! Por fim, como isso atrapalha no controle do Battlezord Vermelho,
Alpha consegue que Adam fique em seu controle, e é ele quem diz um poderoso “It’s morphin’ time!” que eu amo. É
legal e diferente, o colocando em evidência no Battlezord Vermelho, quase em
posição de liderança.
E como é um episódio “musical”, ATÉ OS MEGAZORDS
DANÇAM!
Vai entender…
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