American Horror Story: Apocalypse 8x06 – Return to Murder House
“I’m
Constance Langdon. And this… is my fucking house!”
O MELHOR
EPISÓDIO NA HISTÓRIA DE “AMERICAN HORROR STORY”, provavelmente. Impressionante
como “Apocalypse” melhora a cada
semana, e nós, fãs, estamos extasiados
com o crossover entre “Murder House” e “Coven”, e se as bruxas vêm ganhando destaque há algumas semanas,
agora é o momento de retornarmos à Murder House, rever os seus personagens,
ganharmos alguns “finais felizes”, e tudo isso quando Cordelia manda Madison e
Behold até “o lugar onde tudo começou” – onde Michael Langdon foi concebido. O
episódio é impressionante em vários sentidos, mas nos prende e nos conquista
pelo incrível tom de nostalgia que
nos leva de volta à primeira temporada de “American
Horror Story”, além de integrar Michael a isso tudo de forma tão perfeita, cada vez construindo-o melhor.
Se ele já parecia fazer parte do universo de “Coven”, agora está inteiramente integrado a “Murder House”.
QUE EPISÓDIO,
MINHA GENTE!
Madison e
Behold compram a Murder House, o que
vem como uma surpresa para o responsável pela casa, tendo em vista que houve 46
mortes naquele lugar, e ela está desabitada há
algum tempo. O lugar é bastante dicotômico: do lado de fora, temos um lugar
destruído e abandonado, enquanto por dentro ela está limpa e organizada… como se pessoas ainda morassem lá dentro.
E Behold imediatamente consegue sentir as presenças lá dentro – não uma casa,
mas uma “prisão”. Então, os dois precisam conversar com os fantasmas do lugar
para que possam conseguir alguma informação sobre Michael, e como os fantasmas
não estão aparecendo deliberadamente, eles
terão que forçá-los a aparecer. E então o episódio começa para valer quando
começamos a REVER OS PERSONAGENS DE “MURDER HOSUE”. A começar por Ben e Tate.
Ben e Tate
estão em uma de suas infinitas conversas de terapeuta e paciente, essa terapia
que dura anos, anos nos quais Violet
firmemente ignorou Tate toda vez que ele chamava por ela e pedia que ela olhasse para ele. Nos ARREPIA estar
de volta naquele cenário perfeito da casa onde entramos em “American Horror Story” pela primeira vez, e é bom rever os atores
de volta aos seus primeiros personagens – embora seja visível como o Evan
Peters envelheceu nesses anos e, embora continue lindo e sendo nosso crush, já não pode mais se passar por um
adolescente como o Tate. Depois de Tate e Ben, Madison e Behold encontram Beau,
um dos filhos de Constance, e Billie Dean Howard, a médium interpretada pela
Sarah Paulson, uma das poucas pessoas vivas que podem ir e vir de dentro da
casa… uma “amiga da casa”, como ela se intitula.
Então,
reencontramos CONSTANCE LANGDON, e é fascinante ter Jessica Langdon de volta à
série depois de tantos anos. Aqui, não é apenas a questão de termos de volta
uma personagem de “Murder House”, mas
uma atriz que significou tanto para a história da série e que há várias
temporadas deixou de ser parte do elenco. Reencontrar Constance traz algumas
breves revelações antes que ela conte a sua história, como o fato de ela estar morta e morando na casa como
os demais fantasmas agora, o que também quer dizer que ela está ali,
atormentando e sendo atormentada por Moira para
toda a eternidade. Na verdade, eu até gostei – afinal de contas, não foi ela
mesma que constantemente impediu que os ossos de Moira fossem desenterrados
para que ela fosse liberta? Tudo o que
Moira sempre quis foi poder ser livre.
E, tendo isso
em mente, “Return to Murder House”
nos proporciona um final à história
de Moira, o que eu achei um cuidado inesperado e muito bem-vindo. Constance diz
que vai conversar com Madison e Behold e falar sobre Michael Langdon, desde que
eles “se livrem” de Moira, e eles o fazem, partindo ao quintal e cavando em
busca de seus ossos – a emoção dela ao receber o saco com seus ossos é comovente, porque ela era um espírito
inocente que sempre sonhou com esse
momento. Então, Madison e Behold a enterram no cemitério junto com a mãe, e
o reencontro dela e da mãe foi LINDÍSSIMO! Moira pede perdão à mãe por ter
desligado os aparelhos e causado a sua morte, enquanto a mãe agradece, porque
ela a liberou do seu sofrimento, e então as duas saem de mãos dadas, em um dos
momentos mais bonitos do episódio!
Com esse
pedido realizado, Constance Langdon
começa a falar sobre MICHAEL LANGDON. E a história é apavorante – afinal de contas, estamos falando sobre o Anticristo.
Ela começa a história de Michael desde o seu nascimento, e revemos brevemente o
parto. Depois, seguimos de onde “Murder
House” nos deixou, com aquela sensação de que a temporada sempre precisou de uma sequência, e Constance
conta que Michael é filho de Tate, e que ele sempre fez “coisas
indescritíveis”. Ela começa a falar sobre os animais pequenos que ele matava e
lhe dava como “presente”, e que ela enterrava no jardim e plantava uma roseira,
para que da morte viesse a vida… mas
então os animais foram se tornando maiores e maiores, e o número de roseiras no
quintal cresceu significativamente. E então vem o momento da morte da babá,
lá da primeira temporada ainda.
Aquela cena creepy.
Depois
daquele momento, Constance encontra Michael em seu quarto no dia seguinte como
um “estranho”, que envelheceu 10 anos em uma única noite, e então ele se torna
o jovem interpretado por Cody Fern, muito mais ameaçador – ele quase mata
Constance (“You don’t tell me what to do
anymore”) segurando o seu pescoço, antes de cair em lágrimas, assustado, e
lamentar: “Grandma? I’m sorry!” E,
naquele momento, eu devo dizer que eu senti
um pouco de Tate através do Michael! Assustada, Constance vai atrás de “busca
sagrada”, mas ele mata o padre como matou a babá, e espera Constance no quarto
jogando videogame, com um macabro sorrisinho “inocente” nos lábios. Então,
sabendo que se o repreendesse uma vez mais ele a mataria como fez com os
demais, Constance resolve fazer isso à sua maneira: vai à casa ao lado e se mata.
Afinal, é uma
prisão – mas ela conhece as regras e as companhias.
“I was born to be a mother. Why not die to be one too?”
A segunda
pessoa com quem Madison e Behold conversam sobre Michael é o Ben, que encontram
se masturbando e chorando enquanto olha pela janela – exatamente como ele
dissera que faria. E aqui precisamos notar como Dylan McDermott envelheceu
nesses anos que separam “Murder House”
e “Apocalypse”, porque se aquela cena
fosse na primeira temporada, ele certamente estaria
nu. De todo modo, Ben conta a história de Michael do dia em que
Constance morreu adiante, porque diz que foi o primeiro dia que “viu seu
filho”, muito embora não o seja. Ben o conheceu porque Michael foi à casa
chamando pela avó, chorando de puro desespero ao encontrá-la morta, e então Ben
aparece para ele dizendo que os espíritos daquela casa só são vistos por
aqueles que eles queiram que os vejam, então
Constance não quer que Michael a veja.
Dali em
diante, Ben trata Michael realmente como
se fosse seu filho, e foram cenas muito fofas
que quase nos fazem pensar que, talvez, Michael pudesse ter sido uma boa pessoa
– mesmo contra todas as possibilidades. Ben começa uma terapia com ele, “porque
podia ver em seus olhos que ele queria ser bom” (o que é muito similar ao
Tate!), e então ele faz com Michael tudo aquilo que um pai faz com um filho,
como brincar com o Rubik’s Cube, ou jogar xadrez e jogar bolas de beisebol – estava
tudo tão lindinho, até Tate o
encontrar “mexendo nas suas coisas”, e quando Michael se defende dizendo “I just wanted to be like you, dad”,
Tate SURTA e grita coisas terríveis, dizendo que ele não é seu filho e que ele
nunca teria feito algo tão monstruoso e mal como ele. Por isso, dali em diante Ben podia sentir o Michael escapando dele.
Cada vez
mais, Ben perde Michael…
Indo para o
“dark side”.
Ele começou
fazendo um sorriso na Dália Negra, mas quando a casa é vendida, ele passa dos
limites. Um casal lésbico acabou de comprar a Murder House e, assim que elas
entram na nova casa, Michael as assina brutalmente, vestido como o Rubber Man,
e esse é um momento épico do
episódio, com a fantasia sendo passada adiante – agora ele assumindo o manto de
Rubber Man. Será que ainda é ele sob a
fantasia no Outpost 3, transando com o Mr. Gallant, afinal? De todo modo,
Michael demonstra o seu poder maligno
quando além de matar as duas mulheres, ele também queima as suas almas quando elas despertam, apagando-as completamente da existência. Então, Ben percebe que não
há mais nada a ser feito: “I never
could’ve helped you. It was foolish to try”. Afinal de contas, ele não
apenas as matou, mas destruiu suas almas.
Wow.
Então,
Madison sente que eles já têm informações o bastante para retornar a Cordelia,
mas Vivien não deixa ela e Behold sair da asa, diz que “não vai ser tão fácil”,
e conta a parte final e mais macabra da história, A ASCENÇÃO DE MICHAEL COMO
ANTICRISTO! Vivien fala sobre os corvos cercando a casa e o calor anormal lá dentro, e então a Igreja de
Satã vem atrás de Michael, o que o muda
totalmente e para sempre. Ali temos o primeiro ritual e o primeiro
sacrifício feito a Michael, e é angustiante
como cortam o corpo de uma mulher inocente e arrancam dela o seu coração com as
mãos, dando-lhe para que Michael o coma. E enquanto ele o faz, a sombra atrás
de si é da besta, e aquilo é
apavorante, mas uma cena IMPRESSIONANTE. Naquela noite, Vivien tentou matá-lo,
e se não fosse por Tate salvar a sua vida, ela
teria sido queimada como as meninas.
E então ela nunca mais existiria.
“He’s here to destroy the world”
Agora,
Madison e Behold temem o que pode acontecer se não puderem detê-lo, mas antes
de ir embora, a Madison, MARAVILHOSA, faz uma última coisinha: juntar o casal Tate e Violet, depois de
todos esses anos. Ela conversa com Violet sobre como “não acha que Tate
seja mal”, e a faz pensar que a casa o usou para trazer ao mundo algo muito pior do que ele, mas diz que
acredita que “qualquer maldade foi embora com Michael”. Ela também lhe mostra
que Tate salvou a vida de Vivien, e então Violet pode enfim perdoar Tate e
viver ao seu lado, como um casalzinho
apaixonado. Aquele doentio e perturbado casalzinho apaixonado que eles
foram durante grande parte de “Murder
House”. Não vou negar que eu ADOREI a atitude da Madison, toda fofa e
“softie”, como Behold diz, mas agora a
trama está ficando séria… existe uma guerra a ser lutada.
Um Anticristo a ser derrubado.
Que
retornemos ao Apocalipse!
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Essa temporada está cada vez mais maravilhosa! E esse episódio já pode ser considerado uma temporada a parte, de tanta coisa que aconteceu ao mesmo tempo. Meu Deus do céu, foi demais! Adorei a paz que Moira finalmente encontrou para sua alma, adorei ver Madison movendo os pauzinhos para unir Tate e Violet, sem falar na bem construída história de Michael se transformando no anticristo. Que horror! Aquela cena do ritual foi mesmo muito horripilante! Se houver mais episódios melhores que este, já podemos dizer que esta temporada está no páreo com Asylum. E dependendo de como terminar, quem sabe até melhor. Amando essa temporada! E o GIF de capa ficou INCRÍVEL! Ideia sensacional.
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