Doctor Who 11x02 – The Ghost Monument
“This is
proper awesome!”
O REENCONTRO
COM A TARDIS! Agora que um episódio foi o suficiente para percebermos que a 13ª
Doctor é a mesma personagem que
conhecemos há mais de 50 anos, mesmo com suas peculiaridades comuns a cada
regeneração, sentimos que a temporada
começou para valer. Assim, “The
Ghost Monument” traz uma abertura moderna, mas que de algum modo nos remete
à original de 1963, e minha única crítica a ela é que pareceu muito curtinha. A Doctor ainda está sem a sua nave, a sua
TARDIS, e quando achou que podia rastreá-la e ir até ela, acabou indo e levando
consigo Graham, Ryan e Yaz para uma morte certa no meio do espaço – e mesmo depois
que eles sobrevivem sendo salvos por dois competidores, eles acabam em um
planeta chamado “Desolação” que não oferece muitas chances de sobrevivência.
Mas a Doctor
está determinada a recuperar sua TARDIS!
Graham e
Ryan, com Angstrom, são os primeiros a andarem em um planeta alienígena, e a Doctor e Yaz rapidamente se unem a eles
quando ela ajuda Epzo a “pousar” uma nave naquele planeta hostil – é um lugar
desértico, claro e quente, aparentemente sem
vida, e COM TRÊS SÓIS. A ideia do episódio é instigante, o desenvolvimento,
talvez, nem tão bom quanto o tema poderia ter gerado… lembro-me da primeira temporada,
em 2005, quando o Nono Doctor esteve envolvido com um jogo… naquela época, tínhamos
uma crítica aos reality shows,
diferente daqui, que é um outro estilo de jogo, A CORRIDA DAS 12 GALÁXIAS. Esse
episódio fala mais sobre a competitividade e sobre a indiferença em relação à
vida do outro (!), e Epzo e Angstrom são os dois finalistas de 4.000
competidores que entraram na corrida! O desafio
final? Atravessar e sobreviver ao planeta até o “Ghost Monument”.
Ao menos,
algumas regras da competição incluem “não machucar”, “não matar” e “não sabotar”.
Mas o responsável pela competição anuncia: “This
whole planet has been made cruel”. A Doctor, exasperada, exige saber o que
é o tal de “Monumento Fantasma”, e então quando lhe mostram o que é, ela
reconhece a sua TARDIS, e a emoção em seus olhos é tão sincera que nos emociona. Assim, a Doctor, Ryan, Graham e Yaz
acabam envolvidos com Epzo e Angstrom nessa competição até o MONUMENTO
FANTASMA, e é um momento importante para que conheçamos um pouco mais da personalidade
da Nova Doctor, quando Epzo fala sobre a mãe e como ela o ensinou a não confiar em ninguém, e a Doctor
reage: “Your mom was wrong. We’re
stronger together”, a distanciando de momentos em que antigos Doctors
quiseram estar sozinhos, como foi o caso com o Décimo, o Décimo Primeiro e o
Décimo Segundo.
O planeta é instigante. Além de seu cenário
devastado, a Doctor se incomoda com o fato de não haver ninguém por ali e de haver tão poucos sinais de vida, a não ser pelos
micro-organismos mortais na água. Quando os três sóis se põem, os perigos
aumentam, e eles se lembram da recomendação de “não viajar à noite” quando guardas-robôs
começam a tomar conta da paisagem, e Ryan acredita que pode derrubá-los com
tiros, sem sucesso – aqui, a Doctor ensina algo interessante para seus novos companions, a respeito de como nunca
recorre a armas e como a inteligência sempre pode superar a força, liberando um
pulso eletromagnético que inutiliza todos os robôs, pelo menos por tempo o
suficiente para que eles sigam a viagem, até que se deparem com um novo perigo…
e, dessa vez, o perigo é intenso e
muito diferente do que já vimos!
A Doctor
descobre que o planeta foi devastado quando cientistas foram sequestrados e
forçados a trabalhar em troca da segurança de suas famílias. Ali, eles tiveram
que encontrar novas formas de destruição,
por venenos, armas e criaturas… e, enquanto lê a mensagem no chão, a Doctor vê
quem está por trás disso tudo: OS STENZA! Portanto, parece que teremos uma
trama maior conduzindo a temporada, que já conecta o primeiro e o segundo
episódio, e isso me deixa muito satisfeito – o fato de, embora termos episódios
que podem ser entendidos independentes uns dos outros, termos uma história
maior que conecta toda a temporada! Foi assim
com a estreia de Matt Smith também! A criatura do episódio parece tecidos que ficam inertes e sem vida
durante o dia e atacam durante a noite, em um estilo que me lembrou “Animais Fantásticos”.
Com o charuto
de Epzo e a Doctor conduzindo um trabalho em equipe, eles se livram das
criaturas com relativa facilidade, e então a corrida chega ao fim, salvando a
vida de Epzo e Angstrom, mas deixando Doctor e os companions para trás. Assim, a única salvação do grupo é a TARDIS,
que finalmente reaparece! “Come to Daddy. I mean Mummy. I mean…
I really need you right now!” Toda a sequência é pautada na EMOÇÃO. O
som característico da TARDIS, a emoção inegável da Doctor ao reencontrá-la, e a
própria TARDIS abrindo a porta e a convidando a entrar quando a Doctor diz que “perdeu
a chave”. Então, a Doctor entra na sua nova TARDIS, comentando: “Oh… you’ve redecorated. I really like it!”
O estilo é TOTALMENTE DIFERENTE do que vimos nos últimos anos. Mais rústica e
lembrando um pouco o estilo da série clássica e do Oitavo Doctor, o interior da
TARDIS é mais escuro, quiçá um pouco mais sombrio,
mas totalmente belo.
É realmente uma nova era para “Doctor Who”.
Continuo ansioso
por mais!
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