Elite 1x04
“Eu vi Titanic duas vezes!”
Devo dizer
que ESTOU TÃO CONFUSO A RESPEITO DO GUZMÁN! Em mais de uma oportunidade, Guzmán
demonstrou que era um babaca, mas também demonstrou que podia ser uma boa pessoa. Acredito que o episódio o coloca como
suspeito da morte de Marina, trazendo parte da história de Pablo infectar
Marina com HIV no passado, e as reações violentas
de Guzmán em defesa da irmã, conforme vimos no depoimento (mentiroso) de Ander
à polícia. O que nos confunde é que a não
ser que tenha sido um acidente, eu não vejo como Guzmán poderia ter matado a
irmã. Ele está crescendo, tanto com Nadia (a visita aos pais e o hijab de
presente), como com todos os demais… se ele foi um tremendo babaca na chegada
de Samuel à festa, por exemplo, por fim ele se comprometeu a “pagar pelo
terno”, e nada foi mais lindo do que
a sua conversa com Ander no final.
Uma nova festa se anuncia em “Elite” e, dessa vez, organizada pelo
grupo rico como mais uma maneira do
pai de Marina e Guzmán se promoverem. E os três bolsistas acabam convidados
para a festa. Samuel é fofo com Marina naquele negócio de “máquina do tempo”
para consertar a sua reação quando Marina contou da doença, e ela acaba o
convidando para a festa; Christian é convidado por Carla, que lhe compra um
terno caro e elegante, e ele fica
absolutamente lindo – tanto que eu queria ser o Polo, nesse momento;
Guzmán, por fim, volta a tentar se aproximar de Nadia, perguntando o que ele
poderia fazer para que ela o perdoasse, e ela diz que ele tem que ir até a sua
família, contar tudo o que fez e pedir perdão, de joelhos. Ela acha que, assim, ele vai deixá-la em paz, mas ele não desiste – ele realmente vai
até lá disposto a fazê-lo.
E meu coração deu uma palpitada.
Depois que
Nadia o tira da sala antes que ele fale
demais, ela o dispensa, dizendo: “Guzmán,
no quiero nada contigo, porque creo que es una mala persona”. Ele, no
entanto, fala que estão organizando uma festa para arrecadar dinheiro aos
sem-teto, e isso não é algo que uma “pessoa má” faria… embora ele saiba que isso não tem nada a ver com
“arrecadar dinheiro para os pobres”. Com a aproximação de Nadia e Guzmán e
ainda Nadia se sobressaindo nas notas da sala de aula, Lucrécia pega pesado ao
“ameaçar” o professor Martín com todo o tema de adoção, fazendo uma leitura elaborada dos perfis dele e da esposa
nas redes sociais, e oferecendo uma criança “da cor e tamanho que ele quiser”,
como se fosse uma mercadoria, em troca de se tornar a primeira da sala novamente. E o pior é que o professor acaba
voltando atrás nas notas das provas…
Pegando ranço da Lucrécia!
Então,
PARTIMOS À FESTA. E eu devo dizer que ELES ESTAVAM TODOS TÃO LINDOS que meu
coração nem se aguenta. A chegada é intensa,
com bastante farpas entre Lucrécia e Carla, e sorrisos inesperados entre Polo e
Christian, e o Guzmán voltando ao seu natural “babaca” enchendo o saco de Polo
e, pior, humilhando Samuel na frente de todos… acontece que Samuel não está na lista de convidados, e a mãe
de Marina quer impedi-lo de entrar, mas ela o puxa para dentro como seu
“namorado”. Guzmán, no ápice de sua babaquice, rasga o terno dele, revelando a
etiqueta ainda pendurada do lado de dentro, do terno que ele pretendia devolver. É uma verdadeira HUMILHAÇÃO, e Marina tenta
resolver perguntando se “Samuel tem uma máquina do tempo”. Samuel, apaixonado e
bobo, a perdoa, e eles compartilham o
primeiro beijo, embora eu não acredite no casal.
Marina o está usando sim e ninguém vai me
convencer do contrário!
Agora, um dos
destaques da festa foi MESMO o Christian. Maravilhoso quando a Lucrécia o
provoca sobre ele “não saber usar os talheres”, e ele diz que sabe, sim, que é
“de fora para dentro, ele viu Titanic
duas vezes”, e a resposta não poderia ser mais perfeita! Gosto de como a
relação confusa de Christian e Polo se intensifica
quando as mães de Polo (!) falam sobre o filho e como esperam que ele seja
“alguém importante”. Mais tarde, Polo e Christian conversam sozinhos sobre isso tudo, e é bom ver uma
certa conexão. Então, ele coloca a
mão no ombro de Polo e de Carla, e os convida a “terminar a festa no
apartamento”, e eles nem pensam duas vezes… a “fuga” da festa é PERFEITA, com
direito a Carla beijando cada um dos meninos para provocar a mãe, e, mais
importante, depois mostrando o dedo para ela enquanto Christian e Polo se
beijam.
CHRISTIAN E
POLO SE BEIJAM.
Esse momento é nosso.
De todo modo,
ainda temos o reencontro de Ander e Omar. Com um perfil falso, Discreto19,
Ander conversa com Omar e o convida para o lugar da festa, e quando ele chega
lá, com sua bicicletinha, Ander sai de trás de um pilar, todo lindão e
elegante. Omar o “manda à merda” quando ele diz que é o Discreto19, mas Ander
não o deixa ir embora – diz que queria vê-lo, queria beijá-lo e queria
“terminar o que começaram”. Ousado e provocante (nos deixou curiosos!), Ander
ainda diz que se ele for embora ele não vai entender o “19”, que não é a sua idade. E o legal é que,
mesmo quando se esquiva, Omar está interessado,
o seu sorriso diz isso claramente. Então, eles encontram um lugar escondido na adega em que podem se
beijar tranquilamente… e até fazer mais,
talvez. E tanto Samuel quanto Guzmán os seguem e veem os beijos.
Enquanto a trilha sonora sobe, bem como o
tesão de Omar e Ander.
Acho que o
MAIS LEGAL da cena foi que, apesar de sempre querermos essas safadezas
excitantes da Netflix, a cena não estava centrada apenas nos dois, ou apenas no
sexo. Guzmán estava muito diferente e
atormentado desde que viu o pai se drogando escondido na festa (decepcionado é a palavra), e isso
refletiu em sua reação. Guzmán em nenhum momento julgou Ander por ser gay, mas
ele ficou chateado que eles
supostamente são amigos e Ander nunca lhe contou, e estava disposto a “tirar
isso a limpo” naquele momento mesmo, mas Samuel o impediu, pediu para que ele
“os deixasse”, e o Guzmán o obedeceu. Assim, ele apenas diz a Samu que vai
“pagar pelo seu terno”, se vira e sai. Logo em seguida, Samuel também vai
embora, deixando que Ander e Omar se divirtam em uma cena que adoraríamos ter visto em mais detalhes.
Amei, também,
as conversas de Samuel e Guzmán com cada um deles mais tarde. Samuel conversa
com Omar, que acha que ele está falando
de outra coisa, e acaba se entregando sobre as drogas, e isso sim é algo
que incomoda a Samuel, pois ele já teve o irmão preso e não quer que o mesmo
aconteça com o amigo! Mas a cena do Guzmán com Ander é que foi PERFEITA. Ele
pergunta a Ander, no vestiário, se ele “não está cansado de mentir”, e pergunta
se ele acha que “as pessoas vão se importar que ele goste de homens”, e então
Ander desaba. Com a mão machucada, ele soca os lockers só para sentir dor (!), e ele chora de raiva enquanto grita
que “mente há anos, já tem prática nisso”. Ele
sente que mente sobre tudo desde sempre, basicamente, e isso é doloroso.
Desde o tênis, do qual ele não gosta! E, ao desabafar, ele coloca a cabeça no
peito de Guzmán e chora, e Guzmán o acolhe da maneira mais linda possível.
Sério, nesse
momento, eu AMEI o Guzmán.
Então eu não
sei direito o que pensar a seu respeito, confesso. No dia seguinte à festa,
Guzmán compartilha uma cena absolutamente
fofa com Nadia, e ali foi a vez em que vimos mais claramente um clima rolar entre os dois, tão intenso
que até a Lucrécia sentiu à distância, para o seu desespero. Também foi lindo
como ele defendeu a irmã e gritou com o pai, mandando ele “deixá-la em paz”,
quando o pai está dizendo alguns absurdos terríveis a Marina. Mas essa visão nova que temos do Guzmán é apresentada
em paralelo com os flashbacks
vindouros do depoimento de Ander a respeito de Pablo – Ander defende o amigo e
diz que ele “mal tocou em Pablo”, mas as cenas nos mostram que não foi bem assim. Mas se ele fez isso
tudo para defender a irmã, será que ele seria capaz de fazer algo contra ela agora? Eu realmente não
consigo acreditar nisso!
Para mais postagens de Elite, clique aqui.
Comentários
Postar um comentário