Supernatural 14x02 – Gods and Monsters
“Sammy… it’s me”
Espera aí:
QUE PALHAÇADA É ESSA?! Alguém me faz o favor de devolver a temporada inovadora
que estavam me prometendo?! Não é segredo para ninguém que eu acho que “Supernatural” já devia ter acabado há
alguns anos, e que eu ainda assisto porque preciso
ir até o fim agora – mas eu também deixei bem clara a minha satisfação com as últimas temporadas,
embora não sejam o ápice da série e eles estejam repetindo histórias. Para a 14ª temporada, eu pensei que, com o
Michael usando o Dean como receptáculo, nós podíamos ter uma temporada diferente. Jensen Ackles estava se
saindo bem com o seu novo personagem, mas Dean já deu as caras novamente nesse
episódio e, infelizmente, mais do que o esperado… lembra quando a trama do Dean
Demônio não durou quase nada? Parece
que a trama do Dean/Michael também não vai durar.
Infelizmente.
Fico muito
triste com essa constatação, isso era o que eu queria deixar claro com a minha review. Acontece que, com o Dean sendo
“a carona do Michael”, podíamos testar novas dinâmicas para a série. “Supernatural”
sempre foi sobre os Irmãos Winchester, mas estávamos dispostos a inovar. Foi
legal ver o Sam trabalhando ao lado de Mary e Bobby, por exemplo, enquanto o
“Dean” era o vilão do episódio, matando vampiros para um teste maluco do
Arcanjo que o habita, além dos personagens “novos” que têm muito a entregar
ainda. Jack, sem sua Graça, é um personagem interessante,
que está buscando um “propósito”, e ele teve cenas comoventes nesse episódio.
Também temos Nick, o antigo receptáculo de Lúcifer, que é mais parecido com ele
do que tínhamos inicialmente pensado… por que “Supernatural” não explora essas possibilidades?
Nick
(brilhantemente interpretado por Mark Pellegrino, claro) está tendo visões sobre o tempo em que Lúcifer
esteve em seu corpo, e ele desaba ao lembrar-se da morte da família e como
Lúcifer o manipulou para que ele dissesse “sim”. Mas ao invés de ser o “humano
inocente” que julgamos que ele seria, Nick ainda apresenta reflexos de Lúcifer – como quando Castiel toca em seu ombro e ele
reage com um “Don’t!” e um estalo de
dedos que se pareceu muito com o antigo habitante de seu corpo. E não é apenas
isso. Agora, uma das sequelas do tempo em que Lúcifer esteve em seu corpo é a
que Nick deseja vingança contra a pessoa
que matou a sua família, e que a polícia nem ao menos está investigando.
Nesse sentido, ele ainda teve cenas FORTÍSSIMAS com Castiel, em que Castiel
fala do humano que serviu de seu receptáculo, e Nick diz que “ele não é tão
diferente de Lúcifer”.
Ouch.
Outras cenas
marcantes do episódio trazem Jack ainda em busca de um PROPÓSITO depois de ter
perdido a sua Graça e sentir que “não é nada”. Castiel, claro, tenta se
aproximar dele e conversar a respeito disso, e quando Jack diz que “ele não
entende”, Castiel diz que entende
perfeitamente, porque ele já perdeu a sua Graça e as suas Asas, e nesse
momento teve que descobrir outras coisas
que importavam. Assim, falando sobre suas origens e descobrir “quem ele é”,
Jack acaba indo em busca dos pais de Kelly, seus
avós, em uma sequência talvez um pouco desajuizada (o Castiel o repreende
como um pai!), mas totalmente bonita
e humana. É o mais próximo que ele sente que pode chegar da mãe que nunca
conheceu, e ele compartilha cenas lindas com os avós, que veem nele uma
semelhança a Kelly e se emocionam tanto quanto ele com o encontro.
Enquanto
isso, Michael está fazendo testes.
Ele dá sangue e Graça misturados para vampiros beber, em busca de algum que
sobreviva depois que várias cobaias já foram mortas, e então ele acaba indo em
busca de um lobisomem, em seguida.
Gosto muito dos figurinos de Michael, com aquele smoking e gravata-borboleta (!), e é a primeira vez que vemos Dean na temporada, falando com Michael
pelo espelho, e embora ele exija o controle de volta sobre o próprio corpo,
Michael não parece nem um pouco disposto a entregá-lo. Por isso, a minha
expectativa era que aquele final todo do episódio tenha sido apenas uma brincadeira para “enganar os
desavisados” que não captaram todos os detalhes do episódio… Michael não está disposto a deixar Dean
livre, e eu espero que ele ainda mantenha a sua palavra por bastante tempo.
Até porque
Sam, Bobby e Mary seguem o rastro de Michael preocupados com Dean (Jack é o
único capaz de perceber que, se for o caso, Dean também terá que morrer para
que eles se livrem de Michael – eles não
hesitariam se fosse outro receptáculo!), e chegam até Lydia, uma vampira
assustada que Michael diz claramente que usou como ISCA! Ou seja, ele queria os
Winchesters justamente naquele lugar, por algum motivo. Por isso, ao fim do
episódio, quando Jensen Ackles aparece novamente como Dean (“Sammy… it’s me”), dizendo que Michael
“o deixou”, mas que não entende o porquê, eu
finalmente não pude acreditar, depois de pensar a respeito. Afinal de
contas, Michael não é “qualquer vilão”, e ele deixou bem claro que TUDO ERA UMA
ARMADILHA. Ainda é cedo demais para
termos Dean de volta a “Supernatural”, e assim espero!
Mas sério… não consigo deixar para trás o medo de que
isso acabe logo!
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