This is Us 3x03 – Katie Girls
“Stay here.
It’s nice here. He’s here”
Eu AMO “This is Us” e cada um de seus
personagens, de maneiras diferentes, mas não tem como negar que NÃO TEM NINGUÉM
COMO JACK E REBECCA! Em episódios como o primeiro da temporada e esse, eu fico
pensando em como eu ainda estaria
assistindo a série se fosse apenas a história de Jack e Rebecca! Mas o fato
de não ser só sobre isso confere
profundidade à trama, porque vemos a influência dessas duas pessoas
maravilhosas nas vidas de seus filhos no futuro, além de podermos ir e vir no tempo, já tendo chegado até
o último momento de Jack e Rebecca, quando ele morre, na temporada passada, até
os primeiros momentos, como a
terceira temporada está apresentando – e era com isso que eu mais me preocupava
ao assistir a “Katie Girls”, embora
eu tenha achado PERFEITA a sequência da Kate anestesiada!
Randall não
demorou mais do que a saída da première de Kevin para confrontar Kate sobre a sua opinião de que “ele não podia passar
uma parte do pai adiante”, e foi uma cena fortíssima, com falas bem escritas,
que me fizeram admirar novamente o quanto os personagens são complexos – afinal de contas, eles são
tão cheios de qualidades e de falhas, e é possível entendermos tanto Randall
quanto Kate naquela discussão. Assim como Randall, eu teria ficado magoado, mas
Kate estava prestes a fazer uma importante cirurgia de risco, e ela não
precisava ouvir aquelas coisas naquele momento… então, Beth faz o marido ligar
para pedir desculpas, mas ele não consegue. Quando Kate fala de como está
desesperada (com todo mundo agindo como se ela fosse morrer no dia seguinte),
Randall decide, então, voar até Los Angeles para estar com ela.
E é uma
atitude bem Jack Pearson!
A cirurgia de
Kate acontece enquanto ela está sedada,
e o roteiro excelente a coloca de volta na casa em que viveu durante a infância
e adolescência, para encontrar uma versão sua adolescente, que insiste: “There is no way in hell you should have a
baby!” à Kate-Atual e à Kate-Adolescente, então, se junta também a
Kate-Criança e, por último, o próprio Jack, E É UMA CENA E TANTO! Importante e
emocionante, a cena nos apresenta as fases
de Kate. Da criança sonhadora à adolescente frustrada e devastada… por fim, a adulta que quer voltar a sonhar.
“Stay here. It’s nice here. He’s here”.
Mas independente de qualquer coisa que sua versão adolescente lhe diga, ela
decide que VAI TER UM FILHO, então avisa o pai que precisa ir embora, abre a
porta e retorna para a vida real, onde tanto Toby como Randall a esperam… e o procedimento foi um sucesso até aqui.
Kevin também
inicia uma trajetória bonita, quando vai dar uma entrevista sobre o seu novo
filme e a mulher pergunta demais
sobre o seu pai e a guerra, e ele percebe que não sabe muito sobre isso. É visível como isso mexe com ele, a dor
que sente, e dois flashbacks da
infância de Kevin ajudam a entender a relação de Jack com a guerra: o primeiro
quando o pai enfaticamente não o deixa comprar uma granada de brinquedo; o
segundo, de volta em casa, quando Jack conversa com o pequeno Kevin para
explicar-lhe porque ele não quer que
ele brinque com essas coisas. É uma sequência muito bonita! Agora, no presente,
Kevin se pergunta porque o pai nunca falou sobre isso e porque ele nunca
perguntou, então decide ele mesmo pesquisar sobre isso, tentar entender a
história do pai no Vietnã… e ele começa a
mandar e-mails.
Já no
passado, retornamos um pouco no tempo e, então, continuamos de onde a estreia
da temporada nos deixou. Vemos Rebecca crescer em uma família em que a mãe era
totalmente submissa ao pai, e seu dia se baseava em “esperá-lo voltar do
trabalho”, e ela decide que não é isso o
que ela quer da vida. Assim, ela troca do curso de culinária, por exemplo,
para a qual não tem tanta aptidão, para a carpintaria, e embora a maioria dos
homens na aula riam dela, Alan é um
cara lindinho e gentil que é legal com ela. Três anos depois, ele aparece na
porta de sua casa, com flores, e então eles se beijam e ela o convida para
entrar – é o momento em que Jack estava do lado de fora, pronto para entregar
flores e o casaco que ela “esqueceu” no seu carro depois do primeiro encontro, mas então tudo chegou
ao fim… é TRISTE vê-lo voltar para casa
tristinho daquele jeito!
Assim como
Rebecca não quer ter a vida que sua mãe teve, Jack não pensa em ser nada como o
pai babaca que tem – e, como o Randall diz, Jack sempre foi um “super-herói”,
ele sempre tomou uma atitude. Com a mãe sendo humilhada pelo pai por causa de um sanduíche, ele diz que “aquilo
acabava hoje”, e proibiu a mãe de pegar o sanduíche do chão e ir fazer outro.
Admiro sua força por não desabar ou aumentar o tom de voz nem quando o pai fala
sobre a guerra e como ele “foi inútil em salvar o irmão” – tudo o que ele
queria era tirar a mãe daquele ambiente tóxico, e isso o que ele faz. Pede que
ela vá arrumar suas coisas porque ele vai levá-la para a casa de uma amiga. É
triste como a mãe resiste por um tempo, porque ela já está “acostumada” com
aquilo tudo, mas Jack não desiste em nenhum momento, porque sabe que ela merece ser tratada com respeito.
Quando Alan
reaparece na vida de Rebecca, ela fica em
dúvida. Alan é para ser meio “perfeito”, mas ele não é PERFEITO como o Jack
é – Jack é perfeito justamente por não sê-lo, perfeito em suas imperfeições, sempre tentando fazer o melhor, e
essa constante tentativa dele faz com que ele tenha atitudes lindíssimas! Alan
é apenas supostamente “perfeito”, mas como é superficial, não podemos saber se aquilo é real ou não. E eu acho que Rebecca é
capaz de sentir isso! Alan a convida para ir morar com ele em Nova York, onde
talvez ela possa alavancar a sua carreira em música, e não era exatamente como
eram os planos de Rebecca para seu futuro, mas ela resolve aceitar… mas então
ele quer celebrar, e não tem nada que eles possam beber na casa, e Rebecca se
voluntaria a ir comprar algo. E no
mercado, encontra Jack, que está ajudando a mãe a comprar um bolo para “não
aparecer de mãos vazias” na casa de sua amiga.
A vida os
juntando!
A cena é
TRISTE! Eles se olham, e Rebecca diz que “ele
nunca apareceu”. Jack explica que “apareceu
sim, mas a viu com um cara na porta”. Eu, naturalmente, senti o baque
daqui! Então Rebecca conta que está indo para Nova York, porque investir em sua
carreira como cantora é seu sonho, e pergunta a Jack se ele tem um sonho, ao
que ele responde assim:
“No one's
ever really asked me that before. Um... Right now, I-I... I just want to make
sure my mom is okay. Get her settled at her friend's place and then, I don't
know, um, a decent job, a wife, family, a house that feels nothing like the one
that I grew up in. That a stupid answer?”
E tudo o que
eu pensava era: JACK, EU TE AMO! MUITO! Rebecca vai embora, depois disso, mas
suas dúvidas são maiores que nunca. E
eu adoro como Rebecca conversa com a mãe de Alan, e é super sincera, dizendo
que não conhece o Jack, que eles devem ter passado 4 horas juntos, que seus
sonhos são completamente diferentes… mas
ela tem um pressentimento. E isso é o que importa! Então, REBECCA VAI ATRÁS
DE JACK! Ela sabia onde ele estaria porque ele falou que ia “deixar a mãe na
casa de uma amiga em determinada rua”, e então encontrou o seu carro
estacionado à frente… FOI PERFEITO E EMOCIONANTE! A maneira surpresa como ele
atende à porta, os olhares e o “não saber o que dizer”, mas são momentos
perfeitamente fofos que eles
compartilham, com tudo no ar entre eles.
ELES ATÉ LAVAM LOUÇA JUNTOS, e ali ela tem mais um indício de que escolheu certo.
“Do you wanna go on a drive?”
AGORA, É RUMO A LOS ANGELES!
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