Young Sheldon 2x06 – Seven Deadly Sins and a Small Carl Sagan



WELCOME TO THE “HECK HOUSE”
Nem sempre ele é um dos meus personagens favoritos, mas tem momentos em que o Pastor Jeff me diverte horrores. Foi o caso aqui quando o episódio começou com ele dando uma entrevista à TV no ano anterior sobre a controversa versão da “Hell House” que ele organizou na igreja, no Halloween do ano anterior. Também pudera, com todo aquele horror, aquele sangue em uma briga de bar… enfim. Agora, o Pastor Jeff quer organizar algo mais “apropriado para toda a família”, e incumbe Mary Cooper dessa tarefa, pois acredita que ela se sairia bem. E Mary tem algumas ideias, a começar por trocar o nome da casa e, como sempre, essa série tem alguns diálogos INCRÍVEIS e algumas críticas imprevisíveis que fazem muito sentido… enquanto Missy reclama da ausência do horror e do sangue, por exemplo, Meemaw fala sobre “assustar pessoas para trazê-las à igreja”, o que parece, no mínimo, duvidoso.
Para Mary, no entanto, parece normal.

“Actually, fear has been a recruiting tactic used by organized religion for centuries. When you add guilt to keep people in line, it's an extremely efficient form of crowd control”
“Our religion is based on love, Sheldon, not fear”
“So what happens when people don't follow the rules?”
“They burn in hell. […] Because God loves 'em”

Como não AMAR a ironia?
Mary pensa em fazer uma produção baseada nos SETE PECADOS CAPITAIS, com cada quarto sendo um dos sete pecados, e então ela ganha a ajuda de Gene Lundy, um cara que tem uma visão e um objetivo completamente diferente do dela. Então, ele desvirtua absolutamente tudo, e ainda se sugere como o narrador – até o script já está pronto e feito por ele. Meemaw, maravilhosa como sempre, se diverte com a inconformidade de Mary, e Mary se incomoda com o roteiro que, segundo ela, “faz com que os pecados pareçam coisas boas”, mas, como o George diz: “Esse é o problema, não é?” Seria muito mais fácil se ele não parecesse. E então as coisas começam a acontecer conforme Gene Lundy planejou (“A Gene Lundy procution”), com direito até a um ensaio HILÁRIO (e preocupante) sobre a IRA, e umas ideias para o quarto da LUXÚRIA que fazem Mary surtar.
Então, a Heck House inaugura na noite de Halloween, com Gene Lundy vestido como Satã recebendo as pessoas, enquanto Mary assiste, vestida de Anjo, totalmente inconformada com a maneira como ele guiou isso. Enquanto isso, as crianças vão pedir doces na vizinhança – o Sheldon vestido de pequeno Carl Sagan, uma gracinha, mas triste que ninguém o reconhece, a Missy de Cyndi Lauper, e o Tam de Mago; além daquele vizinho divertido, vestido de Superman. Georgie, por sua vez, não sai mais pedir doces, talvez porque ache que está “muito velho para isso”, ou porque ele está mais interessado em Veronica Duncan, uma garota para quem Sheldon está dando aulas particulares de trigonometria e a quem ele pediu que o irmão o apresentasse. Depois que Sheldon o apresentou à garota, Georgie ficou se sentindo um máximo.
As histórias se conectam de forma legal. Veronica é uma menina que, tão nova, já fuma, já bebe e cuja irmã está na cadeia por causa de alguma coisa relacionada a maconha – e depois que eles se beijam no banco da rua, Veronica o convida para “ir à sua casa”, o que parece bem ousado, mas antes ela acaba o convidando para parar na HECK HOUSE. Enquanto isso, Mary está triste que ninguém escolheu o céu, ninguém escolheu ser salvo, mas o Pastor Jeff (brilhantemente vestido de Carmen Miranda!) está contente que as doações estão altíssimas. Então, enquanto está no quarto da LUXÚRIA na Heck House, Veronica se comove e resolve mudar. Ali, ela se reconhece na personagem e, chorando, ela sai correndo em direção ao CÉU, como a única pessoa que escolheu ser salva e correu até Mary, vestida de anjo. E, de algum modo, foi uma cena bonita.
Para o desespero de Georgie.
Melhor cena do episódio? A alegria inocente de Sheldon ao ser reconhecido como Carl Sagan!
FOFO DEMAIS! <3

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