Riverdale 3x07 – Chapter Forty-Two: The Man in Black



Três histórias. Os experimentos de Hiram Lodge.
EU ADORO O SOBRENATURAL! A minha principal crítica a “Riverdale”, desde a segunda temporada, é que a quantidade de episódios por temporada é grande demais, mas afora isso, eu estou muito contente com os rumos que a série está tomando na terceira temporada – agora, temos uma pegada mais macabra com toda a questão de “Rei Gárgula”, e isso é uma dinâmica nova e interessante, um tanto quanto sombria às vezes, e o episódio representou bem isso. Dividido em três partes (Archie & Jughead, Veronica e Betty), vemos Hiram Lodge como “O Homem de Preto”, andando por todas as tramas e as conectando, culminando naquela sequência apavorante de Betty nas Irmãs Woodhouse, quando ela vê o REI GÁRGULA e se torna uma seguidora, de algum modo – definitivamente, a melhor cena do episódio, chegou a dar calafrios!
O episódio começa com Archie & Jughead, quando eles fogem de Riverdale porque Hiram Lodge nunca parará de caçar Archie. Enquanto eles estão indo embora (e Jughead não consegue falar com Betty), Archie diz que “está bem” e que “ele pode voltar se quiser”, mas Jughead não vai deixar o amigo sozinho – afinal de contas, é só ele ficar sozinho que ele já é sequestrado ou espancado, isso mesmo antes de Hiram o marcar para morrer… imagina agora. Então, caminhando, os dois encontram uma fazenda onde podem passar a noite, e onde são recebidos por Laurie e Gracie com armas apontadas para eles, mas elas eventualmente acabam confiando em “Cal” e “Biff”. Então, os meninos são convidados a passar a noite e a pagar a estadia com “trabalho na fazenda”… é assim que ganhamos o “Archie sem camisa do episódio”, carregando feno.
E ELE ESTAVA UMA DELÍCIA. Mais que nunca, talvez.
[Isso precisa ser dito, independente de qualquer outra coisa]
Enquanto Jughead sai pela cidadezinha, fotografando os símbolos misteriosos e encontra umas meninas jogando “Grifos & Gárgulas”, Archie acaba sendo estúpido mais uma vez – e, infelizmente, ele é bastante burro quase que o tempo dele, o que não o faz menos bonito por isso. Assim, quando Laurie estava fazendo a sua barba (oh inveja!), ela se senta sobre ele (!) e o beija (I SO UNDERSTAND HER!). Por algum motivo, então, Archie decide que pode confiar nela – ele acaba dizendo que seu nome é Archie Andrews, que ele veio de Riverdale e que está sendo caçado pelo pai de sua ex-namorada (?). Era óbvio que ele não podia ter feito isso. Porque Jughead acabou de descobrir, na cidade, sobre um misterioso “Homem de Preto”, dono da cidade, que só pode ser o próprio Hiram Lodge, expandindo a sua área de domínio sobre todo mundo.
Assim, ele consegue entrar no celeiro onde Laurie amarrou Archie antes que ela possa entregá-lo para Hiram Lodge – sinceramente, eu torci para que o Archie levasse a cabo o seu plano, embora soubesse que ele dificilmente o faria… ele diz que Hiram sempre conseguirá encontrá-lo, e que é hora de “acabar com esse pesadelo” de uma vez por todas, matando o Homem de Preto… sinceramente, eu queria que o Jughead teria deixado isso acontecer, porque tudo seria tão mais fácil – eu já NÃO SUPORTO MAIS ver o Hiram em tudo, não tenho paciência para isso. Jughead consegue convencer Archie a não fazer nada dizendo que “Veronica jamais o perdoaria se ele o fizesse”, e então Archie foge com o amigo… pelo menos Hiram Lodge não consegue capturá-lo dessa vez. O novo plano de Jughead e Archie, então, é ir em busca da mãe de Jug.
Na segunda parte da trama, acompanhamos Veronica, que está saindo de casa para morar no seu bar, La Bonne Nuit, e trabalhar no Pop’s. Ela percebe, então, que o seu bar não está tendo lucro, porque eles servem bebidas sem álcool para pouquíssimos colegiais jogando “Grifos & Gárgulas” – portanto, ela decide aceitar uma proposta antiga e transformar o lugar em um CASSINO… pelo menos por uma noite. Ela conversa com Elio, e planeja tudo – E A NOITE É UM SUCESSO. Elio, no entanto, está trapaceando e ganhando tudo, o que pode levá-los à falência, o que Veronica resolve jogando ela mesma contra ele, apostando alto (a escritura do Pop’s), mas com uma confiança tremenda… e ela ganha. Eu estava orgulhoso dela, até descobrir que foi tudo orquestrado por Hiram Lodge e não por ela mesma para deter os planos desonestos de Elio.
SAI DA BARRA DA SAIA DO PAI, VERONICA!
Por fim, então, Betty, e eu gostei MUITO da sequência toda dela, e de ver a diferença entre o que ela estava pensando de verdade, e a personagem que estava interpretando para que as irmãs pensassem que ela estava bem e pudessem deixá-la ir embora – ou nem isso, mas a deixassem livre o suficiente para que ela pudesse investigar e, eventualmente, escapar. Assim, embora a irmã lhe mostre desenhos nos quais ela vê “um corpo”, “o Black Hood” e “o Rei Gárgula”, ela diz que está vendo coisas como “um brinquedo” e “uma mariposa”. Ela também não toma os remédios que lhe são dados, e está mais lúcida que qualquer outro no lugar. Eventualmente, ela é colocada no mesmo quarto que Ethel, e essa é a parte mais desesperadora, porque Ethel está descontrolada… e diz que “está falando com o Rei Gárgula pessoalmente”, mas não pode apresentá-lo a Betty.
Como vimos, TUDO ESTÁ CONECTADO – o Xarope Blossom está sendo entregue às Irmãs Woodhouse, por algum motivo, e “O Homem de Preto” visita o lugar como um “anjo que dá tudo o que as irmãs querem”. Para investigar melhor, Betty sabe que precisa entrar na enfermaria, mas, aparentemente, “apenas pessoas doentes vão para a enfermaria”. Assim, Betty arruma confusão com Ethel brigando por causa de Jughead, e a cena é ÓTIMA (“Oh, Ethelhead? In your dreams”), e então ela finge uma convulsão – o que a coloca diretamente na enfermaria, onde ela descobre coisas em seu próprio arquivo, como o nome “Bullio Lapis”, para a droga, e as iniciais H.L. por trás das ordens – Hiram Lodge está usando as meninas das Irmãs Woodhouse como cobaias de algum tipo de experimento, seja ele o que for, e isso é assustador, não?
Com a prova em mãos, Betty resolve fugir pelo menos lugar por onde Cheryl fugiu da outra vez, e embora ela chegue até a porta com o “X” vermelho, agora ela foi barrada por uma parede de tijolos, e não é mais um caminho viável de fuga. Então, ela acaba sendo capturada novamente pelas irmãs, guiadas por Ethel, e dessa vez ela não pode fugir – elas a obrigam a “comer o doce”. Drogada, não sei até quando Betty vai ser obrigada a ficar nesse lugar terrível. O final é BASTANTE MACABRO, e é uma sequência brilhante. Tem a Ethel falando com o Rei Gárgula, e a Betty é submetida novamente ao teste, mas dessa vez ela não mente ao responder: “Cadáver”; “Black Hood”; “Rei Gárgula”. E parece ser isso o que a irmã queria ouvir. Quando Betty entoa um “My King, my savior. Guide me through the night. Bless me with your darkness, gift me with your flight”, o Rei Gárgula aparece atrás da irmã.
E QUE CENA, NÃO?!
Macabra… mas instigante. Essa temporada está PRENDENDO!

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