[Season Finale] Elite 1x08



A morte de Marina.
Primeiro, gostaria de dizer que não vou sentir falta de Marina no futuro da série. Depois, QUE EPISÓDIO FORTE, não?! As coisas vêm à tona de forma brilhante para encerrar a temporada, nos conduzindo pelos últimos momentos até a morte de Marina, em que tudo finalmente faz sentido, e também vemos o final do interrogatório que nos acompanhou durante toda a temporada, com a polícia chegando a um “culpado”, por todos os motivos errados. Eu gostei de tudo nesse episódio (que começa com a descrição do crime: Marina estava na piscina da escola, o agressor usou o troféu para golpeá-la e depois a deixou sangrando lá até morrer), e agora me pergunto qual vai ser a trama da segunda temporada de “Elite”, mas existe muita coisa que explorar. O que eu mais espero, no entanto, são mais momentos de “rebeldia” como o de Ander e Nadia.
ELES ARRASARAM.
Já estamos perto do fim das aulas e do dia planejado para a fuga de Marina e Nano, no dia seguinte, e Nano continua com a ameaça para conseguir, através do relógio vermelho, o dinheiro para a fuga – Samuel, desesperado, vai atrás de Guzmán na escola para contar-lhe que Marina planeja fugir com o seu irmão no dia seguinte, mas dessa vez Guzmán diz que não vai fazer nada. Como ele disse, ele está “exausto” de tentar ajudar uma pessoa que não pode ver um precipício e já quer pular nele… então, independente do quanto Samuel tente fazer Guzmán interferir e impedir Marina de “ir embora para sempre”, dessa vez ele não quer fazer nada… enquanto isso, Carla recebe uma “confissão” de Marina de que o relógio está com ela, então ela só precisa dar um jeito de consegui-lo de volta… afinal de contas, o pai está a acusando de ter a culpa de qualquer coisa que acontecer a seguir.
O grande evento do último episódio, onde acontece a morte de Marina, é a festa de fim de ano da escola. O babaca do pai da Nadia (que nos revoltou no último episódio!), não quer permitir que ela vá, ainda que ela diga que “só quer se despedir dos amigos”, e eu ADOREI como Omar enfrentou o pai, como encheu o peito e corajosamente enfatizou que Nadia merecia ir porque queria se despedir dos amigos, e apenas isso… e o pai voltou atrás na decisão. Então, Nadia recebeu a autorização para estar lá, muito embora tenha tentado atrasar o último dia de aula o máximo possível, porque podia ser seu último dia ali. Sentada nas escadas da escola, ainda de uniforme, ela tem uma cena fofa com Guzmán, que se pergunta se “eles voltarão a se ver”, e ela diz que “se o pai a tirar da escola, é justamente para que não o veja mais”. Então, Guzmán vai falar com o pai de Nadia, propor um acordo… para que ela não precise sair da escola, porque tem um futuro ali.
GUZMÁN ESTAVA MARAVILHOSO!
A festa tem os mais variados momentos… eu, particularmente, sempre me interesso mais por Omar e Ander… COMO ELES SÃO LINDOS, NÃO?! Ander já está começando a beber demais antes de Omar chegar com Nadia e o pai, e a maneira como ele passa direto por eles, quase como se estivesse bravo, é de partir o coração. E aquela carinha chorosa que o Omar tem, como se tivesse acabado de cair do caminhão de mudança… o bom é que Omar entende o recado, busca Ander pela escola, para que os dois possam estar juntos nem que seja por alguns poucos minutos… o sorriso de ambos quando Ander aparece de surpresa na porta de uma sala e o puxa para dentro! QUE DELÍCIA! Eu gosto do romance dos dois, eu gosto de ver que o que sentem um pelo outro é real, e essa cena deles em específico é ótima: além dos beijos gostosos, eles também se abraçam carinhosamente.
Porque aquilo é romântico! Não apenas sexual.
Durante a festa, então, Marina ganha o troféu e a bolsa blá blá blá. Sinceramente? INJUSTO. Era o prêmio da Nadia, mas eu preferia até que a LUCRECIA o ganhasse do que a Marina. Detesto a Marina… e aquele discursinho fajuto “pedindo perdão” foi patético. Não senti nada dela: falsa, forçada, dramática. Marina só deseja ser o centro das atenções. Então, ela pega o troféu e o relógio e vai para a piscina – a primeira pessoa a entrar atrás dela é o Samuel, que pega o troféu na mão e quase parece mesmo ser o assassino. Ele pede, por favor, que ela não fuja com Nano, e ela mais uma vez brinca com seus sentimentos, o beijando antes de responder que não vai atender ao seu pedido. Ele não a mata, no entanto. Decepcionado, deixa o troféu no chão e vai embora sem dizer nada, clamando uma última vez a Guzmán para que ele faça algo.
Mas ele não vai se envolver.
Depois, chega Polo, e Polo está pateticamente desesperado para conquistar Carla de volta, disposto a fazer qualquer coisa que ache que vá fazê-la olhar para ele: como recuperar o relógio vermelho. Polo tenta pegar o relógio à força, Marina, debochada, ri dele, diz que “Carla o está usando e ele lhe dá pena”, e então, em um acesso de raiva e meio sem pensar bem no que está fazendo, Polo agarra o troféu e a golpeia – eu gosto de que não houve tanto suspense na cena de Polo vs Marina. É um crime abrupto. Enquanto ela sangra e cai desmaiada, Polo sai, todo sujo de sangue, carregando o troféu, e vai ao banheiro se limpar, desesperado… e, para piorar a sua humilhação, ele entra no banheiro onde Carla e Christian estão transando, e ele escuta tudo. A cena é FORTÍSSIMA, as atuações estão impecáveis, e as lágrimas escorrem dos olhos de Polo durante o surto.
Até que ele grite.
Quando ele grita, ele chama a atenção de Carla e Christian – Carla pergunta o que ele fez, e ele devolve o relógio, dizendo que “acha que ela não está respirando”, e imediatamente Carla começa a lidar com tudo, em uma frieza impressionante. Ela pergunta se alguém o viu, e quando ele diz que não, ela começa a resolver tudo… com Polo ainda em choque e meio imóvel, ela o ajuda a se limpar do sangue e manda Christian conseguir uma camisa para ele trocar. Depois, manda Polo se livrar do troféu. Enquanto Christian treme de nervoso com esse segredo, Carla age com uma frieza alarmante, e dá um ultimato em Christian: se ele quer ser seu namorado e tratado como um deles, então que saiba que “eles sempre se protegem”, como Polo fez por ela… ela ainda diz a Christian que se ele tivesse roubado o relógio vermelho como ela pediu, Polo não teria que ter feito isso.
Wow.
Carla ainda dá a Polo a história para ele contar…
Vemos um pouco de Marina ainda antes que ela realmente morra… ela está toda ensanguentada e fraca, mas Nano ainda a encontra com vida em uma trilha sonora bastante dramática que não me comoveu em nada. Sinto que a cena foi construída para nos emocionar, mas enquanto Nano segurava Marina nos braços e a via morrendo, e a verdade é que eu não consegui me importar. Depois que ela morre, ele vai embora, e é isso o que Samuel viu, e é isso o que diz à polícia em seu depoimento – e é por isso que Samuel é quem está ali, chorando e em choque, sujo de sangue, quando o corpo de Marina é encontrado, e então O CICLO SE FECHA. Agora, pela primeira vez, nos preparamos para seguir adiante, e chegamos ao funeral de Marina, uma cena fortíssima que me fez sofrer ao lado de Guzmán, por causa de tudo o que ele não sabe.
Duas coisas também me marcaram aqui: primeiro, Ander dizendo ao pai que não quer mais voltar a jogar tênis, quando o pai fala da “programação para o verão” ou qualquer coisa assim, e é ÓTIMO vê-lo tomar essa atitude, vê-lo se impor e dizer que “quer que a vida siga, mas a sua vida”. Então, ele pode curtir com Omar nem que seja os 10 minutinhos livres que ele tem quando o pai vai ao banco… e Nadia está ali para “cobri-los”. E, em segundo, a própria Nadia, que também se impõe ao própria pai, que está disposto a deixá-la voltar para a escola, desde que ela não se aproxime de Guzmán, mas ela não aceita. Ela diz que se vai voltar para a escola, vai voltar SEM CONDIÇÕES, sendo uma aluna como qualquer outra. E quando ele fala que “eles a mudaram”, ela responde que “talvez ela não tenha mudado, talvez a de antes nunca tenha sido ela”.
MUITO BOM!
O funeral é doloroso também, especialmente por ver Polo por ali, como se não fosse ele o assassino. Muito pior do que vê-lo ali, na verdade, é ver a maneira como Guzmán gosta dele. Guzmán fica FELIZ em vê-lo, o abraça e lhe dá um beijo, dizendo: “Gracias por venir. Te quiero”, e aquilo me destruiu totalmente. Diferente da morte de Marina, diferente do Nano chorando com ela nos braços, diferente de tudo isso, essa cena sim me emocionou – por Guzmán, eu quase fui às lágrimas. Não sei, no entanto, se Polo vai conseguir manter esse segredo, pois apesar de ter sido o assassino, ele não está sabendo ser tão frio em relação a isso tudo como a Carla, que nos surpreende com isso… por fim, enquanto todos esperam depois de dar seus depoimentos, a polícia anuncia que JÁ SABE QUEM É O ASSASSINO, e eu sabia que eles iam pegar a pessoa errada.
Mas pegaram o Nano… e eu quase respirei de alívio por não ser o Guzmán ou, pior ainda, o Omar ou o Ander – porque eu sabia que eles iam chegar à conclusão errada. Ao menos foi o Nano, por causa das mensagens de Marina que indicavam que ela mudou de ideia e o fato de Samuel tê-lo visto sair correndo da cena do crime… com Nano condenado, Guzmán se volta contra Samuel novamente, diz que “a culpa é dele”, mas Samuel revida que se alguém tem culpa é o próprio Guzmán, que sabia da fuga e não fez nada para impedir. E o pior é que ISSO FICA NA CABEÇA DE GUZMÁN! Ele está prestes a se matar quando Lucrecia o encontra, e apesar de qualquer coisa, e apesar de achar Guzmán e Nadia fofos, eu tenho que admitir que ADMIRO a Lucrecia, e tudo o que ela SEMPRE fez por Guzmán, como sempre esteve presente. Naquele momento, é ela quem fala com ele e faz com que ele não se jogue, com uma competência admirável.
Ali, gostei mais de Lucrecia do que na série inteira!
Porque a cena foi REALMENTE emocionante e bem-feita!
<3
ANSIOSO PELA PRÓXIMA TEMPORADA…

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