High School Musical 3: Ano da Formatura (2008)



“Once a Wildcat… always a Wildcat”
DEFINITIVAMENTE, UM DOS MELHORES FILMES DA MINHA VIDA! Foi uma caminhada do primeiro “High School Musical” até o “Ano da Formatura”, e isso é visível – os atores estão mais velhos, e cada vez mais bonitos, os personagens estão mais maduros, o roteiro é mais elaborado e dolorosamente real, e a própria forma de fazer “High School Musical” é diferente. Eu gosto muito de toda a franquia, mas o terceiro filme é, certamente, o melhor dos três, em todos os sentidos. Pela primeira vez, devido ao sucesso estrondoso dos dois primeiros filmes, a Disney lançou “High School Musical” no CINEMA, e eu tenho memórias muito especiais a respeito disso, porque (pasmem!) eu fui ao cinema seis vezes para assistir a esse filme… e em todas as vezes eu saí com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos… porque é isso o que ele faz conosco.
“High School Musical 3: Ano da Formatura” é muito mais emotivo que qualquer outro. Referenciando momentos especiais nos detalhes que compõem cenas maiores desse terceiro filme, nós relembramos coisas que passamos ao lado desses personagens, e eu gosto muito da atenção que a produção dispensa a esses detalhes – afinal de contas, é a última vez que estamos no East High School, e precisamos nos despedir disso tudo em grande estilo. Todos os personagens estão atarefados, cheios de coisas com que se preocupar, como as provas finais, o campeonato de basquete, as inscrições para a faculdade, o anuário da escola e um programa especial em Stanford… mas Kelsi acha que seria legal se eles estivessem todos juntos uma última vez, fazendo algo divertido, como um MUSICAL DE PRIMAVERA. Afinal de contas, é a última vez que poderão fazer isso.
Por isso, o filme todo é REPLETO de um tom melancólico de despedida.
Ter o filme no cinema fez toda a diferença para a produção em si. TUDO É MUITO MAIS GRANDIOSO AGORA. E isso pode ser sentido desde a primeiríssima cena, cena na apresentação do logo ou o jogo de basquete que é uma sequência e tanto… Zac Efron está mais lindo que nunca como Troy Bolton, e os Wildcats estão jogando com os uniformes vermelhos pela última vez, e estão perdendo – mas eles têm 16 minutos (!) para mudar isso, e é assim que ganhamos “Now or Never”, que é a melhor sequência esportiva dos três filmes, sem dúvida, e eu gosto de como ela tem um tom de musical de fato. A história está acontecendo, e a música está ali para servi-la, e não o contrário… Troy está lindo, Gabriella o ajuda a se recuperar depois de uma falta, e o passe final é do Troy para Jimmy Rocket, o garoto novo. E, assim, OS WILDCATS GANHAM NOVAMENTE.
Uma das coisas de que mais gosto, como sempre digo, é o fato de que o filme é cheio de referências a ele mesmo, algo que aprendeu com “De Volta Para o Futuro”, e o roteiro está bem estruturado para não se esquecer de coisas que aconteceram nos filmes passados. A própria sequência inicial na quadra, por exemplo, traz a Martha como líder de torcida dos Wildcats, que é uma narrativa que começou lá no primeiro filme, quando ela se libertou durante “Stick to the Status Quo” – e tudo porque o Troy tinha se inscrito para o musical de inverno, na ocasião. Também temos o mascote do time de basquete e, dentro da fantasia, temos um Ryan Evans todo suado, mas envolvido… afinal de contas, no último filme, vimos a sua transição de “capacho da Sharpay” para um Wildcat de coração, e isso não é ignorado quando esse último filme começa…
Eu gosto MUITO de como o relacionamento de Troy e Gabriella amadureceu ao longo desses três filmes – o que é EXCELENTE, porque isso precisava acompanhar o crescimento deles. No primeiro filme, Troy magoou Gabriella pontualmente, o que a fez cantar aquela tristíssima “When There Was Me and You” e, no segundo filme, Troy se deslumbrou com a oportunidade de ganhar uma bolsa de estudos para a Universidade de Albuquerque, e isso fez com que ele se afastasse das pessoas que amava… no terceiro filme, Troy e Gabriella estão bem. Eles compartilham o que deve ser a cena mais fofa do casal com “Right Here, Right Now”, naquela casinha da árvore em que Troy brincava quando criança, e aqui eles começam a falar sobre as coisas que os angustiam – o futuro. A sensação de que tudo está acontecendo muito rápido, e de que tudo foi decidido para eles, talvez.
Mas eles querem curtir ESSE momento, um com o outro.
Assim, eles têm umas cenas realmente FOFAS na casinha da árvore, e eu adoro toda a direção da cena: cenário, figurino, tudo para que o momento seja ESPECIAL. E é. O mais legal de “High School Musical 3” é que os personagens estão enfrentando algo que todo mundo precisa enfrentar, inevitavelmente: o futuro. E tomar decisões é TÃO DIFÍCIL! Por isso, nós não temos ninguém se decepcionando com ninguém, nós não temos brigas sem sentido. Troy e Gabriella estão juntos e se amam, e o “problema” deles não depende realmente deles… ou talvez dependa, e essa é a bonita caminhada do filme, porque Troy precisa tomar uma decisão, uma decisão para a qual precisará de coragem para que possa tomá-la. Mas Gabriella estará com ele o tempo todo… e os dois estão sendo um casal ABSOLUTAMENTE FOFO durante todo o tempo, não?
Vide “May I Have This Dance”. Para mim, uma das melhores cenas do filme – acontece que é um momento novo deles, mas construído significativamente em cima de elementos que foram importantes na construção de ambos como um casal. Troy convida Gabriella para o baile com dois convites na mão e três possibilidades de terno, num lugar onde eles já tiveram outras conversas significativas: o telhado da escola. E lá, no telhado da escola, Gabriella diz que ajudará Troy a dançar, como o seu pai fazia com ela quando ela era criança… e eles dançam lá em cima, em um momento exclusivamente deles… e eu gosto muito de como, perto do fim da música, uma chuva começa a cair e eles continuam dançando, o que fica LINDO, visualmente falando, e ainda tem todo um motivo para aquilo acontecer – é como no segundo filme, o campo de golfe e os regadores, e o Troy “a convidando para dançar”.
É a versão oficial daquele pequeno momento.
Todos esses pequenos momentos devem ser representados, de uma forma ou de outra, no musical que Kelsi vai preparar. Sharpay está louca para transformá-lo num “show solo da Sharpay”, mas Kelsi envolve todo mundo sem o consentimento deles, e depois apenas precisa convencê-los de que vale a pena… a Gabriella faz um discurso fofo para ajudar, mas as coisas só dão realmente certo quando ela olha para Troy e ele levanta a mão, dizendo que “topa”. Porque, independente do que mais tenham que fazer, NA VERDADE TODOS AMAM ESTAR NO PALCO JUNTOS! E a Sra. Darbus tem uma surpresa para todos: a Juilliard School vai dar uma bolsa de estudos para um deles, e dois representantes da Universidade estarão na plateia na noite do show, para que possam escolher. Entre os inscritos que concorrem, temos Sharpay, Ryan, Kelsi e Troy Bolton…
Mas Troy Bolton não se inscreveu.
Novamente, o filme é sobre a paixão de Troy. Ele é MUITO o protagonista de “High School Musical”.
Para a produção de um GRANDE MUSICAL, que a Sra. Darbus anuncia que será sobre eles mesmos (adoro a metalinguagem!), nós temos algumas cenas musicais realmente maravilhosas, e dignas dos palcos da Broadway. Em uma delas, Sharpay lidera um “I Want It All” divertido que a coloca como uma estrela, vencedora de Oscar, enquanto os seus amigos são seus fãs, seguranças ou motoristas de táxi… ou, no caso da Gabriella, empregadas. “It’s Oprah calling… again”. E também temos “A Night to Remember”, que é provavelmente a cena mais TEATRAL de todos os três filmes e, consequentemente, uma de minhas favoritas… adoro a letra de Kelsi, adoro a coreografia de Ryan, e eu adoro como a música começa nos meninos escolhendo as roupas para o baile, passando por todo o processo até a grande noite, exemplificando as diferenças entre os meninos e as meninas sobre esse momento.
É MUITO INCRÍVEL!
<3
Durante os ensaios para o musical, Kelsi compõe mais uma música para Troy e Gabriella, e ela é toda fofinha, e uma inegável homenagem aos outros dois filmes da franquia. “I Just Wanna Be With You” começa com Kelsi cantando ao lado de Ryan, e então mudamos para Troy e Gabriella, e a quantidade de referências é AVASSALADORA. Para começar, Troy está usando a mesma camiseta que usou em “You Are the Music in Me”, no filme anterior, mas a cena representada no musical, em si, é a cena em que Troy visita Gabriella na sacada de seu quarto, como fez no primeiro filme para lhe pedir desculpas e convidá-la para ensaiar para os call-backs. Além disso, enquanto vem da plateia (como Gabriella no filme anterior?), Troy tem um momento em que recria um gesto icônico da coreografia de “Bet On It”. Na reprise da música, já no show, ainda temos todos subindo no palco ao final, como em “Everyday”.
Wow. Como é bom notar isso tudo!
Troy Bolton está repensando as decisões que tomaram por ele e, como Chad diz, “é isso o que acontece com ele quando ele faz um show” – como se ele fosse cinco pessoas ao mesmo tempo. Essa é toda uma discussão para o personagem de Troy que vem se construindo desde o primeiro filme, e que culmina em “Scream”, mais tarde, então comentarei em detalhes mais abaixo no texto. Aqui, quero comentar a cena de Troy e Chad no ferro-velho: “The Boys Are Back” é MARAVILHOSA, em muitos sentidos. Ela representa a amizade de longa data dos dois, enquanto eles “retornam” para um momento em que a vida era mais fácil – quando eles podiam ser quem quisessem ser, um super-herói, um pirata… e a sequência, inteligente, tem todo esse lado lúdico, até traz versões de Chad e Troy crianças, mas nos ENCANTA de fato pela coreografia elaborada, que é PERFEITA.
“O que você vai fazer se Juilliard te aceitar?”
“Eu não sei”
Se Troy ainda está em dúvida a respeito de seu futuro, Gabriella também está “em dúvida” em relação ao seu. Troy quer o poder de poder decidir por ele e ter certeza do que quer, enquanto todo mundo parece simplesmente assumir que sabem o que ele quer. Gabriella, por sua vez, quer ir para Stanford, e ter sido escolhida entre os 30 calouros para um “programa especial” nas férias é GRANDIOSO, mas ela não quer ter que se afastar de Troy, dos amigos, da escola… não ainda. É como eles disseram, em algum momento: eles só queriam que o tempo parasse… ou que, pelo menos, fosse mais devagar. E muitas vezes temos essa sensação na vida. Mas Troy não deixa que Gabriella fique, deixe seu sonho para trás… e a incentiva a ir para Stanford, ainda que lhe doa. Ela não estará no show, mas pode voltar para o baile e a formatura, ao menos.
“Walk Away” é um solo TRISTÍSSIMO e lindo de Vanessa Hudgens!
Mas quem fica com o troféu de melhor solo no filme é o Zac Efron – “Scream” é o GRANDE MOMENTO de Troy Bolton nos filmes de “High School Musical”, como se tudo o que vimos anteriormente nos tivesse levado especificamente a esse momento. Aqui, percebemos que a história dos filmes não é tanto sobre o romance de Troy e Gabriella, mas sobre o Troy descobrindo QUEM ele é e o que ele ama fazer… e ele ama o teatro tanto quanto ama o basquete. Assim, “Scream” mescla essas duas coisas perfeitamente, em uma sequência com letra fortíssima, que representa a necessidade dele de escolher algo por ele mesmo. E O ZAC EFRON ESTÁ MUITO GATO!!! Adoro como ele chega na escola e coloca o uniforme dos Wildcats de novo, ou como a jornada dele o leva pelos cenários da escola que foram importantes na sua caminhada, enquanto ele tira o banner com a sua foto como capitão do time, e acaba no palco do auditório…
Porque, aparentemente, é sempre ali que, mais cedo ou mais tarde, ele acaba chegando. Mais uma vez, Troy Bolton está no auditório. Depois de ter sido confrontado por bolas de basquete caindo do teto e por um mundo que está sempre girando, ele acaba no palco do teatro, um bom lugar para “gritar” ou para “pensar”, talvez o lugar onde ele se sinta seguro, e onde ele se sinta ele mesmo. “I don’t know where to go / What’s the right team / I want my own thing / So bad I’m gonna scream”. [Destaque que um momento breve da coreografia de Troy nessa música lembra a de Gabriella em “When There Was Me and You”, no primeiro filme] Troy achava que estava sozinho no auditório, quando vê a Sra. Darbus na plateia, e EU ADORO A SRA. DARBUS. Amo como ela é atenciosa, e como ela conta que foi ela quem o inscreveu para Juilliard…
É melhor ele pensar nas opções agora, do que em 10 anos, quando pode ter menos oportunidades.
E ele não está bravo com ela por isso.
Uma coisa que nunca foi motivo de dúvidas para o Troy, no entanto, é o AMOR QUE ELE SENTE POR GABRIELLA! Por isso, o coração dele se parte com uma ligação que ela faz para ele – e o meu coração se parte também, e é mais ou menos o momento do filme em que eu começo a chorar. E o pior é que eu entendo a Gabriella. De Stanford, ela liga para Troy para contar-lhe que “não vai voltar para o baile e para a formatura” – ela demorou duas semanas para começar a se acostumar a estar longe dele e de tudo o que deixou para trás, e não quer sofrer de novo voltando para o baile, e então partindo novamente, e assim por diante… uma série de adeus… “ela está cansada de dizer adeus”. E é tão triste como o Troy se dá conta de que Gabriella nunca mais vai voltar, e o Chad tenta dizer que tudo vai ficar bem, e que ele vai estar no baile com seus amigos.
Mas Troy não pensa em “perder seu baile”.
Assim, ganhamos a CENA MAIS EMOCIONANTE do filme: “May I Have This Dance (Reprise)”. Ao sair de uma de suas aulas em Stanford, Gabriella se depara com o carro acabado de Troy esperando por ela. E, em cima de uma árvore, ele está lá, lindíssimo com sua roupa do baile e com um corpete para Gabriella – ela diz que ele tem um baile naquela noite para estar, há 1.600 quilômetros dali, mas ele esclarece: “O meu baile é onde você estiver”. TEM COMO SER MAIS LINDO?! Então os dois têm o “baile” deles ali mesmo, e é uma das sequências mais simples e mais bonitas de todo o filme! Tudo é especial. A fala de Troy. A dança dos dois. O beijo apaixonado do casal. Os sorrisos ao fim do beijo. Ou como Troy diz a Gabriella que ela mudou East High, e que mesmo que ela esteja pronta para dizer adeus à escola, a escola não está pronta para dizer adeus a ela.
Então ela volta para o East High com ele.
Enquanto Troy e Gabriella estão longe, o musical de primavera começa sem a participação deles, e é um medley interessante com novas versões de “Now or Never” e “I Want It All”, por exemplo, além de uma versão engraçadíssima de “Just Wanna Be With You”, interpretada por Sharpay e Rocket! Ao fim dessa apresentação, então, Troy e Gabriella chegam, e eles “salvam o show” (como a Sharpay diz, sarcástica), interpretando a canção deles no filme (sei que já disse isso várias vezes ao longo do texto, mas é impossível evitar: O TROY ESTAVA MUITO LINDO!), com a participação de todos os amigos em um momento realmente especial que muito nos emociona… gosto muito de como o fim da apresentação do musical nos conecta diretamente à formatura dos personagens, ao som de uma versão lenta de “We’re All in This Together”, enquanto vemos os formandos virem à frente do palco, vestidos em suas becas, prontos para se despedir.
Lágrimas e mais lágrimas e mais lágrimas.
E aqui, todos fazem escolhas a respeito de seu futuro, e é um momento bonito. Juilliard escolheu quem ganharia a bolsa, com base no show, e eles a entregam a Kelsi, o que é extremamente justo. Em uma escolha extraordinária, Juilliard resolve dar duas bolsas, e a segunda é para Ryan, o que também é justo! E eu gosto de como o filme não foi no previsível – até porque, então, deixa a Troy a capacidade de ESCOLHA. Ali, naquele palco, ele precisa enfim escolher quem ele é. E ele diz que escolheu o basquete, mas também escolheu o teatro… por isso, está indo para uma escola que lhe oferece os dois… e não apenas isso: é uma faculdade que está a apenas 52 quilômetros de Gabriella, em Stanford. Não é uma coisa super fofa? Sharpay, por sua vez, ficará na Universidade de Albuquerque, estudando Artes Cênicas, mas retornará para “auxiliar” a Sra. Darbus.
E atormentar a Tiara.
Assistindo ao filme, é notável como a Disney quis deixar tudo encaminhado para um possível “High School Musical 4”, caso decidissem produzi-lo, com outros personagens – eu sempre quis assistir a esse filme, sempre achei que pudesse dar certo, mas, na verdade, foi bom finalizar a franquia no terceiro, porque ela acabou em seu ápice… agora, 10 anos depois, a série será muito mais independente dos filmes originais, e terá um tom constante de homenagem, e não “substituição”. O que é inteligente. Mas, no caso de um quarto filme na época, o East High continuaria, o Treinador Bolton e a Sra. Darbus também, enquanto novos personagens assumiu o clube de teatro, como Tiara, a garota que veio de Londres e trabalhou como “assistente” da Sharpay, e Rocket… e também poderíamos ter Sharpay Evans, ajudando a Sra. Darbus no musical.
Tudo estava bem pensado para isso!
Eu ADORO a mensagem final do filme. Os jovens estão se graduando no Ensino Médio, e Troy faz um discurso muito importante que completa as coisas que dissera a Gabriella, quando foi atrás dela em Stanford: sobre como uma pessoa, se for a pessoa certa, pode mudar todos ao seu redor. Agora, pessoas pelas quais antes ele passava reto no corredor são seus amigos, e atletas podem cozinhar coisas muito gostosas, e nerds podem arrebentar “dançando pra valer”. Todos estão lindos e cheios de vida nesse final, mas seus olhos expressam uma emoção verdadeira de despedida, e isso pode ser sentido em todas as vezes em que assistimos ao filme… assim, as lágrimas vêm e, embora sejam franquias completamente diferentes, eu me sinto mais ou menos como me sinto ao fim de “De Volta Para o Futuro III”. Naquele momento em que tenho que me despedir.
Mas eles sempre estarão lá.
Em nosso “High School Musical”.
Essa é a mensagem na música “High School Musical”, que é uma música inusitada e uma das mais lindas da franquia. Pela primeira vez, o nome dos filmes é posto em uma música, e faz todo o sentido – não é apenas uma despedida desses personagens dessa fase da vida deles, mas a despedida dos atores desses anos que passaram juntos, e nossa, desses personagens que aprendemos a amar. É uma música animada, mas a letra dela sempre me comove e, geralmente, me faz chorar! Afinal de contas, estamos nos despedindo de uma fase importante de nossas vidas, e estamos “seguindo em frente”, mas o fato de seguir em frente não quer dizer, realmente, que “deixamos isso para trás”. Memórias como “High School Musical” sempre estarão conosco, sempre significarão muito e sempre serão parte de quem somos. Nunca nos esqueçamos de nossos amigos, de nossas memórias, do que gostamos… seguir em frente não é “abandonar” o que ficou para trás.
Por que nossa vida não pode ser como um “musical do colegial”?

“High School Musical (yeah)
Who says we have to let it go?
It's the best part we've ever known
Step into the future...but hold on to

High School Musical
Let's celebrate where we come from (hey)
The friends who've been there all along
Just like...”

Por fim, adoro como o filme termina. Os protagonistas estão dançando ao som de “High School Musical” quando caminham para a frente, aproximando-se da câmera, como se estivessem no teatro e estivessem preparados para se despedir do público… afinal de contas, é o que está acontecendo. Então, da formatura deles, os vemos chegar a um palco, o palco em que tantas coisas aconteceram. Atrás deles, uma cortina vermelha e o logo exatamente como do primeiro filme descendo de lá de cima… então, eles pulam, os seis juntos, como se estivessem recriando, no mesmo cenário original, a foto que iniciou isso tudo. Versão formatura, agora. E É TÃO BONITO, NÃO É?! Um fim lindíssimo para algo que tanto amamos. Depois que eles se curvam perante a plateia, que somos nós, as cortinas se fecham na frente deles. E assim nos despedimos de “High School Musical”.
Mas o East High sempre está ali para quando queremos retornar!
“Uma vez um Wildcat… SEMPRE um Wildcat”


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