Power Rangers in Space (Parte 1)
“We’re a team!”
Os episódios
de “Power Rangers in Space” podem
caminhar livremente de um extremo ao outro. Em um momento, estamos em um
planeta desconhecido, como KO-35, o planeta natal de Andros, em busca de sua
irmã há muito perdida, e no outro estamos na escola em Angel Grove, fazendo
prova de matemática ou lidando com pessoas que roubam o seu diário para
chantageá-la a sair com eles. O mais interessante, é que isso tudo FUNCIONA em “Power Rangers in Space”, e uma
característica da temporada é que, agora, as histórias não são mais prontas e sempre iguais. Há novidade e há toda uma trama maior sendo
desenvolvida lentamente, e acho que “Power
Rangers” é, enfim, LEVADO MAIS A SÉRIO do que já foi desde a sua estreia,
em 1993. Assim temos vários ótimos episódios, e a cada episódio eu gosto mais do Andros!
Em “Never Stop Searching”, exibido em 06
de Março de 1998, descobrimos coisas interessantes sobre o passado de Andros, enquanto Carlos tenta fazê-lo entender que,
agora, eles são um TIME e ele não precisa mais trabalhar sozinho, como passara
tantos anos fazendo. É doloroso ver Andros assistindo a um antigo vídeo de
infância, em que brinca com a irmã Karona, até
ela ser sequestrada. Até hoje, Andros busca pela irmã com a mesma
determinação que buscou na infância, e enquanto os outros Rangers dormem (a não
ser Carlos, que vê Andros assistindo ao vídeo e fica pensando nisso!), Andros
pede que D.E.C.A. o leve para verificar essa “forma de vida” que foi localizada
justamente em KO-35, no Sistema Karova, o planeta natal de Andros e Karone. Ao
chegar ao planeta, Andros desce sozinho em seu Planador Galáctico, e planeja
voltar antes que os demais acordem…
As coisas em
KO-35 são arriscadas. O planeta está
deserto, e Andros cai direto em uma armadilha, enquanto os outros Rangers
acordam e notam sua ausência. Ao perguntarem para D.E.C.A. sobre ele e
descobrirem onde estão, Carlos conta aos amigos sobre Karone, a irmã de Andros,
e resolve descer, também sozinho, para ajudar o amigo – e o encontra lutando
contra Ecliptor, e perdendo, por sinal. As cenas de ação desse episódio são
ÓTIMAS, e em nada parecem com o que víamos anteriormente na franquia, e eu
ADORO esse clima de novidade. É nova coreografia, novos efeitos, novos cenários
e novas posições de câmera… “Power
Rangers” está, pela primeira vez, se reinventando. Carlos se joga na frente
de um ataque de Ecliptor para defender Andros e acaba ferido, então Andros
abandona tudo para levar o Ranger Preto de volta para a nave!
Ali, a culpa
começa a corroer Andros… ele diz que era
ele quem deveria estar deitado ali, e por isso desce novamente sozinho para
enfrentar Ecliptor em KO-35, achando que é sua responsabilidade derrotá-lo, mas
T.J., Cassie e Ashley descem para ajudá-lo, PORQUE É PARA ISSO QUE SERVEM OS
AMIGOS. Embora fraco, Carlos também desce, eventualmente, em um momento muito
bonito: “I’m parto f this team, remember?
And you’re gonna need all the help you can get”. Acredito que Andros tenha
finalmente aprendido que ele não está
sozinho nessa missão, e que pode contar com a ajuda dos amigos – a dica
sobre Karone, no entanto, era todo um plano, e é tristinho ver Andros sofrendo
porque continua sem saber onde ela está… ao menos ele sabe que tem amigos que
vão ajudá-lo, como Carlos faz questão de explicar para ele, mais uma vez.
“We’re a team!”
O episódio
seguinte, “Satellite Sarch”, de 13
de Março de 1998, coloca os Rangers no Espaço em uma missão para ajudar a
NASADA. Um satélite de exploração foi atacado e caiu no planeta Kalderon, e
agora cabe aos Rangers recuperar os dados das pesquisas desse satélite, ou oito
anos de estudo estarão comprometidos… “You’re
our only hope!” Além de ajudar a NASADA, os Rangers sabem que os dados
podem conter algo que lhes interessa, porque algum motivo Astronema teve para
sabotar aquele satélite… o que ela não
quer que eles vejam? Informações sobre o Zordon, quem sabe? O episódio
quase não parece de “Power Rangers”
e, como eu sempre digo, adoro as inovações que “In Space” traz para a franquia, com simulações, lutas no espaço
(meio “Star Wars”), e os famosos
planadores galácticos que os levam da nave à superfície.
Kalderon,
como o nome sugere, é um planeta QUENTE. Além de ter uma cor alaranjada, o
calor distorce a imagem, interfere nas tecnologias dos Rangers, e um vulcão
ativo ameaça a segurança deles. Assim, eles precisam encontrar o satélite e
salvar os dados depressa, enquanto também lutam com Elgar e Quantrons, e a
própria Astronema, que aparece quando os discos de memória do satélite são
encontrados. É angustiante ver Astronema derrubando Andros e roubando os discos
dele, mas FELIZMENTE Andros é telecinético e, quando os vilões estão indo
embora, consegue tirar da posse de Elgar os tais discos. Infelizmente, em toda
a confusão que contou até com os Rangers presos para servirem de comida a um
monstro de lava, um dos discos foi permanentemente destruído, e ele podia ter
alguma informação importante, sobre Zordon, quem sabe.
Os Rangers
cumpriram sua parte, salvaram os 8 anos de pesquisa… mas e o Zordon?
“Were we close, Zordon? I wonder! I wonder!”
Depois de
dois episódios TÃO INTENSOS e que cumpriram bem o papel de “NO ESPAÇO”, temos
dois episódios que se passam na Terra,
e, de alguma maneira, “A Ranger Among
Thieves”, de 20 de Março de 1998, é um dos meus favoritos, possivelmente
por causa de seu foco em Andros, novamente! Quando quatro Rangers se preparam
para uma prova de matemática, Andros é deixado sozinho na escola e em Angel
Grove, e ele é tão ingênuo, tadinho.
Na verdade, ele desconhece as coisas da Terra, e isso o torna inocente – ele não sabe nem comer uma banana, por
exemplo, e eu acho que nisso “Power Rangers” faz um belo trabalho de
caracterização do personagem. Assim, sem querer, Andros acaba se vendo
envolvido com uma gangue que rouba carros, e acaba usando o seu poder de
telecinese para ajudá-los, acreditando em qualquer coisa que eles lhe digam…
[Destaque
para Andros ENGOLINDO o chiclete, e depois fazendo uma mega bola com outro!]
Andros é um
cara bom e absolutamente fofo, vide ele ajudando a velhinha que foi roubada no
meio da rua (“There’s one thing I can’t
stand is a thief!”), e a depceção dele ao descobrir que seus novos “amigos”
são ladrões é de partir o coração… ainda que os despreze, claro, Andros os
defende do monstro da semana, e dois deles, que não são assim tão ruins,
retribuem o favor o ajudando quando ele também cai e fica à mercê do monstro! “I guess you guys aren’t sob ad after all!”
É uma cena bonita, e o episódio, como um todo, é ÓTIMO. Porque depois desse
contato com Andros, esses dois ladrões que “têm jeito” se arrependem do que
fizeram, vão até Adelle e lhe pedem desculpas, e devolvem as chaves da van
roubada. Andros assiste a tudo, e é
incrível notar a diferente que Andros fez na vida daquelas pessoas, e o seu
sorriso…
Ah, eu tenho uma quedinha pelo Andros!
Por fim, “When Push Comes to Shove”, de 27 de
Março de 1998, centrado em Cassie e em seu diário. Depois que Cassie o esquece
no Surf Spot, ela diz a Ashley que precisam encontrá-lo de volta, porque ela
contou nele que É A RANGER ROSA. Elas não precisam procurar por muito tempo, no
entanto, pois George, um garoto babaca qualquer, encontra o seu diário e a
chantageia para fazê-la sair com o seu amigo, Lenny, que é bastante silencioso. Sem alternativa, Cassie
acaba indo até o encontro, mas como George vai junto e não cala a boca, Cassie dá um jeito de se livrar dele e ficar
sozinha com Lenny, fazendo-o falar, e notando que ele não é uma pessoa assim
tão ruim… talvez ele só seja tímido e fez
algumas escolhas erradas. BEM erradas, mas pode ser perdoável. E o restante
do episódio se preocupa em desenvolver esse lado mais fofo do Lenny.
Tudo acontece
quando Lenny e Cassie vão a um restaurante e acabam preso em um prédio atacado
por Elephantitan a mando de Astronema, que está tentando roubar plutônio, e Lenny se recusa a deixar
Cassie sozinha, porque diz que eles vieram juntos! Isso, no entanto, acaba custando-lhe uma pedra na cabeça que o machuca
seriamente. Durante todo o restante do episódio, Cassie precisa defender
Lenny e lutar consigo mesma na dúvida se deve ou não morfar, especialmente
quando ficam presos na sala do plutônio, Lenny grita por socorro sem parar, e
algo precisa ser feito para que o plutônio não destrua a cidade inteira.
Felizmente, no entanto, ela não precisa revelar-se como a Ranger Rosa, porque
Ashley e Andros aparecem no Megatank, um novo veículo que é a salvação da
pátria nesse momento. Com tudo resolvido,
Cassie descobre que pode até gostar de Lenny, quem sabe…
O final é fofo, mas acredito que meramente
“decorativo”.
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Luz
Gostaria de saber quem são atores mirins que interpretaram Karone e Andros quando pequenos? Ficaria humildmente agradecido se vocês me tirassem esta dúvida por favor. Agradeço a vocês todos por ouvirem o meu humilde desabafo.
ResponderExcluirOlá! Sinto muito, mas embora eu tenha procurado essa informação hoje, eu realmente não a encontrei... eles não são listados em nenhuma lista de elenco que encontrei, nem mesmo no IMDb ou no Fandom de Power Rangers, que costuma ser bem completo. Também fui atrás dos episódios nos quais as cenas deles aparecem, para ver se eles estavam listados, mas eles não foram creditados nem no próprio episódio. Infelizmente não pude te ajudar.
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