Star Trek: Discovery 2x05 – Saints of Imperfection
Reencontro.
“STAR TREK: DISCOVERY” MEETS
“STRANGER THINGS”. Vamos ao Mundo Invertido à Rede Micelial para
resgatar Tilly depois que ela foi levada por “May” no fim do episódio passado,
e a missão da USS Discovery acaba encontrando mais do que apenas a Tilly do lado de lá, e agradecemos a essa
surpresa maravilhosa… o episódio é interessante e, embora ainda não nos leve
até Spock (por um minuto, parecia que talvez estivéssemos chegando a ele), ele
resolve o “problema” de Tilly com a Rede Micelial, traz de volta um personagem
que não achávamos mais que voltaríamos a ver, e também devolve um antigo
tripulante da Discovery: Ash Tyler. Os próximos episódios devem nos levar até
Spock, o que, consequentemente, também poderá nos dar respostas a respeito das
explosões de energia presenciadas em todo o espaço, e o tal “Anjo Vermelho”.
No começo do
episódio, a USS Discovery está perseguindo
a nave de Spock, e embora o Capitão Pike tente falar com ele, ele continua acelerando, até que a Discovery precise tomar
umas medidas drásticas e impedi-lo de seguir em frente – quando eles capturam a
nave do Spock, no entanto, é a Capitã Georgiou quem sai de lá de dentro, de
braços erguidos. Georgiou está caçando Spock pelos assassinatos dos quais ele está sendo acusado, mas ele já não
estava na nave quando ela chegou, e ele é ótimo em não deixar rastros. É estranho ver que o Capitão Pike, que não está
ciente de tudo o que aconteceu na temporada passada, pareça confiar na Philippa
Georgiou, embora ela não seja a Capitã
que ele outrora conhecera. Mas, eventualmente, ele percebe que existe alguma coisa errada, mas eles
estão ocupados demais com outras coisas para focar nisso.
Agora, eles
precisam salvar a Tilly.
Quando Tilly
sai de dentro de seu casulo do outro lado,
realmente parecia que ela estava no Mundo Invertido de “Stranger Things”. Do lado de fora, no entanto, temos uma proposta
um pouco diferente, e eu estou APAIXONADO pelo visual da Rede Micelial. Tudo é
bem escuro, mas as plantas e seres são fluorescentes,
o que deixa tudo lindíssimo, e um tanto quanto psicodélico. Quando desperta do
lado de lá, “May” explica a Tilly que eles
precisam da sua ajuda e, se ela não quiser ajudar, “May” não sabe mais em
quem confiar ou a quem recorrer: e se
nada for feito, toda sua espécie será destruída. “May” quer que Tilly a
ajude a matar o monstro que está atacando
a ela e a sua espécie, uma criatura que apareceu no momento em que Stamets
abriu a porta entre os mundos. A criatura ataca com a casca de uma árvore que
contém uma toxina letal para a
espécie de “May”.
Tilly promete
ajudar, mas May precisa prometer deixá-la
ir embora depois. Enquanto isso, na USS Discovery, Stamets tem um plano
para resgatar Tilly, e envolve um MEIO SALTO da nave, deixando-a suspensa entre
o nosso mundo e a outra dimensão, a Rede Micelial. É um plano arriscado e
potencialmente fatal, mas eles não
podem deixar Tilly para trás sabendo que ela está viva do lado de lá… ela jamais abandonaria nenhum deles.
Então, em uma cena MARAVILHOSA, a USS Discovery faz o salto e fica suspensa
entre os dois mundos, em um momento que é visualmente belíssimo! Amei ver a
parte da nave que ficou do lado de cá,
e amei ver a nave que invade a Rede Micelial, tão imensa. E é como se a USS Discovery estivesse “se afogando”. Sem contar que
o sorriso de Tilly ao dizer que “deve ser por causa dela” é muito fofinho.
Mas Tilly
prometeu que ajudaria “May” e sua espécie. Por isso, ela não vai simplesmente
abandoná-la – além disso, eles têm mais chances de “matar o monstro” com a
ajuda da Discovery. Quando Tilly e “May” entram na Discovery, ela está vazia, mas o monstro está em algum lugar
por ali, “destruindo a nave”, e a Tilly não quer permitir que isso aconteça, do
mesmo modo como “May” não quer permitir que o monstro aniquile sua espécie.
Então, Tilly é encontrada por Stamets e Michael, que passaram para a outra dimensão, e depois de um breve reencontro
emocionante, com direito a abraço e tudo, eles explicam a Tilly que têm menos de uma hora ou a nave vai ser
comprometida, mas “May” lembra que sua espécie não será “comprometida”, mas
“exterminada”. Então, Tilly explica que
prometeu ficar e lutar o monstro, e eles vão fazer isso.
Todos juntos.
Ou iriam… até descobrirem o “monstro”.
O tal
“monstro” de quem “May” tem tanto medo é, na verdade, Hugh – e não se pode
esperar que Stamets vá matar o Hugh.
“May” grita desesperada para que o matem, mas ele foge, e então tudo vai
fazendo sentido nesse roteiro que foi
muito bem escrito. Hugh não está realmente atacando a espécie de “May”, mas ele está usando a casca de árvore
tóxica para elas por todo o corpo, como uma espécie de armadura: ele não está atacando, ele está apenas se
protegendo. E se ele ainda tem essa capacidade racional e motivacional, talvez ele ainda seja ele mesmo. Então,
agora a tripulação precisa proteger “May”, salvar Tilly e Hugh (!), e impedir
que a USS Discovery seja destruída. WOW. Inicialmente, Hugh não acredita que
seja o Stamets de verdade, mas ele diz coisas que diz respeito a eles, e então ele o reconhece: o alívio dele
quando abraça o marido.
Maravilhoso.
Tilly, então,
tenta intermediar toda a confusão,
tenta mostrar a “May” que Hugh só estava se protegendo e que, para ele, ela é o monstro. Quando Hugh morreu, a sua energia passou por Stamets até a Rede
Micelial, a que ele estava conectado, como um para-raios, e foi isso o que o
manteve “vivo” na Rede Micelial. Mas, quando eles tentam retornar para o
mundo deles, Hugh não consegue passar em segurança, porque embora a energia
dele tenha vindo do mundo certo, todo o restante que o representa veio da
própria Rede Micelial, então ele não pode existir fisicamente do lado de lá… a
não ser que eles tenham um plano. Hugh se despede de Stamets em uma cena
tristíssima e diz que “ele tem que deixá-lo partir”, mas “May” pode ajudar, se ela sacrificar a conexão que criou com
Tilly, algo de que nenhuma das duas queria abrir mão.
Mas precisam, para salvar Hugh.
E O SALVAM. A DISCOVERY ESTÁ SALVA E HUGH
ESTÁ DE VOLTA.
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