Star Trek: Discovery 2x06 – The Sounds of Thunder
“What is a
kelpian without fear?”
SE EU AMEI
ESSE EPISÓDIO?! E COMO! Eu estou adorando
a segunda temporada de “Star Trek:
Discovery”, que chegou muito
diferente da primeira, com histórias que se parecem mais àquilo que a série
já estabeleceu há muito tempo, e com um mistério interessante sobre o “Anjo
Vermelho”, enquanto ainda esperamos pela aparição do Spock. Dois episódios
atrás, quando a USS Discovery salvou as memórias e conhecimento de uma esfera
de muitos anos de vida, Saru precisou
enfrentar o seu Vahar’ai, que ele acreditava ser sua morte, apenas para descobrir que ele podia sobreviver a isso –
e não apenas sobreviver, mas também evoluir a partir dele, perdendo o medo
que era o que ditava a sua vida até
então. Agora, ele sabe que tudo em que ele e sua espécie inteira sempre acreditaram é uma mentira contada para
manter a opressão em Kaminar pelos ba’uls.
E ele deseja libertar seu povo.
A trama dos
últimos episódios e a trama central da temporada se unem quando a USS Discovery
percebe um novo sinal vermelho, e ele
está vindo justamente de Kaminar. Há 18 anos, quando Saru deixou o planeta, ele
prometeu nunca mais voltar – esse era o
preço pelo conhecimento. Agora, ele é obrigado a retornar, e todos percebem
que isso não pode ser uma coincidência.
Em Kaminar, os Ba’uls oprimem os Kelpianos e os comandam pelo medo, que é o que define os kelpianos
até que eles passem pelo Vahar’ai que, para eles, é o momento de sua morte. E os ba’uls adoram que eles pensem dessa
maneira, foi algo construído ideologicamente por anos, chamado de “o Grande
Equilíbrio”, para que os ba’uls pudessem manipular os kelpianos a pensarem que
são uma raça inferior, e que são,
naturalmente, as suas presas… mas Saru
sabe que eles os escravizaram por séculos com medo e mentiras!
Quando a USS
Discovery chega a Kaminar, eles precisam descer para falar com os kelpianos e tentar entender a fonte da explosão de
energia que os levou ali, mas eles se perguntam se podem falar com os kelpianos sem quebrar a Primeira Diretriz – de
todo modo, como Michael defende, os kelpianos já viram a tecnologia de dobra,
pelos olhos dos ba’uls, e eles precisam
fazer esse contato para investigar os sinais, que é a missão atual da USS
Discovery. Então, Saru se voluntaria para descer ao planeta, e sua atitude
topetuda é quase desrespeitosa com o
Capitão Pike – mas é um novo Saru que ainda está se adaptando com seu “novo
eu”. Michael convence o Capitão a deixar que Saru desça a Kaminar com ela, mas
ele diz a Saru que ele precisa lembrar-se de sua missão: eles não estão ali para iniciar uma guerra de kelpianos vs ba’uls.
Assim,
DESCEMOS A KAMINAR, e eu devo dizer que isso é uma das coisas de que mais gosto
em “Star Trek”: poder conhecer e
explorar novos planetas, como é a vida de outras espécies pelo universo…
Michael e Saru estão usando roupas típicas de kelpianos em Kaminar, e tudo é bastante forte e emotivo para Saru,
porque ele já viveu ali, naquela vila – e nada mudou, apenas a sua forma de ver tudo. Quando ele
encontra uma kelpiana, as coisas ficam ainda
mais intensas, porque se trata de Siranna, SUA IRMÃ. Então, é impossível
não falar, porque Siranna e todos os
demais acharam que Saru tivesse morrido,
e ele precisa explicar onde esteve: explicar sobre a vida que encontrou entre
as estrelas, sobre o tanto de coisas que
existem lá fora, e é lindo ver Siranna olhando para o céu, tentando
absorver a ideia de milhares de centenas de outras formas de vida…
“Do humans from Earth drink tea?”
É
emocionante, e Siranna está encantada
com as possibilidades, mas ela também está brava com Saru por nunca ter dado
notícias e por ter deixado todos pensarem que ele estava morto, e ela fica muito brava quando descobre que ele não
retornou por causa dela, mas por causa do Anjo Vermelho: “Return to the stars, Saru. There’s no place for you here”. Então,
assim como quando partiu, Saru mexe com o
equilíbrio do planeta, e com os ba’uls se preparando para atacar, ele e
Michael retornam para a USS Discovery, que recebeu um áudio dos ba’uls, que diz
que “a Federação prometeu não se meter em seus assuntos, mas ‘tem algo que lhes
pertence’”. Os ba’uls exigem que a USS Discovery entregue Saru, mas Saru se
intromete na conversa, dizendo que não vai voltar para Kaminar – e existe muita raiva em sua voz. A
discussão é intensa, ele cita a irmã, o pai…
E o Vahar’ai.
Adoro como
ele se apresenta como “Comandante Saru, primeiro e único kelpiano da Frota
Estelar”, e como ele diz que o Vahar’ai não é a morte, como eles fizeram os
kelpianos acreditar por séculos, mas
EVOLUÇÃO, e os ba’uls estão dispostos a matar
toda sua espécie para evitar que eles evoluam.
Os ba’uls prometem deixar a USS Discovery intacta se entregarem Saru, e eu
adorei o Capitão Pike dizendo que “Saru também é seu povo, e eles vão fazer de
tudo para protegê-lo”. Mas ele pede que Saru se retire para seus aposentos, porque ele está muito agitado e muito
envolvido emocionalmente. Rebelde, Saru não se abstém do confronto, e
decide descer a Kaminar e entregar-se, apenas
para salvar Siranna e seu povo, que os ba’uls estão ameaçando matar se ele não
retornar para o planeta. E Michael não consegue impedir, porque ela faria o
mesmo.
“Would you not do the same for your own brother?”
Então, Saru é
levado por uma nave ba’ul, enquanto a USS Discovery busca uma maneira de salvá-lo.
Michael sabe que os ba’uls estão escondendo
alguma coisa, e que se eles estão tão
apavorados é porque sabem de algo
sobre as mudanças causadas pelo Vahar’ai. Então, usando as informações salvas
da esfera em outro episódio, Michael e Tilly descobrem coisas sobre o passado
de Kaminar: há muitos anos, quando muitos kelpianos eram evoluídos como Saru, eles eram a espécie predominante no planeta,
enquanto os ba’uls quase foram extintos. Depois, os ba’uls provavelmente
exterminaram os kelpianos pós-Vahar’ai, deixando apenas os “não-evoluídos”
vivos, e então eles assumiram o poder e a posição de “predadores”, criando o
“Grande Equilíbrio” como uma forma de manter os kelpianos sempre subjugados por
eles… é sobrevivência, mas é covardia.
Os ba’uls
também sequestram Siranna, e eles estão dispostos a matar Siranna e Saru para
conter a verdade sobre o Vahar’ai, mas o Saru evoluído é PODEROSO – ele se solta das correntes que o prendem,
solta a irmã, destrói drones… e parece um
tanto quanto perigoso, na verdade. Ao ver isso, Siranna percebe que tudo
aquilo em que sempre acreditaram, sobre serem presas dos ba’uls e morrerem
durante o Vahar’ai, foi uma mentira ba’ul, uma mentira que levou os pais deles
e muitas outras gerações de kelpianos injustamente… então, ELES PRECISAM ACABAR
COM ISSO. Assim, os irmãos planejam espalhar a verdade sobre quem os kelpianos
podem e devem ser, mas eles têm noção de que, embora uma revolução seja NECESSÁRIA,
não vai ser fácil convencer os kelpianos de deixar para trás TUDO em que eles
sempre acreditaram, a vida toda.
Saru acredita
que o sinal que a USS Discovery percebeu os levou até Kaminar para que eles
criem UM NOVO EQUILÍBRIO e, para isso, eles induzem o Vahar’ai em todos os
kelpianos, o que é uma dor imensa,
mas que Saru promete que, em breve, passará. Assustados e como veem os
kelpianos evoluídos como predadores,
os ba’uls resolvem lutar. Agora que
os kelpianos sobreviveram ao Vahar’ai e são muito
mais poderosos, os ba’uls planejam destruir todas as aldeias de kelpianos
no planeta, o que seria GENOCÍDIO então, o Capitão Pike tenta convencê-los a
não fazer isso, se voluntariando para mediar um novo “equilíbrio” entre as
espécies, dizendo que a Federação pode garantir a segurança de todos no
planeta, mas se escolherem seguir adiante e matar
todos os kelpianos, então eles se converterão imediatamente em seus inimigos.
E eles seguem
adiante.
Ou tentam. O
Anjo Vermelho aparece destruindo os totens de destruição dos ba’uls e salvando
a vida dos kelpianos, e Saru fica emocionado
em vê-lo pela primeira vez – e ele o vê
melhor que os humanos. Agora, os kelpianos precisarão enfrentar o que vem a
seguir, e existe um longo caminho pela frente, mas Siranna está feliz em
ajudar, e eu espero poder vê-la e visitar o planeta mais vezes… a despedida
dela e de Saru é linda e EMOCIONANTE. O recente relatório de Saru, sobre o
“Anjo Vermelho”, nos dá algumas informações interessantes sobre esse ser: ele
tem forma humanoide, então se trata
de um humano ou alienígena com tecnologia muito
mais avançada do que qualquer coisa que eles já viram, e que está andando
livremente pelo espaço, manipulando os destinos de espécies inteiras, de acordo com a sua própria vontade e nada mais…
Bem diferente
daquilo no que a Federação acredita!
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