Supernatural 14x13 – Lebanon



“I’m so proud of you boys”
300 EPISÓDIOS DE “SUPERNATURAL”. Infelizmente, eu não consegui curtir o episódio como nada “especial”, justamente porque acho que a série já passou do seu tempo. Já gostei muito da série e, atualmente, vejo uma série de defeitos, mas que não dizem muita coisa em grande escala – a série tem uma base de fãs muito “fiel” que aceita qualquer coisa que eles fizerem, sem avaliar criticamente, e a CW está satisfeita com os números que a série entrega, que não é nada absurdo, mas é fixo. Assim, a série chega ao seu episódio 300 e não tem previsão para término, o que é lamentável. Porque a cada um passo que “Supernatural” dá para a frente, são uns 3 para trás. Esse episódio comemorativo é bem diferente do episódio de número 200, mas ele também trabalha com a NOSTALGIA, dessa vez através de um personagem em específico: John Winchester.
Curiosamente, eu acho que o início do episódio foi muito mais legal do que toda a forçação de barra para ser “emocionante” na segunda parte. Na primeira parte, encontramos os Winchesters em Lebanon, e eles acabam encontrando um “caso da semana” para que possam distrair a mente de Dean. Uma adolescente da cidade rouba o carro de Dean, que está cheio de artefatos perigosos, e acaba em uma festa onde o fantasma de um palhaço assassino do passado (ou qualquer coisa assim) é libertado, e Sam e Dean precisam intervir, com direito a fantasma sendo queimado e uns adolescentes fascinados por todo o mundo que estão descobrindo… Eliot estava particularmente encantado, e seria legal tê-lo em mais episódios, talvez. A explicação sobre o que “eles faziam”, no entanto, não teve aquela icônica frase do início da série, e seria um bom momento para usá-la.
“Family business”
Dentre as coisas que conseguiram recentemente, Sam descobre que uma pérola pode ser a solução mágica para todos os seus problemas: ela é capaz de entregar o desejo mais profundo do coração de alguém. Dean, então, tenta usá-la para tirar Michael de sua cabeça, mas ele acaba fazendo outra coisa acontecer: ELE TRAZ JOHN WINCHESTER DE VOLTA. E dali em diante é uma tentativa de despertar emoção e nostalgia, em um roteiro bem fraquinho que, na verdade, deixou a desejar, e foi completamente aleatório. John acha que está em 2003, mas os seus filhos explicam que estão em 2019, e o único momento de que gostei de verdade foi a conversa entre Sam e John, sobre uma briga que, para Sam, aconteceu há mais de 16 anos, mas sobre a qual John quer conversar com ele… achei lindo o Sam (!) dizendo a ele que não pensa nas brigas deles…
Mas pensa muito nele.
Assim que John é “trazido de volta”, as coisas começam a mudar, e eu adoro (sarcasmo) quando eles tentam dar qualquer explicação da ficção científica, mas sem se preocuparem se as coisas realmente fazem sentido. Sam e Dean andam pela cidade e percebem que nem tudo é como era anteriormente. As pessoas não os conhecem mais, Dean Winchester está sendo procurado como assassino, e o Sam é algum tipo de “celebridade da internet” que faz discursos inteligentes online e tudo. Naturalmente, “mexer com o passado muda as coisas”, e Sam chama isso de um “paradoxo temporal”, dizendo que a linha do tempo está mudando para “se consertar”, depois da mudança, e se eles não fizerem nada para impedir, logo eles se transformarão de fato nas versões deles dessa nova linha do tempo… e então não haverá como voltar atrás.
Mais coisas estão diferentes, como Castiel. Ele não tem uma amizade com os Winchesters nessa linha do tempo, e eu devo dizer que a sua descida do Paraíso, como um anjo assassino, em busca de quem está “mexendo com o tempo”, serviu por causa das referências, que passaram por “Constantine”, “Star Wars” e, por fim, “De Volta Para o Futuro”, que eu amo. “Who’s been playing Back to the Future?” Então, Sam e Dean acabam enfrentando Castiel em um duelo frio no qual ele diz que “não os conhece”, mesmo que Dean tente fazê-lo lembrar que eles são amigos. Nessa versão, no entanto, tudo o que inicialmente aconteceu para que isso acontecesse, não chegou a acontecer… então Sam e Dean não moram mais em um bunker escondido, com um anjo e o filho de Lúcifer – o que eu achei uma descrição e irônica perfeita da situação deles, nas palavras de John.
Com as coisas mudando desse modo, eles percebem que só há uma coisa que eles podem fazer: eles precisam deixar o John partir. Então, os Winchesters conversam tanto com o pai quanto com a mãe para dizer que eles precisam destruir a pérola, e então tudo será desfeito e voltará ao normal. Eles se despedem, em um momento mais ou menos emocionante, mas com uma trilha sonora que parecia querer impor um sentimento que não estava ali, então eu só achei tudo meio forçado mesmo. De todo modo, os meninos se despedem do pai (“Good to see you, dad”) em um bonito abraço, em que John diz: “I’m so proud of you boys. I love you both so much”. Então, John Winchester é mandado de volta para 2003, onde atende um telefonema do Dean daquela época, e diz que “teve um sonho muito maluco”. E assim se comemora os 300 episódios.
Infelizmente, tendemos a ter mais 300 pela frente.

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Comentários

  1. Massa que episódio foi esse. Supernatural pra sempre e que dure mais e mais

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  2. Foi MUITO legal rever a família? FOI!
    MAS meu........ bleh! Outro episódio que poderia ter rendido muito mais, ou terem feito mais 1 episódio pelo menos, e nãoooooo! Também não achei nada de tão especial assim :(

    Quando mexem na linha do tempo, imaginei o Barry aparecendo do nada ali hahahahahahahaha

    e FIM hahahaha

    Beijãozão :*

    obs: mudando de assunto, você viu que terá Billy Elliot, O Musical, em SP?

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