The Gifted 2x14 – calaMity



“Next time, call me. I’ll always come”
Com a sensação de que “The Gifted” não vai conseguir passar da segunda temporada, os acontecimentos desse episódio parecem a maneira do roteiro de “impactar” sem precisar se preocupar com as consequências futuras para a trama. Como já comentamos exaustivamente, a segunda temporada de “The Gifted” deixou a desejar, principalmente em questão de RITMO. Temos vários grupos diferentes de mutantes e não-mutantes, como a Resistência Mutante, o Círculo Interno, os Morlocks e, contra todos eles, os Purificadores, mas falta história e ação, especialmente para uma série adaptada dos quadrinhos. O ritmo lento tenta se redimir nesse episódio, colocando uma “batalha” entre Morlocks e Purificadores, e uma personagem importante e que é uma das favoritas de grande parte dos telespectadores, infelizmente, acaba morrendo.
Na parte Von Strucker da história, Lauren está muito mal por causa do soro para suprimir seus poderes que Reed injetou nela, então eles começam a se perguntar se essa foi mesmo uma boa ideia – e é óbvio que não! Lauren, agora, está tendo pesadelos e falando alemão enquanto dorme, como na carta de Fenris, mas Reed teme que, se ela não continuar tomando o soro e escondendo os seus poderes, ela pode ser controlada pelo seu “lado sombrio” e ser atraída novamente para o Círculo Interno… de todo modo, apesar dos riscos, eles PRECISAM de seus poderes se quiserem lutar, se defender e ajudar as pessoas com quem se importam… eles percebem os riscos da ausência de poderes quando quase são capturados por Sentinelas e Lauren não pode fazer nada para defendê-los… ao menos Caitlin tem um pequeno momento meio “Root” e os salva!
Enquanto isso, o Círculo Interno está sob investigação. Desde o desaparecimento de Max, Reeva quer saber o que aconteceu com ele, e ela acha que alguém ali de dentro pode estar os traindo. E Max não vai voltar, porque ele foi morto no confronto com Marcos no fim do episódio passado, então Reeva tranca o edifício e deixa todos sem comunicação com o exterior, enquanto tenta descobrir quem pode ter alguma coisa a ver com a morte de Max… Lorna, por sua vez, precisa dissimular e, ainda por cima, fazer-se de ofendida por causa de toda a desconfiança: “How are we supposed to fight a war for you if you don’t trust us?” Naquele momento, eu achei que Lorna tinha se entregado, e Reeva chegou a desconfiar, mas então o acesso nos computadores de Sábia acaba a acusando injustamente, e embora Lorna não goste de outra pessoa levar a culpa
O que ela pode fazer?
Por fim, Clarice/Blink encontra um novo “dilema” lá no subterrâneo com os Morlocks: ela quer transformar a “comunidade” em um “campo de refugiados”, mas Erg diz que ajudará os demais mutantes apenas se isso não comprometer quem são e no que acreditam. Infelizmente, no entanto, eles se tornam os próprios refugiados quando Jace Turner e os Purificadores invadem os túneis, e eles precisam evacuar às pressas para se salvar. Clarice liga para Marcos para pedir a ajuda da Resistência (Johnny não gosta de ela não ter ligado para ele: “Next time, call me. I’ll always come”), e, com os seus portais, Clarice salva o maior número de pessoas que consegue, mas alguns ficam para trás e acabam morrendo… dentre eles, ela mesma, que pouco antes de poder passar por um portal e se juntar aos demais, leva um tiro. E depois outro. E outro.
É difícil ver Blink, uma personagem tão amada, morrendo assim.
Mas deixa tudo com um tom “mais sério”.

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