The Magicians 4x02 – Lost, Found, Fucked

“I’m not here to play”

QUENTIN ESTÁ SENTINDO FALTA DE ELIOT. “The Magicians” tem o seu começo de temporada mais diferente desde a estreia da série, em 2016, e eu não posso deixar de pensar que esses dois episódios, em conjunto, funcionam como uma espécie de prólogo – é aqui que os protagonistas enfrentam o efeito de um feitiço que Dean Fogg colocou sobre eles, no qual eles não têm nem a aparência, nem os nomes ou as memórias da vida que levavam antes da magia ser restaurada. Percebendo que algo está errado e ansiando por “resolver” isso, eles tentam chegar a algumas respostas, enquanto Quentin/Brian é “aprisionado” ao lado do monstro da temporada, que toma o corpo de Eliot, e Margo é levada para Fillory, onde precisa lembrar-se de quem é e resolver os problemas do lugar, como o excesso de ópio no ar atualmente.

“Wait, where is Janet?”

Margo/Janet é quem enfrenta alguns dos momentos mais bizarros – já é bizarra toda essa coisa de “Fillory” e tudo o mais, mas sem as memórias que lhe conferem sentido, tudo parece uma alucinação muito louca. Em Fillory, ela conhece o Lord Fresh, uma entidade que a manda encontrar o deus que a chamou em sonho. Assim, Margo/Janet acaba de volta no castelo de Fillory, onde as pessoas não a reconhecem como High King, mas deixam que ela trabalhe, e é UM MÁXIMO como eles contam os “problemas” do lugar, como o excesso de ópio que está fazendo com que as pessoas de Fillory caiam no sono em momentos e lugares errados, ou saiam dançando nuas por aí… o melhor disso tudo (porque as histórias de Fillory sempre são bastante descabidas e divertidas) é A EXPRESSÃO DE MARGO. Então, ela aceita buscar Ember por respostas.

Enquanto isso, Quentin/Brian está preso ao lado de um monstro que eles liberaram no fim da temporada passada, quando conseguiram reaver a magia e devolvê-la ao mundo, embora a Biblioteca a esteja racionando agora. Na falta de um termo melhor, chamarei o monstro de “Eliot” (entre aspas). “Eliot” é um bastante ameaçador, mas um tanto quanto carente, e eu acho que isso apenas o deixa AINDA MAIS ASSUSTADOR. Na sua busca por Enyalius, o “Deus da Guerra” ou qualquer coisa assim, ele obriga Quentin/Brian a encontrar e sacrificar um porquinho, e Quentin/Brian realmente não quer fazer isso, mas “Eliot” o força quebrando o seu braço e a imensa dor que o tortura acaba fazendo com que ele faça tudo o que “Eliot” o mandar fazer. Quando ele convoca o deus, no entanto, não é ele quem realmente vem, e eu ainda não entendi o que “Eliot” está buscando.

Por fim, temos o grupo formado por Kady/Sam, Josh/Isaac e Penny/Hansel, que está sob os “cuidados” de Marina que, por sua vez, descobriu quem é que está por trás dos seus feitiços de identidade: DEAN FOGG. Então, ela age da forma mais inteligente possível, e injeta nele o mesmo que ele injetou nos demais: ou ele encontra um “antídoto”, que pode salvar todos eles, ou ele mesmo se resigna em se transformar em outra pessoa. Então, Dean começa a fazer tudo que sempre quis, com Todd o seguindo de perto, e quando ele se despede de Kim/Julia, ela percebe que ela é um deles e é quem pode salvá-los. Assim, Julia e Todd vão em busca de uma “bateria perpétua” que pode alimentar o poderoso feitiço, e aqui temos uma das minhas cenas favoritas, enquanto Kim/Julia tenta repetidamente tocar a bateria, morre e ressuscita todas as vezes, e Todd já nem se importa mais, ouvindo música e tudo o mais enquanto ela tenta.

Então, Julia FINALMENTE CONSEGUE.

E ELA DEVOLVE TODOS À SUA IDENTIDADE ORIGINAL!

PORQUE A JULIA É MESMO A DONA DESSA SÉRIE TODA!

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