Turma da Mônica Jovem (2ª Fase, Edição Nº 23) – Briga entre Irmãos
“Contra você? Não. Nunca mais”
EU JÁ DISSE
QUE AMO O DO CONTRA E O NIMBUS? Eu gosto muito quando a “Turma da Mônica Jovem” consegue se dedicar a personagens que não são
os “quatro principais” de quase toda
edição. Nessa edição, nem chegamos a ver o Cascão e o Cebola, e mesmo a
Magali e a Mônica, que aparecem, têm uma participação diminuta na história dos
irmãos – é uma edição sobre o Nimbus e o
Do Contra, E É MUITO BOA. A começar pela arte de capa e contra-capa… na
capa, não precisávamos da Mônica ali no fundo, mas, no mais, é uma ilustração
lindíssima, e eu acho que os genes dessa família são um máximo. E embora eu tenha uma quedinha séria pelo Do Contra desde a 1ª fase, acho que o Nimbus estava ainda mais bonito que ele nessas
ilustrações. O miolo da edição também trouxe uns momentos de destaque em que
eles estavam PERFEITOS!
Como quando choram no fim da edição,
entendendo todo o problema.
Nimbus, Do
Contra e Magali estão na casa da Mônica, e todos estão ajudando o Nimbus a preparar
a sua “maleta de mágica” para um show no dia seguinte, enquanto o Do Contra
cozinha alguma coisa da sua própria
maneira e meio que zoa o irmão pelo show “chinfrim” – mas não quer dizer
que ele realmente acredite nas coisas
que está dizendo, ele só tem a mania de implicar com o irmão mesmo… não é isso que irmãos fazem o tempo todo?
Então, enquanto a tensão entre eles vai PIORANDO, o tempo vira e uma chuva
começa a cair, cada vez mais forte…
sem saber como voltarão para casa embaixo daquele toró, a Mônica convida os
amigos para ficarem e passarem a noite
ali – afinal de contas, eles nem terminaram mesmo de ajudar o Nimbus com a maleta
de mágica dele, e eles podem fazer isso o resto da noite… com o DC provocando.
Um pouco
assustada com a chuva cada vez mais forte, Magali se lembra de uma noite que
passou na casa de Nimbus e DC quando ainda era criança, em que a avó deles fez
um bonequinho de tradição japonesa
para “pedir que o tempo ficasse bom”. Um TERU TERU BOZU. Quando as meninas
falam em fazer um, no entanto, os
meninos são enfáticos em não querer
que elas façam isso! Um pouco chateadas porque os meninos não querem ajudar e
dizer como se faz o boneco, mas independentes o suficiente para irem até a internet
e descobrirem um tutorial rapidamente, elas resolvem fazer o bonequinho elas
mesmas, e penduram o Teru Teru Bozu na janela, para acalmar a chuva, mesmo sem
a aprovação dos meninos… que, na verdade,
estão um pouquinho apavorados com uma memória de infância que tinha a ver com a
avó e o bonequinho.
DC é o
primeiro a ser “atormentado” pela visão de um Teru Teru Bozu gigante que parece
disposto a atacá-lo. As meninas acham
que ele só está tentando assustá-las,
mas, logo em seguida, Nimbus também acorda assustado,
e eles sabem que não é possível que ambos
tenham tido o mesmo sonho/pesadelo. Magali até começa a ficar um pouco assustada, mas a Mônica acha
que tudo não passa de uma tentativa dos garotos de assustá-las, então não dá muita importância… os garotos, no
entanto, continuam vendo o Teru Teru Bozu gigante os assombrando, e quando ele
aparece para os dois ao mesmo tempo, atrás das meninas, eles saem correndo pela porta de casa, embaixo de chuva e tudo… então,
eles vão até o Bosque do Limoeiro, embaixo de chuva, e cada vez a chuva parece piorar um pouquinho mais, até ensopá-los.
A memória da
infância sobre a avó e o Teru Teru Bozu se refere à última vez em que ela fez o
bonequinho, e eles fizeram uma traquinagem
logo em seguida – bem coisa de criança.
Acontece que a avó fazia o boneco e pedia pelo “tempo bom”, e se ele ajudasse, então
ela tinha que colocar uma cesta de oferendas para ele do lado de fora… naquele
dia, os meninos comeram todos os doces
que a avó tinha deixado para o Teru Teru Bozu, porque diziam que “espírito ou
boneco não comem doces”. Depois
disso, a CULPA pelo que fizeram os atormentou durante toda sua vida, e agora
eles acham que o Teru Teru Bozu está vindo para exigir sua recompensa, ou até mesmo em busca de vingança. E enquanto
isso acontece, eles brigam mais e mais,
sobre de quem é a culpa e tudo o que for possível… e quanto mais eles
brigam, mais a chuva ao redor deles piora.
Até que
percebem que não é chuva…
SÃO LÁGRIMAS!
E o Teru Teru
Bozu é, na verdade, a avó deles. É um
momento bastante emocionante no bosque, embaixo de chuva, em que os irmãos reencontram
a avó, que está chorando por vê-los se desentenderem, e que tem um recado para
eles, pedindo que eles nunca deixem de
ser irmãos e de ser amigos. Emocionados, os dois percebem a burrada que
estão fazendo ao discutirem sem parar,
e fazem as pazes em um momento LINDÍSSIMO que conta com umas lágrimas bem
emocionantes de ambos… na manhã seguinte, depois do fim da chuva, quando a Mônica
e a Magali os encontram no Bosque do Limoeiro, eles fizeram as pazes, e quando
elas acham que eles estão brigando,
elas percebem que eles estão apenas se
abraçando… E É UM MOMENTO MUITO LINDO! A partir dali, eles deixam de
discutir tão repetidamente, e o DC até ajuda o irmão com o show de mágicas.
Foi uma
edição bem bonita para o DC e o Nimbus!
AMEI <3
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