Riverdale 3x16 – Chapter Fifty-One: Big Fun
“Can’t we
be seventeen?”
ADIVINHA QUEM
ADORA UM MUSICAL?! SIM, EUZINHO! Todos sabem meus problemas em relação a “Riverdale”, minhas críticas constantes,
mas eu acho que a série se sairia muito
melhor se ela fosse mais despretensiosa, exatamente como esse episódio foi…
sentindo-me um pouquinho em “Glee”
(embora “Glee” fosse realmente boa!),
eu me diverti horrores nesse episódio, adorei todas as cenas musicais, embora
umas mais que outras, e ainda teve aquele final bombástico que nos indica que
vamos realmente entrar na trama da
Fazenda pra valer na reta final da temporada, com a aparição de Edgar,
interpretado por Chad Michael Murray. Se na temporada passada tivemos o musical
de “Carrie”, dessa vez temos o
musical de “Heathers”, e eu adorei
como eles reconstruíram figurinos e props
da melhor maneira possível… além do número de músicas!
Só o que me
incomoda é que eles montaram esse musical
em uma semana? Não é humanamente possível, mas tudo bem, “Riverdale” não está muito pautada no
crível há muito tempo. O episódio, inteligentemente, começa com “Beautiful”, que é a música que também
inicia o musical, e temos uma cena e TANTO, com direito a Kevin cantando em
destaque (justo agora que Casey Cott está indo à Broadway!), além de Veronica,
Archie, um pouquinho de Josie… “We can be
beautiful. Just not today”. Minha impressão, como eu amo musicais, é que
nesses episódios tudo fica mais
interessante, e todos ficam mais
lindos. É um pouco bizarro, até cômico (tipo a “dança” na sala de aula e o
Kevin no meio), mas eu adoro! E, com essa
música, Kevin e os demais convencem as autoridades do colégio que “Heathers”
deve ser o musical montado nesse ano.
“It’s a beautiful freaking day”
O grande
problema é que temos, além de Kevin, Evelyn como diretora… e patrocínio da Fazenda: no mínimo PREOCUPANTE. Ah, e Toni vai ser
a coreógrafa, e ela e Cheryl estão em um
pé de guerra tão grande! O legal é que, se tratando de um musical, as
brigas estão também em músicas, como “Candy Store”, que traz os figurinos do
musical, o cenário no palco e uma disputa
entre Cheryl e Toni que é verdadeiramente perfeita.
Também adoro a cena em que Cheryl surta no corredor, brigando com Toni, porque
“ela está usando vermelho” e, aparentemente, só ela pode usar essa cor em
Riverdale… em Riverdale High, ela
“inventou” o vermelho. Depois da discussão, Toni tem um solo emotivo, “Dead Girl Walking”, que também acaba
sendo bem sensual… e um pouquinho bizarro,
com a participação de Cheryl iluminada lá no auditório e tudo o mais.
Betty é a
única que está “sacando” o jogo de Evelyn e da Fazenda, mas ela não faz muito a esse respeito – ela
simplesmente deixa que o estrago seja feito. Para provar que não está ali para
“recrutar” (?), Evelyn convida todos para uma festa, na sede da Fazenda, e
apesar de eu achar que isso seria
problema na certa, eu acabei AMANDO AQUELA CENA. Acho que foi a música… “Big Fun” é divertida, leve, jovem, e
inclui quase todo o elenco jovem em uma música animada e de coreografia bacana.
E eu adoro como as falas dos personagens se tornam letra da canção, e como isso
parece funcionar perfeitamente, como aquela “conversa” de Veronica e Reggie,
que é tudo parte da música, como um
perfeito musical. Aqui foi quando eu mais me senti em “Glee”, além de que uma parte da coreografia foi meio que “Born to Hand Jive”, ou é impressão
minha?
Veronica e
Reggie ganham uma sequência dos
acontecimentos no episódio anterior, mas só porque Veronica está fragilizada – ou algo assim. Acontece que Hiram e
Hermione anunciaram que vão se separar (quem se importa?), e Veronica não está
lidando muito bem com isso. De qualquer maneira, ela vai à festa de “Heathers”, “Big Fun”, e acaba fazendo
sexo com Reggie novamente… embora ele também quisesse aquilo, e embora ele
seja uma delícia (verdade seja dita), Veronica fez aquilo pelos motivos errados, talvez. No episódio passado ela estava
dispensando o garoto e agora, quando precisava “se distrair”, ela acabou
dormindo com ele. E esse é um dos assuntos que vêm à tona no dia seguinte,
quando Evelyn tenta transformar os ensaios e reuniões de elenco, em uma
mini-Fazenda perversa, convidando todos a “se abrirem”.
A contarem coisas que nunca contaram a
ninguém.
O pior é que
AS PESSOAS PARTICIPAM. Vem à tona a história de Archie e Josie, por exemplo, e
Reggie pergunta a Veronica se foi só por isso que eles ficaram juntos na noite
anterior, e então Veronica acaba compartilhando que os pais estão se separando, e com tudo isso acontecendo, eu percebo
que Evelyn conseguiu o que queria.
Perverso. Depois de todos esses acontecimentos, Betty invade um culto da Fazenda e filma Kevin e mais
outro garoto cantando a bizarra “Our
Love is God” em uma situação bem macabra,
na verdade, mas nada do que ela fizer serve
de alguma coisa… ela tira fotos para mostrar ao diretor Weatherbee, mas ele
também parece estar envolvido pela
Fazenda. Diz que ele mesmo
autorizou o “clube” na escola, depois de ler as doutrinas de Edgar… eles não podem confiar no Diretor Weatherbee
para ajudar em qualquer coisa.
Não que algum dia tenha sido diferente.
Depois da
“reunião” liderada por Evelyn, ao menos, algumas conversas importantes acabam
acontecendo… temos Reggie e Veronica, e ela acaba explicando que precisava dele e que ele faz com que ela se
sinta bem, e ela canta “Lifeboat”.
E temos Josie, que não quer ter um “namoro sério” ou qualquer coisa assim, e
Archie lida com isso surpreendentemente bem, durante “Fight for Me”, que tem a ver com esse momento do personagem, e se
converteu em uma cena super fofa dos dois no ringue. Mas a melhor de todas as
cenas musicais, para mim, foi “SEVENTEEN”.
Bem que Kevin a chamou de “o clímax emocional do musical! Temos Betty e Jughead,
depois de se perguntarem quando seus problemas escalaram a “mães traficantes de
drogas”, “pais assassinos em série” e “cultos imparáveis”, e Toni e Cheryl, que
depois de todas as brigas, acabam fazendo as pazes.
Mas a música
é emotiva, forte, bela.
E a força de
Betty na canção fez toda a diferença.
Certamente, ela foi o destaque!
Por fim,
chegamos à noite da GRANDE ESTREIA, e eu confesso que eu estava bastante apreensivo por esse momento,
porque depois do musical do ano passado… a música final é uma graça e todos
estão alinhados no palco, mais ou menos como em “Rent”, cantando uma reprise de “Seventeen”, dessa vez com “todos” os jovens do elenco, mesmo
aqueles que não eram parte do musical, tipo o Jughead. A música é LINDA, mas o
final é totalmente assustador, de
algum modo… acontece que, quando eles terminam de cantar, ao invés de os
aplausos costumeiros invadirem o auditório, existe uns pavorosos segundos de
silêncio, antecedendo o momento em que Edgar (!), o líder da Fazenda, se
levanta, vestido de branco, aplaudindo. E
então Evelyn comenta que “sabia que o pai ia adorar”. Depois, toda a
Fazenda se levanta, em aplausos mecânicos e nada naturais, que dão calafrios.
Pesado.
Mas estou
curioso!
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Nossa, achei que só eu tinha me lembrado de "Rent", ao vê-los lado a lado no palco durante "Seventeen"... também me veio essa lembrança. Eu também amei o episódio, cada canção e cada cena, assim como eu amei os ataques de Cheryl por conta de seu "domínio" sobre o vermelho (kkkk). E é lógico que a cena dela com Toni disputando um "espaço", enquanto dançam e cantam sensualmente "Candy Store"... eu amo a Cheryl! Ela é a minha favorita, é claro! E, por conta disso, eu gostei ainda mais desse, digamos, certo destaque que ela teve com toda essa história do musical do ano... sempre acho que ela merece mais espaço na série, assim como o Kevin também... e realmente, quem se importa com Hiram e Hermione? Foi um episódio maravilhoso. E imagina como ficou o meu coração com a aparição do meu Crush de todos os tempos, Chad Michael Murray, na série. Eu fui ao delírio por dentro! E agora com a possibilidade dele ficar até o fim da temporada, ao menos assim creio, eu tenho ainda mais motivação para assistir a Riverdale.
ResponderExcluirOBS.: amei o texto com muitas fotos de Cheryl, ou com ela entre outras pessoas!
Esqueci de concluir um pensamento no comentário anterior (rs)... Eu quis dizer que "é lógico que a cena da Cheryl e da Toni disputando um espaço, enquanto dançam e cantam sensualmente "Candy Store", ficou incrível... e segue o resto do comentário (Rs).
ResponderExcluirComo dizem, né? "Cheryl rainha, o resto nadinha". Ela é maravilhosa! HAHA Eu gosto quando "Riverdale" dá uma despirocada e faz um episódio "sem sentido" como esse, sem grandes pretensões, só aproveitando os personagens, colocando umas músicas... às vezes eles são "megalomaníacos" demais e é aí que se perdem. Minha grande crítica segue sendo a imensa quantidade de episódios por temporada. Já deu!
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