Shadowhunters 3x18 – The Beast Within
“Break his
heart to save his life”
Eu quero que
o Alec seja feliz… não sei se posso dizer o mesmo de Magnus. Esse foi um dos
episódios de que mais gostei nessa reta final de “Shadowhunters” (o que não significa muito, na verdade), talvez
pela maneira como as coisas foram conduzidas – eu acho que o Simon estava mais lindo e fofo do que nunca nesse
episódio, do início de moletom e camiseta, gostoso, ao fim, todo nervoso
tentando falar com Izzy, incentivado pela irmã; também gostei de como o roteiro
de Malec foi guiado, e vou discutir isso mais a fundo nos próximos parágrafos,
mas não consegui ficar realmente triste
com a trama, porque ainda acho que FOI TUDO CULPA DE MAGNUS; e, por fim, talvez
essa “Dark Clary” seja mais interessante do que a Clary normal, porque eu já
não suporto mais aquela coisa toda do “romance” de Clary e Jace, romance esse
com que quase ninguém se importa…
Please.
É Halloween,
e os mundanos e as criaturas do submundo têm visões muito diferentes dessa data
do que os shadowhunters. Maia e Jordan compartilham uns momentos bem legais,
embora eles não sejam o foco do episódio, mas pelo menos conseguimos saber que ele está bem e, além disso, já não faz
mais parte da Praetor, o que quer dizer que ele pode fazer da vida o que bem
entender – inclusive, talvez, ser o “beta” de Maia. Mas meu roteiro FAVORITO do
Halloween foi o do Simon, que recebe a visita da irmã, Becky, que chega toda
empolgada para sair pela rua pedindo doces, fantasiada de vampira, ou do que os
mundanos normalmente pensam que é um vampiro, com capa e tudo o mais, quando
Simon é um vampiro que se parece muito
com um mundano… um mundano estonteantemente belo, sim, mas apenas um mundano.
E ele acaba saindo com ela para a tradição de Halloween.
Mas, no
Halloween, as coisas tendem a sair do controle. A cidade está passando por um
ataque de Demônios Drevaks, atraídos pela agitação da noite, o que quer dizer
que os shadowhunters têm um trabalho extra protegendo crianças e outros
mundanos em geral… Simon e Becky acabam em um bar cheio de criaturas do
submundo, como feiticeiros e lobisomens, e ela está empolgadíssima com tudo – tanto que eu temi por sua segurança, mas
quando ela foi colocada em perigo, ela é salva por Izzy, que aparece toda
poderosa ao resgate, e logo depois é acompanhada por Alec. A cena é importante
para que Becky perceba O CLIMA INEGÁVEL entre Simon e Izzy, e o incentive a fazer algo a respeito disso… fiquei com
dó do Simon dizendo que “Izzy tem um tipo e não são caras como ele”, mas a
verdade é que Izzy também está caidinha.
E eles quase se beijam, num momento tenso e
gostoso.
E então um novo ataque os interrompe.
Sério, aqui eu fiquei bravo!
Outra trama
do episódio tenta retirar a runa que conecta Clary e Jonathan, mas a injeção de
Fogo Celestial não é o suficiente
para separá-los, e pode ter sido impressão minha, mas havia certo alívio em Clary quando ela percebe que
ELES NÃO FORAM SEPARADOS. Clary está sendo transformada por essa conexão com
Jonathan, e a representação disso está em um “sonho” que ela tem ao desmaiar e
ver, de um lado, Jonathan com asas negras, a convidando a pegar sua mão e, de
outro, Jace, de asas brancas, chamando por ela, pedindo que “ela não faça
isso”, mas ela escolhe Jonathan… ela
pega a sua mão, se junta a ele, e então acorda COMPLETAMENTE DIFERENTE. Como eu
não suporto o “casal” Jace e Clary,
eu ADOREI vê-la o atacando, e então usando as suas runas para ir até onde
Jonathan está preso para salvá-lo… ainda
tem muito que acontecer nos próximos quatro episódios.
E, falando em
“muito a acontecer”, Magnus e Alec devem ser o destaque. Depois do ataque do último episódio, Magnus acorda
15 horas depois, como se nada tivesse acontecido, e eu já comentei que eu estou
com nojo de Magnus, independente de
tudo o que ele tenha perdido e como esteja se sentindo… é compreensível, sim,
mas ele não tem o direito de tratar o Alec da maneira como está tratando, sendo
que O ALEC FAZ TUDO POR ELE. E novamente ele prova isso de novo e de novo,
tentando distraí-lo o colocando para ajudar a mãe a decorar sua loja para o
Halloween, por exemplo, e indo sozinho conversar com Asmodeus, um Príncipe do
Edom, que também é pai de Magnus.
Alec conta sobre o que está acontecendo e pede que ele ajude o filho a
recuperar sua magia, porque “ele acha que nunca mais vai poder ser feliz sem
ela”.
Asmodeus diz
que está disposto a devolver a magia e a imortalidade de Magnus, em troca de
Alec terminar o relacionamento deles.
É doloroso como Asmodeus diz que Alec é sua fraqueza e que, por culpa dele, Magnus não pode atingir todo seu potencial
– sabendo que Magnus nunca concordaria com isso, Asmodeus pede que esse acordo
seja mantido em segredo, ou então ele desfaz tudo. Alec, então, passa o
episódio todo se perguntando o que fazer, e conversa tanto com Jace quanto com
Izzy a respeito disso, e ambos não o encorajam a seguir adiante… Jace fala
sobre como não deixaria de ver Clary para retirar a runa dela, por exemplo,
porque “ele já a perdeu uma vez e não gostaria de perdê-la de novo”, e Izzy diz
que ele não devia nem estar considerando isso, tampouco seria o que Magnus
escolheria, mas, nesse momento, Alec já tomou sua decisão.
Ele vai aceitar o acordo.
Sua
explicação é dolorosa. Ele diz a Izzy que não é a primeira pessoa que o Magnus amou,
e que tampouco será a última, e que embora a separação seja uma dor difícil, é
uma que Magnus poderá superar… em paralelo, vemos Magnus com a mãe de Alec, em
uma cena importantíssima, na qual ele confessa que “não sabe o que faria sem o
Alec”, mas naquele momento EU FIQUEI COM RAIVA DELE. Não achei o momento fofo,
romântico, nada disso… achei revoltante. Magnus DIZ isso, mas ele não demonstra. Foi ELE quem fez parecer
que magia era mais importante para ele do que o amor de Alec, foi ele que fez
Alec pensar que ele seria mais feliz com a magia de volta do que com ele ao seu
lado, porque ele inclusive chegou a dizer isso, de algum modo… ENTÃO FOI O
MAGNUS QUEM FEZ TUDO ERRADO DESDE O PRINCÍPIO, infelizmente.
Portanto,
Alec vai lá e diz que “precisa de um tempo deles”. Magnus diz que se isso for
por causa do que aconteceu na noite anterior, ele vai parar de beber, mas Alec
diz que não foi por causa do álcool, mas por causa do que ele disse, e quando
Alec diz isso, embora esteja “interpretando”, ele faz tanto sentido, a sua dor é tão real… porque Magnus lhe disse que
“nunca seria feliz sem magia”, e Magnus lhe disse que “não havia nada que ele
pudesse fazer para melhorar as coisas”. Foi
o próprio Magnus quem plantou isso na cabeça de Alec. Inception.
Agora, Magnus implora e diz que “perdeu tudo e não pode perdê-lo também”, e o
abraça e o beija, pedindo que ele “fique com ele”, mas Alec é determinado,
abrindo mão de sua própria felicidade pela felicidade de Magnus, e diz que não
pode: “Magnus, I can’t. I’m sorry”.
Agora, tem que lidar com as consequências do que fez e do que disse!
Alec fez o
que tinha que ser feito.
Se Magnus o
amar de verdade, ele tem que perceber que Alec o faz mais feliz do que a magia!
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