Star Trek: Discovery 2x12 – Through the Valley of Shadows


 
“I’m not leaving here without the crystal”
O CAPITÃO PIKE É MESMO MUITO MARAVILHOSO! Estamos muito próximos do fim da segunda temporada de “Star Trek: Discovery”, e as peças estão se encaixando, e eu já estou ficando com saudade… essa segunda temporada foi muito incrível! Agora, a USS Discovery recebe o quarto de sete sinais que presumiam que viesse do Anjo Vermelho, mas que agora descobrem que deve vir de alguma outra identidade do futuro, e dessa vez eles são levados a Boreth, um Planeta Klingon com um monastério onde se protege algo extremamente importante para a trama da série. E eu gosto de como as coisas se conectam, porque Boreth é justamente o planeta para onde Ash Tyler mandou o próprio filho depois de eles terem que ter forjado sua morte para que L’Rell pudesse continuar no comando do Império Klingon, no início da temporada.
Sabendo que no Monastério em Boreth existem Cristais do Tempo, a tripulação da USS Discovery precisa descer para o planeta e recuperar um, porque é com um desses cristais alterados que o Anjo Vermelho se movimenta pelo tempo, e isso lhes seria uma arma importante contra o Controle, mas L’Rell não quer permitir que Ash Tyler desça à superfície do planeta, embora ele queira ver seu filho – mas, se descobrirem que o filho e o próprio Ash ainda estão vivos, o Império Klingon ficará vulnerável. Então, o Capitão Pike decide que ELE MESMO VAI DESCER AO PLANETA, para negociar com os Guardiões do Tempo uma troca. Eles se recusam a entregar um Cristal do Tempo a Pike, mas talvez mudem de ideia quando ele fala sobre o risco que toda a vida senciente do Universo está correndo caso o Controle realmente tome conta de tudo.
Então, Pike conhece T’Navik, um Klingon adulto que, como descobrimos, é o filho de Ash e L’Rell, mas eu gosto DEMAIS de todo o conceito por trás disso… acontece que o tempo flui diferente para os Guardiões dos Cristais, e, ali, Passado, Presente e Futuro coexistem como se fossem a mesma coisa – vemos a exemplificação do conceito em uma árvore sendo plantada naquele momento, mas já crescendo imediatamente, porque ali os tempos se misturam e se confundem. Eu amei todo o cenário e a construção do Monastério, os pilares do tempo, e então o Capitão Pike chega até a caverna onde os Cristais do Tempo estão… tão próximo de conseguir um deles, mas também correndo tantos riscos. T’Navik fala sobre como, ao tocar um dos Cristais, existe expectativa e horror do outro lado e, se levantar o véu que o separa dessa realidade, a loucura pode tomar conta.
“Lift the veil and madness may follow”
Mas o Capitão Pike É UM HOMEM E TANTO, UM VERDADEIRO CAPITÃO DA FROTA ESTELAR! Quando ele toca o Cristal do Tempo, o Capitão Pike tem uma visão sobre o seu futuro, e é apavorante – ele vê a nave sendo destruída, ele vê o desespero e a sua morte, e então o encontra novamente, em um momento angustiante, morrendo/derretendo de forma muito estranha… o grito e as lágrimas fluem dele expressando o seu pavor, e T’Navik avisa que ele ainda pode fugir desse futuro, mas se pegar o Cristal, então o seu destino estará selado. Corajoso e, mais do que isso, fiel aos seus princípios, Pike diz a si mesmo que é um Capitão da Frota Estelar, e não pode deixar para trás sua missão, independente dos sacrifícios que tenha que fazer, se isso significa destruir o Controle e salvar toda a vida senciente do Universo. Então, ele escolhe o Cristal.
Enquanto isso, vemos Michael e Spock em uma missão própria e paralela – E EU ESTOU MAIS APAIXONADO PELO SPOCK A CADA EPISÓDIO! Eles encontram toda uma tripulação ejetada de uma nave e morta, a não ser por Kamran Gant, uma pessoa que Michael conhece do passado… ele fala sobre como a nave foi atacada pelo Controle quando eles tentavam detê-lo, e Spock e Michael o incentivam a ir com eles de volta à nave, para impedir que isso volte a acontecer, com outras naves. Uma vez lá dentro, então, a nave simplesmente vai embora os levando, sem que eles estejam no controle da nave, e eles precisam lutar contra o Controle para reassumi-lo, e então percebemos que as coisas são muito mais complexas e muito mais desesperadoras do que tínhamos pensado a princípio… porque o Controle sabe o que está fazendo.
E manipula a todos ao seu redor.
Quando Spock se retira para avaliar o Sistema e expulsar o Controle, “Kamran Gant” é deixado sozinho com Michael, e descobrimos que ele não é mais Gant, um oficial da Frota, mas o Controle, que tomou posse de seu corpo como fez com Leland em outra ocasião. Eles já deviam ter percebido isso, quando ele foi o único que “sobreviveu” em um cenário que não permitia a sobrevivência… o Controle atraiu Michael até ele e até aquele lugar para que possa fazer com ela o mesmo que fez com Leland e com Gant: tomar seu corpo. Ela é a melhor ferramenta para que ele entre na USS Discovery e consiga, enfim, adquirir os últimos arquivos da esfera de que ainda precisa. E o Controle estava prestes a conseguir, se não fosse por Spock, MAIS MARAVILHOSO QUE NUNCA, conseguindo salvar a vida da irmã e se caracterizando novamente como um homão da p*rra! “I apologize for being so slow”.
Agora, no entanto, Michael acha que a única solução é destruir os arquivos…
Para fazê-lo, no entanto, terão que também destruir a Discovery.
Wow.

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