Dark 2x03 – Gespenster (Fantasmas)
23 de Junho
de 1954. Quatro dias para o Apocalipse.
A MORTE DE
CLAUDIA TIEDEMANN, E EU CONTINUO FASCINADO PELA IDEIA DE QUE “TUDO ESTÁ
CONECTADO”. Os episódios deixam isso muito claro, mesmo em momentos em que
temos dúvidas e nos perguntamos o que está acontecendo… esse terceiro episódio
da temporada é centrado apenas em 1954 e 1987, e gira principalmente em torno
retorno de Helge Doppler, em 1954, e a jornada da vida de Claudia Tiedemann,
desde a primeira vez que a conhecemos, também em 1954, quando ela era uma
criança e, depois, as suas versões adulta e velha, onde ela encontra seu
fatídico fim. E tudo é entrelaçado… o retorno de Helge, a prisão de Ulrich, o
livro que Helge deu de presente a Claudia, o Egon no meio disso tudo, tentando
entender, de 1954 (a visita da “bruxa” e o que ela disse) a 1987 (quando
descobre quem é o homem misterioso que prendeu).
O episódio
começa com Noah amarrando Helge a uma cadeira e o enviando de volta a 23 de
Junho de 1954 – é a primeira vez que ele retorna para casa depois de ser
atacado, e ele já tinha sido dado pelo morto – é uma surpresa para toda a
cidade que ele tenha retornado com vida, embora tenha cicatrizes espalhadas
pelo rosto, e se recuse a falar com qualquer pessoa. A única pessoa que
consegue fazê-lo falar algo (uma leitura da Bíblia) é Noah, que vem ao chamado
da Sra. Doppler, que está preocupada com o filho. “Ele é um milagre. Não se esqueça disso”. Enquanto isso, as pessoas
se perguntam quem é Ulrich, o misterioso homem “sem nome” que eles prenderam e
por quem ninguém está procurando, aparentemente. Depois de visitar Helge depois
de seu retorno, tentando entender o que aconteceu, Egon também vai visitar
Ulrich, o homem que prendem.
Em 1954 e em
1987. E eu adoro como “Dark”
apresenta essas cenas em paralelo, porque é quase como se tudo estivesse
acontecendo ao mesmo tempo, porque, como já sabemos, tudo está conectado. Faltam 4 dias para o Apocalipse… em qualquer tempo. Então, vemos o Ulrich
em 1987 ainda insistindo que não matou as
crianças, que “ele só queria salvá-las”, e ele finalmente diz seu nome: “Ulrich Nielsen. E eu venho do futuro”.
Em 1954, ele se recusa a falar qualquer coisa, até porque ninguém acreditaria
nele, ou então não significaria nada o
nome “Ulrich Nielsen”. Egon também recebe uma visita inesperada, de uma
velha com os olhos de cores diferentes, “como da sua filha”, uma mulher que
mais tarde ele chama de “bruxa”, e que estava ali para dizer que “sentia muito” – e que um dia ele entenderia. E talvez ele não demore a entender.
Talvez ele saiba que, de algum modo, era a
própria Claudia.
Porque a mulher
falou sobre como ele era um homem bom, e como “esse mundo não o merecia”.
Quando Egon chega em casa naquele dia, trazendo flores para a esposa e todo
contente contando sobre a mulher que o visitou para a filha, ela diz exatamente
a mesma coisa, com as mesmas palavras… que
esse mundo não o merece. Claudia está dizendo isso, na ocasião, porque
flagrou a mãe com outra mulher, e não acha que o pai merece ser enganado… em
1987, acompanhamos a jornada de Claudia depois
de ter recebido de sua versão mais velha a MÁQUINA DO TEMPO. Em busca de
respostas, Claudia-1987 visita o Helge-1987, mas ele não é mais de muita confiança – embora ele seja bem claro sobre
não confiar em Noah. Então, Claudia vai atrás de H.G. Tannhaus, o escritor
do livro que tem tudo a ver com o que está acontecendo em Winden.
E,
naturalmente, são duas das minhas cenas favoritas no episódio. Até porque eu
amo viagem no tempo, teorias de paradoxos, e H.G. (adoro a escolha do nome!)
Tannhaus explica sobre o PARADOXO DE BOOTSRAP, que eu já ouvi como a teoria do
“objeto impossível”. H.G. explica a Claudia-1987 como eles estão em um “ciclo
eterno”, e como ela não o conhece, mas ele sim a ela, e ele fala sobre o livro,
que já se converteu em um objeto impossível, “que existe sem nunca ter sido
criado”. Afinal de contas, o livro chegou
a ele em um momento anterior àquele em que ele o escreveu, o que quer dizer que
não se sabe sua origem, ela se perdeu na confusão temporal: de onde vem o
conhecimento daquele livro? E, como ele diz, o mundo é cheio desses paradoxos e, a meu ver, até o fato de a versão velha
de Claudia ter pedido que ele explicasse à sua versão de 1987 sobre o aparelho…
Sobre a máquina do tempo.
Ela só o fez
porque ele já tinha explicado antes.
E ele só
explicou, porque ela lhe pediu que o fizesse…
Paradoxo.
Também vemos
a cena da Claudia Tiedemann no fim de sua vida, vindo pedir a um H.G. Tannhaus
ainda jovem que a explique sobre a máquina quando ela vier perguntar… aquela
versão de Claudia sabe que está no fim de sua vida, e que o Sic Mundus está
preparando o próximo ciclo para daqui a quatro dias, e ela morre porque Noah
está atrás de umas “páginas” misteriosas, que contêm uma informação importante
buscada por Adam há muito tempo…
Adam, o possível novo grande vilão, a pessoa por trás da Sic Mundus, a pessoa
que manipula Noah e arquiteta tudo. Adam,
aquela figura misteriosa e desfigurada que conhecemos ao lado de Noah. E
Noah já não confia nele fielmente, porque quando Adam lhe pergunta sobre as
páginas, Noah finge que elas não estravam com Claudia quando a matou, porque
não quer entregá-las.
Por causa de
Charlotte…
E qual a relação de Noah e Charlotte?
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imagino como deve ser a cabeça do autor dessa maravilha de serie. pra fazer uma historia dessas que deixa qualquer diretor americano no chao.
ResponderExcluirMas a Claudia sabia que seria traída pela Agnes? Se ela quer mudar as coisas,impedirque o clico comec, parar NOah.. pq não tentar fazer algo diferente .. pq nao entregou ela mesmo (velha) para a Claudia nova?? Não fez nenhum sentindo ela se deixar ser morta para mim.. da mesma forma.. se tudo já aconteceu e o Noah sabe do futuro, pq ficou surpreso com a página do jornal? Ou eles, naquele momento, estão em algum ano diferente, do futuro que ainda não têm controle sobre as coisas... realmente,Essa parte do episódio ficou muito confusa!!!
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