Legion 3x01 – Chapter 20



“O tempo não é um rio. O tempo é uma selva, cheia de monstros”
UM DOS MEUS EPISÓDIOS FAVORITOS DE “LEGION” – ah, e claro, EU AMO VIAGEM NO TEMPO. Eu gosto muito de “Legion” e, ao assistir essa estreia da terceira temporada, eu percebi o quanto eu senti falta de tudo isso… adorei a apresentação de Switch e o conceito de viagem no tempo, e até onde podemos chegar com isso, assim como aquelas sequências psicodélicas deliciosas (a cena musical é fantástica!), que me fizeram pensar em uma fusão de “Across the Universe” com “Hair”. David Haller está em busca de uma viajante no tempo para trabalhar ao seu lado, enquanto o pessoal está CAÇANDO o David por algo que ele ainda nem fez, e, para isso, estão trabalhando ao lado de Farouk… as cenas são interessantes, o episódio é bastante ágil, e eu acho que a terceira temporada começa muito bem… e estou ansioso por ver mais de Switch!
O episódio começa com “LESSONS IN TIME TRAVEL, CHAPTER 13”, quando conhecemos Jia-yi, que mais tarde se torna “Switch”. É uma introdução bacana e no melhor estilo “Legion”, com direito à narração nos fones de ouvido, e todo aquele mistério numa série de elementos que Switch encontra enquanto anda pela rua, especialmente em avisos num poste: ali, ela lê sobre o “cesto”, sobre “não confiar no bigode”, “o peixe laranja” e a “virgem grávida”. Alguém está buscando um viajante do tempo (“Você é um viajante do tempo? Reescreva o passado. Mas cuidado com quem a está observando. Encontre o Peixe Laranja”), e Switch pode ser exatamente quem procuram – assim, a garota segue todos os sinais possíveis, como o “ônibus amarelo” (eu adorei essa parte!), o que a leva até o lugar onde ela precisava estar para, talvez, fazer a sua “entrevista”.
E a verdade é que uma sensação de confusão nos acompanha sempre enquanto assistimos “Legion”, mas, ao mesmo tempo, EU ESTAVA AMANDO TANTO TUDO AQUILO! Aquela sequência da “loja” em que ela entra, com o fundo todo branco e as roupas coloridas em cabides, e então ela pergunta sobre a “virgem grávida”, e lhe pedem um nome, e finalmente ela tem um insight a esse respeito: “Espere. O peixe laranja. Salmon. O nome dela é Salmon”. Então, temos uma psicodélica e APAIXONANTE cena musical ao melhor estilo “Across the Universe”, com uma exploração belíssima de cenários, enquanto os hippies cantam, as cores mudam e Switch engatinha por túneis de vidro através de uma série de cenários belíssimos e diferenciados. Ao fim, ela encontra a virgem grávida, que me fez pensar na Jeannie de “Hair”. Tudo é surreal…
…e apaixonante.
AMEI A TRILHA SONORA DE TODA A SEQUÊNCIA.
Então, o pessoal a renomeia “Switch”, e ela faz a sua primeira viagem no tempo, em uma cena simples e muito bonita, em uma sala com um imenso relógio atrás, e é tão óbvio, mas não poderia ser mais preciso! Switch retorna para um momento no tempo em que conhece Lenny, que diz que “as Forças da Multiplicação” precisam dela. Se ela é mesmo uma viajante no tempo, Lenny quer que “ela se prove”, mas Switch diz que não fará isso para ela, mas para David Haller. E eu AMEI, também, a cena de Switch e David, aquela “entrevista de emprego”, que é tanto maravilhosa quanto assustadora, porque o Dan Stevens interpreta incrivelmente bem uma faceta de David que é envolvente e charmosa, ao mesmo tempo em que é ameaçadora. Eu gosto da quase ausência de trilha sonora, deixando que sua voz ressoe, baixa e grave, tomando conta de nós…
Nos envolvendo.
Eu gosto de como David tem poder – como ele se conecta com Switch depressa, como ele a faz falar, e como ela fala sobre o pai, que ama e coleciona robôs, e como, por isso, ela detesta robôs, e ele também fala um pouco sobre ele mesmo, sobre os hospitais psiquiátricos, e sobre Farouk, um monstro que entrou em seu corpo quando ele era um bebê e permaneceu lá, o atormentando por 33 anos… e ele fala de tudo tão tranquilamente, parando para oferecer chá como se comentasse o clima. Então, as coisas saem de controle. Enquanto David e Switch conversam e se conhecem, um grupo invade as instalações para matar David, e a cena é IMPACTANTE. Começa com o seu braço sendo cortado, depois o David com a outra mão estendida, parando os tiros antes que o atinjam, extremamente poderoso, e então Syd aparece pelo outro lado e o mata.
Assim, chegou a hora de Switch trabalhar. Ela precisa voltar no tempo e salvar a vida de David Haller, mas ela não pode voltar muito tempo, porque “quanto mais volta maior o risco de despertar o demônio”, e ela também precisa deixar uma margem de erro, para que não precise “interromper” o tempo muitas vezes… então, ela escolhe voltar apenas uma hora, exatamente para o momento em que ela disse a Lenny que “provaria” seu poder, mas diretamente a David, não a ela. Então, vemos David a chamando para entrar, para tomar chá, e ela o interrompe, dizendo que eles não têm tempo para isso, porque “as Forças da Divisão” estão vindo e vão matá-lo, ela viu isso acontecer, “da última vez”. Então, David os leva para o meio da batalha, antes que cheguem nele, e é outra cena INCRÍVEL de ação, mas não adianta… mais uma vez, David é morto por Syd.
Switch terá que ir mais longe…
Da próxima vez, ela volta DUAS HORAS, mas ela acaba sendo “interceptada” pelo próprio Farouk, no Plano Astral, que quer conversar com ela. Switch quer saber por que “aquela mulher loira” está atirando em David, mas, ao invés de explicar, Farouk, traiçoeiro, oferece um acordo a Switch: se ela está ajudando David, ele deve ter algo que ela quer, e ele só precisa saber o que é. Mas Switch é maravilhosa e, relembrando o que falou a David sobre o pai, ela resume a Farouk que “David é um homem”, e “Farouk é um robô”, e vai embora. Agora, Switch está empenhada a salvar David desse ataque repentino, enquanto Farouk está um pouco incomodado com o fato de eles terem uma viajante no tempo, porque isso pode atrapalhar todos os planos que eles têm. Por ora, no entanto, David deve estar seguro, e eu vou amar essa parceria com Switch!
<3

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