The Rain 2x04 – Save Yourself



“Eu só queria ter um dia normal!”
OLHA AÍ SE NÃO É UM DOS MEUS EPISÓDIOS FAVORITOS?! Vejo muita gente que não está gostando dos rumos de “The Rain”, mas eu estou sendo bem menos rigoroso e estou só curtindo o momento… foge um pouco da primeira temporada, mas eu estou curtindo a trama do Rasmus “super-herói”, e gostei muito de como ele teve certo controle sobre os seus “poderes” contra Kira, no fim do episódio, e os momentos que ele compartilhou com Sarah foram TODOS MUITO BONS. Eu gostei demais do episódio, embora esteja muito mais interessado em acompanhar Rasmus e Sarah do que qualquer outro personagem… o Martin continua cada vez mais insuportável, e a Leah e o Jean, sobre quem eu ainda nem comentei nas reviews dessa temporada, parecem mais aleatórios que nunca – não sei qual é a função deles nessa temporada.
Na primeira era levá-los para uma seita canibal…
Mas e agora?
Rasmus e Sarah, no episódio passado, deixaram as instalações para evitar que Rasmus fosse entregue à Apollon, como parecia ser o plano, e agora Simone resolve ir atrás dele, mas ela é acompanhada por Martin e Fie – ela avisa, no entanto, que eles não podem entregar o seu irmão, e não adianta vir com aquela conversinha ridícula de “eles têm recursos para curá-lo”. Depois Martin tem a capacidade de chamar a Simone de ingênua! Enquanto isso, Rasmus e Sarah compartilham uns momentos fofos, mas eu estava o tempo todo achando que alguma coisa ia acontecer… quando ela troca de roupa e, pelo frio, Rasmus lhe dá seu casaco – temi que ela fosse ser contaminada ou algo assim, embora eu esteja esperando o momento em que eles finalmente se toquem, porque eu acho que o “vírus” dele pode vir a curá-la e, quem sabe, transformá-la numa She-Hulk.
Enfim.
Ao longo do episódio, percebemos que, talvez, Rasmus já estivesse começando a controlar os seus poderes, enquanto ele acreditava que Simone queria entregá-lo à Apollon, por exemplo e, embora isso tenha feito com que as veias pretas aparecessem sob a pele, o vírus não chegou a deixar o seu corpo daquela forma mortal… então, ele e Sarah caminham juntos, o que é bastante difícil para ela, mas compartilham momentos muito legais, a caminho de Bakken, um antigo parque de diversões que Sarah quer visitar. No meio do caminho, eles até encontram uma loja de maquiagem que é o cenário de um momento intenso dos dois, quando ela o maquia como um palhaço e, por alguns segundos, eles riem. É tão bom, porque é tão inusitado vê-los leves, se divertindo… e a INTENSIDADE no olhar deles depois que ela termina de limpar o seu rosto e diz que “ele é bem bonito”.
Mas o momento é estrago por Simone, Martin e Fie, do lado de fora, e então Rasmus e Sarah se escondem e fogem… enquanto isso, o trio é capturado por Klaus, o homem que perdeu tudo quando Simone matou a sua esposa, há alguns episódios… afinal de contas, ela sobreviveu à chuva, mas então eles apareceram e a tiraram dele. Agora, ele está louco e tentando fazer o que Johanne dissera para ser feito: entregar o menino à Apollon. Então, Martin diz que “pode encontrá-lo para ele”, e eu não tenho certeza se era um plano ou não, mas eu detestei o Martin, o tempo todo, porque ele não teve aqueles momentos com Simone, como Fie teve, que talvez o fizessem mudar de ideia a respeito de tudo o que estava acontecendo… porque Fie ajuda Simone a se soltar para que, juntas, as duas possam ir atrás de Rasmus elas mesmas, não para entregá-lo.
Enquanto isso, Rasmus e Sarah continuam correndo, o que é cada vez mais difícil para ela, tossindo, e os dois compartilham outro momento MARAVILHOSO quando ele diz, triste, que acabou de perceber que nunca vai poder tocá-la. Ela também é fofa, dizendo que ele não sabe disso e, além do mais, ele “nem sabe se ela quer que ele a toque”, mas é um tom de brincadeira, porque os dois já sabem o que estão sentindo – e eu não acho que tenha sido “muito rápido”. Em termos normais, sim. Em termos pós-apocalípticos em que tudo é tão intenso e eles estão sempre prestes a morrer, não. Torci pelos dois, como naquele momento em que, maldosa, ela brinca ao injetar o remédio em si mesma e ele, nervoso e com medo por ela, percebe o vírus se manifestar… e o vírus só se manifesta porque ELE SE IMPORTA COM ELA DE VERDADE. É muito lindo!
Amei a cena seguinte, quando ele “sai para tomar um ar”, e vemos o vírus saindo de seu corpo, e ela vem, diz que “queria ser como ele”, porque, aparentemente, ele pode fazer o que quiser… mas não pode. Naquele momento, por exemplo, tudo o que ele quer fazer é poder estar com ela. QUE CENA PERFEITA. Então, os dois chegam a Bakken, o parque de diversões, e eu adorei o VISUAL dessa cena… afinal de contas, estamos em um cenário pós-apocalíptico em que tudo foi destruído ou abandonado, e um parque de diversões nessas condições é um lugar melancólico e estranhamente belo… aquela montanha-russa abandonada, no meio da paisagem. É ali que o grupo de reúne, quando Klaus aponta uma arma para Simone, Fie aponta uma arma para Klaus e Martin desarma o homem, e então todos começam a procurar Rasmus e Sarah.
Rasmus e Sarah, por sua vez, estão alheios a isso tudo, curtindo um ao outro e o momento, subindo a pé a montanha-russa abandonada e, como eu disse, o visual é lindo. Os dois sentados lá em cima, conversando, e ela pergunta por que ele veio com ela, e ele diz que veio porque quer estar com ela. Então, ela diz que queria que ele a beijasse, mas ele diz que não pode, e então a cena tem um diálogo incrível! Sarah diz que não vai sobreviver a isso tudo mesmo, não pode sobreviver a este mundo, então ela só queria poder ter um dia normal, como qualquer outra pessoa. Num momento melancólico, ela sobe na amurada da montanha-russa, pronta para se jogar, e a preocupação sincera dele ao segurar a sua saia e pedir que ela não vá a toca… ele diz que eles tiveram “um dia maravilhoso”, então por que eles não poderiam ter outros?
“Você pensa que temos só um dia, mas quero ter outros dias como esse com você”
<3
Então, ela volta, e ele confessa que não queria ter “superpoderes”: preferia poder beijá-la. Quando descem da montanha-russa, eles são encontrados pelo trio, mas o tempo de broncas é rápido, porque Kira aparece para levar Rasmus à Apollon, mas ela não sabe com quem está lidando – e ele já está muito mais em controle de suas habilidades. Quando ela pega Sarah pelo cabelo, o Rasmus parece o Hulk se transformando, ficando com raiva e gritando para que ela a solte, mas, naquele momento, ele não parece o adolescente de sempre; ele está sério, ameaçador, e decidido, mais do que nunca. Ele se transforma, e podemos ver isso na sua expressão, no seu rosto, antes de percebermos suas veias negras e o “vírus” saindo de seus poros… A CENA CHEGOU A ARREPIAR. Com medo, Kira recua, solta Sarah e acaba indo embora, deixando ele para trás.
Rasmus, então, controla seu poder, volta ao normal.
E EU ESTOU ADORANDO VÊ-LO NO CONTROLE DISSO TUDO! *-*

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