American Horror Story: 1984 9x07 – The Lady in White
“The wrong
son died that day!”
COM
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DA LILY RABE! Gente, eu realmente não entendo tanta reclamação de uma galerinha na internet
para essa temporada: eu estou amando.
É diferente de “Apocalypse”, “Cult” e
“Roanoke”, as últimas temporadas, e
também é diferente de “Murder House”,
“Asylum” e “Coven”, lá no início
de “American Horror Story”, mas isso
não quer dizer que não seja boa: ESTÁ INCRÍVEL! Trata muito bem o tema que
propõe, tem bons personagens, desenvolvimento de trama, que não fica naquilo
que achávamos que ficaria nos primeiros episódios, e “The Lady in White” foi uma prova desse avanço da temporada… e
certamente é muito melhor que “Freak
Show” e “Hotel”. Mas vamos lá…
esse episódio nos leva para um tempo em que o Acampamento Redwood ainda não
tinha esse nome. Em 1948, ele se chamava “Acampamento Golden Star”, e foi ali
que a “maldição” de massacres que assombra o lugar nasceu.
Lily Rabe é
Lavinia Richter, a cozinheira do acampamento, que detesta o seu emprego e um de
seus filhos… Bobby é o seu “protegido”, o seu “anjo”, e tem tudo o que quiser…
Benjamin (SIM, O MR. JINGLES!), por sua vez, é tratado pior que lixo, e obrigado a cuidar sempre de Bobby. Quando os dois
vão para a beira do lago, Benji proíbe o irmão de ir nadar sozinho, e o manda
ficar ali e esperá-lo, enquanto ele segue o salva-vidas que acaba de escapar
com uma campista para uma sessão sexy na
mata… Benjamin bem voyeur mesmo
(ah, a bundinha do salva-vidas)! Enquanto ele faz isso, no entanto, Bobby entra
inadvertidamente na água, e a cena é muito
pior do que eu previ: ao invés de morrer afogado, ele acaba sendo triturado pelo motor de um barco – o que
é digno de um bom slasher. As cenas
são fortíssimas, a mãe gritando e acusando todo mundo, todos são culpados de matar seu filho.
“You killed my beautiful boy”
Um início
FORTÍSSIMO.
Enquanto
isso, no presente da temporada (1989, já), Donna leva Brooke para um hotel
depois de salvar a sua vida, mas a droga que injetaram nela deve continuar no
seu corpo por alguns dias dolorosos ainda… e é difícil o pedido de Donna: que
Brooke confie nela. Donna lhe oferece
a chance de liberdade e uma nova vida, inclusive com novos documentos… afinal
de contas, o mundo acredita que ela está morta! Mas Brooke não entende o porquê
de ela estar fazendo isso, se na última vez em que estiveram juntas ela estava
mantendo-a como isca de assassino… Donna fala sobre “fazer o que é certo” e
“garantir que, quando isso tudo acabar, ela vá para o lugar bom”, mas eu não
sei se isso era realmente o que ela queria, não confio em Donna, e deve ser
apenas mais um de seus perversos experimentos… ela deixou o jornal com o anúncio do Festival no acampamento para
Brooke ver, não deixou?
Até se voluntaria
para levá-la até lá!
No meio do
caminho, Brooke e Donna param para patinar e, com o carro estragado, elas
acabam atraindo Bruce, um novo serial killer, que já cometeu alguns
assassinatos nas redondezas, mas que planeja chegar à meta do Night Stalker, 17.
As cenas vão ficando cada vez mais tensas quando Donna, estupidamente, oferece
carona para Bruce, e então as coisas ficam estranhas, ele se torna assustador,
mas se recusa a deixar o carro… e sabe
exatamente o nome delas. Quando um policial para o carro e pede os
documentos, Donna acaba contando a verdade ao policial, sobre como acabaram de conhecer aquele cara, e
Bruce atira no policial… quando ele sai do carro para atacar o policial mais
veementemente, então, AS GAROTAS APROVEITAM PARA ESCAPAR. Mas Bruce não pensa
em desistir de suas duas novas presas assim tão facilmente.
“Karma is a bitch, girls”
Então, ele
consegue reencontrá-las depressa, assim que elas param por qualquer motivo, e
então ele chega rápido, dirigindo o carro da polícia, e batendo no carro delas.
Ali, elas sabem que estão perdidas.
Quando desperta, Brooke está no carro, com uma arma apontada para ela, enquanto
Donna está lá atrás, amarrada no carro para ser puxada por ele e esfolada viva,
até a sua morte. Surpreendentemente, Brooke é muito boa no que faz, no entanto,
e finge que vai obedecê-lo, mas, ao invés de dirigir para frente, dá ré no
carro, o que não estica a corda de Donna, e então desvia o tiro que Bruce tenta
acertar nela, e pega a arma para atirar na virilha dele… é genial. Isso o
desestabiliza por tempo o suficiente para que Brooke possa tirá-lo do carro,
Donna se levanta e o estrangula usando a corda que a amarra, e as duas
conseguem vencê-lo e amarrá-lo num poste.
Brooke ainda
corta seus dedões fora… para ele não
pedir mais carona.
Enquanto
isso, Mr. Jingles, o Benjamin, retorna para o Acampamento Redwood, e quase é
morto por um dos caras que morreu ao se passar por ele, naquela noite há alguns
anos, mas ele é salvo por outros copistas: Montana
proibiu qualquer matança até o Festival. Então, Benji é levado para Montana
e o “Conselho dos Fantasmas”, e é uma cena bem interessante: Montana e os
demais TÊM UM PLANO. Eles querem matar todo
mundo que pisar no Acampamento para o Festival, mas não pelo simples prazer
de matar, mas porque isso certamente vai
chamar a atenção das pessoas. Então, com todos os lugares noticiando mais
esse massacre, certamente paranormais de todo o mundo aparecerão, e talvez um
deles possa ajudá-los a sair dali. Durante essa conversa com os fantasmas,
Benjamin descobre a respeito de uma
mulher de branco atormentando a todos.
Assustadora.
E ele diz que
sabe quem é: sua mãe. Então, ele conta a história: 1970 não foi o primeiro
massacre, pois um aconteceu 20 anos antes, e foi lá que a maldição começou, na época em que o lugar ainda era chamado de
“Golden Star”. Em Lavinia, não existia amor, apenas ódio, e ela estava sempre brava, detestava aquele lugar, e quando
Bobby morreu, Benjamin queria ir embora mais que tudo, mas a mãe, por algum
motivo, resolveu ficar. E ele só entendeu o porquê quando o primeiro massacre acontece. Por vingança, vestida de branco,
Lavinia MATA TODOS OS SUPERVISORES DO ACAMPAMENTO, e é uma cena bastante forte…
a atuação da Lily Rabe, sempre impecável! Quando Benji, assustado, a encontra,
ela também tenta matá-lo, mas, na confusão, a faca acaba a matando, e é outra
cena fortíssima que deve ser traumatizante
para o Benjamin.
A mãe morrendo nos seus braços, morta ao
tentar matá-lo.
10 anos
depois, o Acampamento Redwood renasceu, mas a maldição persistia… Xavier,
então, leva Benji para conversar com a “Mulher de Branco”, e tudo aqui é
perfeito! Os olhos vidrados de Lily Rabe, as lágrimas, o “DON’T. SAY. HIS. NAME” altíssimo, a mãe atormentada… ela termina
de preencher as lacunas da história, falando sobre como diariamente buscou o
Bobby no acampamento, sem encontrá-lo, até que um dia sentiu uma espécie de vibração, mas não era o Bobby: era o
Benji, que retornava ao acampamento como funcionário. Ela vê Benjamin, em 1970,
conversando com Margaret, e então ela
causa aquele famoso segundo massacre. É ela, Lavinia, quem sussurra no
ouvido de Margaret, a incitando a matar
todo mundo, e eu gostei de como isso deixa a história da temporada mais
longa e mais complexa. Lavinia quer que Benjamin saiba que foi ela quem causou tudo, quem tomou a única coisa que
lhe importava e o destruiu com isso.
“Because the wrong son died that day, it should’ve been you!”
Wow.
Agora, ela
diz que passará a eternidade garantindo que ele sofra, como ela sofre. A
maneira como Lavinia humilha Benjamin
é terrível de se assistir. Enquanto isso, o Festival se aproxima, as pessoas
começam a chegar, como Margaret e Trevor, e o Trevor fica impressionado ao ver Montana, depois de achar que ela estivesse morta…
mas ela está. Mesmo assim, ele não se
importa, porque ela é de quem ele tem sentido falta todos esses anos, e eles
trocam um beijo quente na mata,
enquanto a matança do Festival já começa a acontecer, mas não pelas mãos dos
fantasmas, não ainda… Richard Ramirez também está de volta, para coletar todas
as almas vendidas ao diabo em pactos… uma dessas almas é a de Limahl, um cantor
que se apresentaria no Festival, e na lista de Richard também está Benjamin… e o próprio Mr. Jingles já retornou para lá.
Por fim,
vemos uma cena do Benjamin sentado no cais onde o irmão morreu, há mais de 40
anos, e a Mulher de Branco fica FURIOSA ao vê-lo ali, dizendo que ele não tem o direito de estar ali. Mas
Bobby diz que também sente falta de seu
irmão, também o perdeu, e diz que
deu ao seu filho o nome de Bobby, em homenagem a ele, e isso meio que emociona
a mãe, meio que a ameniza, pela primeira vez. Aquele momento em que ela fica ao
lado dele no cais e, pela primeira vez, não está gritando com ele, é o mais
próximo que eles vão chegar de uma aproximação,
mas já é o suficiente, a cena é bonita. Lavinia, então, conversa com Benjamin a
respeito dos próximos passos: ir embora e ficar com o seu filho, que precisa
dele, ou ficar ali… o problema é que, se o Richard o mata, ele vai garantir que
Benji não retorne, e então ele nunca poderá cumprir sua missão.
Então, só há
uma coisa a se fazer: se matar.
E retornar como um fantasma… agora, ele pode
enfrentar Richard sem correr riscos.
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