Sítio do Picapau Amarelo (2003) – Zumpilion: Parte 3
“Aquele era
o meu recorde!”
O ZUMPILION É SALVO DOS PIRATAS ESPACIAIS!
Chegamos ao fim da primeira história da terceira temporada do “Sítio do Picapau Amarelo”, e não foi um
começo excelente para a temporada, mas eu sei que ela vai pegar no ritmo,
especialmente com histórias mais longas, como foi o caso no ano anterior, que
se iniciou com as histórias de bruxas e, depois, a fraquinha “O Mapa do Tesouro”, mas encerrou-se
lindamente com a elaborada “O Cangaceiro
Lobisomem” e a divertida e inteligente “A
Pedra Mágica de Tupã”. Nos últimos capítulos de “Zumpilion”, acompanhamos o restante da caçada ao raríssimo e
importante alienígena, enquanto Emília faz de tudo para proteger “o seu
Zunzum”, e o finzinho do último capítulo ainda nos deu um gostinho do que nos
espera nos próximos capítulos, com “A
Lenda do Rei Arthur”.
Depois que o Zumpilion é escondido no galinheiro,
ele é descoberto por Pesadelo, que o leva para a caverna da Cuca, porque
acredita que “ele daria um bom almoço”. Sem querer, o Pesadelo meio que salva o Zumpilion de Maldoror quando o
leva para a caverna da Cuca, mas ele tenta escondê-lo da também faminta
jacaroa, porque o almoço é dele. E ele está certo de que é um pintinho que
cresceu demais: “Se eu achei ele no
galinheiro do Sítio, matematicamente falando, ele é um pintinho crescidinho,
Cuca! Usa a cabeça, Cuca!” Mas eles nunca terão a chance de devorar o
Zumpilion, porque, como o próprio Badalo avisa, já vai dar 12 horas desde a
última vez que ele comeu, e ele logo vai acordar e estará com fome… enquanto
isso, o Pesadelo e a Cuca brigam na caverna da jacaroa (“Você não vai comer o meu almoço, sua balofona. Sai, Cuca! Você não vai
comer meu pintinho, você tá muito gorda!”), antes de ele acordar.
Mas o Zumpilion acorda, e causa aquela confusão
que ele normalmente causa quando sai correndo e tudo o mais… ele até morde a cauda da Cuca, e quase que o
jogo vira, não é mesmo? Quando o Zumpilion foge, então, Pesadelo reclama
com a Cuca: “Aquele era o meu recorde!
Quando eu vou conseguir pegar um pintinho daquele tamanho?” Sem saber onde
está o Zumpilion, os piratas do espaço e Maldoror vão até o Sítio de Dona Benta
atrás do alienígena, mas os besouros da Emília avisam a bonequinha com
antecedência, e ela tem um plano para colocá-los para correr – para que o
pessoal do Sítio fique em segurança, Emília manda todos subirem no telhado da casa (até a Dona Benta e a
Tia Nastácia, coitadas!), e de lá de cima eles assistem às pessoas se
aproximarem… os piratas do espaço, a polícia intergaláctica que os persegue, e
até a Cuca, que está vindo logo atrás por causa da “bagunça na sua floresta”.
Então, Emília ataca.
Com cocos, Emília fez umas espécies de bombas de formigas-saúvas, e então todo
mundo acaba quase devorado pelas
formigas: de piratas espaciais a bruxas jacaroas, e então eles estão seguros. Pelo menos por enquanto. Mas todos sabem
que os piratas retornarão, e eles estarão preparados para isso da próxima vez.
Até lá, eles precisam proteger o Zumpilion, que agora está de volta ao Sítio e
ao quarto de Narizinho, escondido pelas crianças dentro do baú enquanto Dona
Benta bate à porta e desconfia que eles
estão aprontando algo. Esperta, a senhora faz Emília e Narizinho sentar-se
na cama, e abre o baú, onde descobre o carinhoso e fofo Zumpilion, que pula
para abraçá-la em um momento MUITO FOFINHO! Dona
Benta é toda querida, andando de braços dados com o Zunzum, e temos um
bonito momento de conscientização, sobre como também temos espécies em extinção
na Terra, e quando Narizinho pergunta se “podem ficar com ele”, Dona Benta
explica que ele precisa voltar para o seu hábitat, ter filhotes, dar
continuidade à espécie…
Narizinho entende isso.
Mas e a Emília?
Logo depois, os piratas retornam para o Sítio, e
Zumpilion desaparece quando sente que
eles estão chegando. Então, o pessoal do Sítio acaba sendo preso pelo pessoal
do espaço, e a polícia do lado de fora se prepara para entrar, cautelosamente,
porque os piratas estão armados com um desintegrador… eles não farão nada com o
pessoal do Sítio, no entanto, já que querem vendê-los como escravos – eles são valiosos, especialmente Tia
Nastácia, que supostamente pode dar vida a seres inanimados. Antes que os
piratas possam teletransportar todos para a nave pirata, a polícia invade o
Sítio e NOVA CONFUSÃO toma conta do lugar… é gente correndo para lá e para cá,
é pirata e polícia esbarrando em Cuca e Pesadelo no caminho para fora, e
enquanto a polícia enfrenta os piratas, Emília e Pedrinho ajudam com bodocada
de pó de mico nos piratas, enquanto Dona Benta e Tia Nastácia assistem a tudo
na segurança da varanda…
Assim, a polícia intergaláctica consegue prender
os “perigosos” piratas espaciais, e todos celebram a vitória, embora
aparentemente não saibam onde está o
Zumpilion… mas é claro que alguém
sabe: Emília. Ele está de volta lá no quarto, no baú, onde ele pode ser “só
seu”. O egoísmo da bonequinha de pano! Mas ela acaba tendo que abrir mão dele
quando Maldoror ataca o Sítio e rouba o Zumpilion: ela precisa entender, então, que não vai poder proteger o Zumpilion
para sempre. Então, Maldoror é derrotado pela bonequinha e seu
Faz-de-Conta, que Faz-de-Conta que já é noite, o que quer dizer que já é hora
do Zumpilion acordar e comer de novo…
então, o Zumpilion foge em segurança e o Maldoror é levado pelo Saci, para uma
espécie de limbo no contínuo de espaço-tempo, onde não poderá atormentar e
fazer mal a mais ninguém…
“Zumpilion”
chega ao fim, e o último capítulo introduz a trama de “A Lenda do Rei Arthur”, e eu GOSTO TANTO de como o “Sítio do Picapau Amarelo” faz isso,
conectando uma coisa a outra, nos divertindo e nos indicando… com a Emília
tristinha por causa do seu Zunzum, Dona Benta tem uma ideia: “Pois então, Emília, eu vou contar uma outra
história pra você esquecer o Zumpilion. Que tal a história do Rei Arthur e os
Cavaleiros da Távola Redonda?” E, ASSIM, ESTAMOS ENTRANDO NESSE UNIVERSO! O
Visconde de Sabugosa, empolgado, fala sobre o termo “távola”, e Dona Benta
explica o motivo de ela ser “redonda”, e todo mundo fica muito interessado, já ansiosos para saber um pouco mais, mas a Tia Nastácia chama para o almoço, e isso terá
que ficar para depois. A aventura, no entanto, nunca para no Sítio do Picapau
Amarelo, e enquanto o Visconde olha para o livro que Dona Benta deixa na
biblioteca, ele é levado para o passado.
Em seu lugar, recebemos o poderoso Merlin.
Merlin fica confuso, enquanto o Visconde é
transportado para a “Inglaterra, fim do Século V da Era Cristã”. Camelot, a
corte do Rei Arthur! NÃO É PERFEITO?! E eu estou muito ansioso para essa
história, porque me lembra mais às tramas da primeira temporada do “Sítio”, quando o pessoal fazia viagens,
como ao País das Fábulas, ou à Grécia Antiga… amo a troca de cenários, amo os
figurinos, e conhecer o Rei Arthur e a Rainha Guinevere já foi PERFEITO e
eletrizante. Visconde aparece no castelo do Rei Arthur em cima da Távola
Redonda, e não poderia estar mais emocionado (“Estou muito honrado, majestade. Rainha Guinevere, eu sou o Visconde de
Sabugosa, um criado de suas majestades”). Como ele se apresenta como
“Visconde”, eles presumem que ele também seja um nobre, e querem saber do
paradeiro de Merlin. Visconde explica, então, que tudo o que sabe é que estavam
reunidos no Castelo da Rainha Dona Benta, no Reino do Picapau Amarelo…
Enquanto isso, Emília explica a situação a Merlin
de forma sucinta:
“Você veio
parar no futuro, no Século XXI!”
AMEI. COMEÇOU! *-*
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