Supernatural 15x04 – Atomic Monsters



“I can see it now… ‘Supernatural: The End’”
Eu estou muito dividido em relação a esse episódio… acho que, no fundo, foi um episódio muito bacana, mas é um daqueles episódios em que temos a sensação de que a história não vai para frente – e ainda que seja a última temporada, com o número alto de episódios, essas coisas acontecerão… ainda assim, não é um filler por completo, ou pelo menos esperamos que não. Tivemos um caso semanal independente que remonta aos estilos da primeira temporada, e foi interessante, e duas coisas que talvez interfiram na história maior de “Supernatural”. Primeiro, o fato de Sam ter aquele pesadelo no início do episódio (QUE CENA MARAVILHOSA!), e o segundo o fato de Chuck estar buscando ajuda e ele acaba sendo incentivado a voltar a escrever e, agora, ele começa a escrever o que chama de “Supernatural: The End”.
Ansioso para ver.
Por mais horrorizada que Becky tenha ficado
AMEI a introdução do episódio, porque tudo ali foi fascinante. Amei a direção da cena, com aquela luz vermelha tomando conta do bunker e o Dean mais lindo do que nunca, com aquela barba, aquele figurino diferente, lutando e tudo o mais… o grande vilão naquele momento é o Sam, mas não qualquer Sam: O SAM COM OS PODERES DO SANGUE DE DEMÔNIO! Eu sempre achei esse plot maravilhoso, e sempre lamentei que ele tenha sido descartado, porque eu amava, lá por volta da quarta temporada, quando o Sam podia exorcizar um demônio com as próprias mãos e tudo o mais… assim, vemos como seria ter aquele Sam nos dias atuais, e é bastante intenso… no fim, ele apenas vira a cabeça, torcendo o pescoço de Dean e o matando, antes que o Sam de verdade desperte e percebamos que tudo não passou de um estranho pesadelo.
Mas o que ele quer dizer, afinal?
Como faz dias que Sam não sai do quarto, Dean aproveita a possibilidade de um caso para tirar o irmão de casa… uma líder de torcida chamada Susie foi assassinada e, aparentemente, seu corpo foi mutilado, e agora Sam e Dean precisam fazer o que fizeram milhares de vezes na vida: se passar por agentes do FBI, investigar e matar o monstro da semana. E as pessoas ali parecem ser horríveis, como os pais do Billy, que vem conversar com a vice-diretora, pedindo que ela cancele o memorial para Susie, porque o filho não pode perder a oportunidade de ser visto por um olheiro que vinha assistir ao jogo que foi cancelado após a morte da garota… é horrível. E, a princípio, Billy não parece ser tão horrível quanto eles, porque ele está horrorizado (e bravo) com a maneira como os pais estão preocupados com o jogo depois de tudo!
A primeira teoria para o monstro é um VAMPIRO, e mais uma garota desaparece: Tori. Sam e Dean então, chegam na casa de Billy, acreditando que entenderam tudo: O PAI DE BILLY É O VAMPIRO. Mas as coisas acabam não sendo assim tão previsíveis. Sam está tentando salvar a garota que o vampiro prendeu por último quando a mãe de Billy também aparece com uma arma, e então nos perguntamos o que eles são… mas as coisas só ficam claras quando Billy (inclusive, muito lindinho, interpretado por Burkely Duffield) desce as escadas e, ao ver a arma apontada para os pais, pergunta o que está acontecendo, e os Winchesters contam a ele que o pai dele é um vampiro. Mas então as coisas mudam, e Sam diz a Dean que ele não está certo… no fim das contas, não é o pai, é o garoto. Billy, Billy é o vampiro! E eu realmente não tinha desconfiado dele ainda.
A cena é ÓTIMA, no entanto. Eu gosto da atuação e da força que a cena ganha quando entendemos todos os detalhes da trama. Billy é o vampiro que saiu de controle quando as coisas estavam ficando quentes entre ele e Susie no carro, e então ele a mordeu, os lábios sangraram, e ele não pôde mais se conter… e tudo parecia HORRÍVEL, no início, mas, eventualmente, eu fiquei com pena do Billy… a maneira como, arrependido, ele diz que nunca vai poder ter uma vida normal, porque matou alguém que amava muito e vai voltar a fazer isso, porque não pode evitar, não pode controlar: “I’m a monster”. Então, ele escolhe se entregar a Sam e Dean, o que demonstra uma consciência muito grande, e a despedida é de partir o coração, a entrega dele também… eu quase desejei que ele não morresse e que pudesse se tornar parte da equipe daqui para a frente.
Mas Dean corta sua cabeça fora.
Uma pena… Billy seria fofo na equipe!
Enquanto isso, vemos Chuck indo atrás de Becky – ele está em um momento muito difícil, e ele precisa que alguém faça algo por ele… nem que seja Becky, sua “fã número um”, que pode bajulá-lo um pouco e melhorar o seu ego. Mas a verdade é que ela não está a fim de fazer isso, não mais. Ela mudou, ela amadureceu, e agora ela escreve suas próprias histórias de “Supernatural” e vende miniaturas (o quarto dela cheio de POP Funkos, amei!), e ela diz que está feliz, pela primeira vez, com quem ela é… Chuck diz que ele, em contrapartida, meio que se odeia nesse momento, e então ela pergunta o que o faz feliz: escrever, criar. Então, ela o incentiva a VOLTAR A ESCREVER. E é um pouco assustador, mas ele escreve, e o seu primeiro esboço da próxima história dos Winchesters não é lá muito boa… de acordo com Becky, falta muita coisa.

“Okay. If I had to give one note... The jeopardy, Chuck... it's feeling a little... thin? Low-stakes? It's fun to hear the boys' voices, but a story is only as good as its villain, and these villains are just not feeling very... dangerous? Not to mention, there's no classic rock. No one even mentions Cass. The climax is a little stale. Boys tied up again while we get the villains' monologue, which, frankly, isn't one of your best. A little originality wouldn't... hurt”

WOW.
Mas então Becky consegue o que pediu e é um pouquinho preocupante… se ela achou isso tudo de seu roteiro, se ela acredita que precisa de mais coisas, de mais “perigo”, então ele pode reescrevê-lo, e ele tem novas ideias, ideias bem diferentes… ideias que ela DETESTA. Quando lê o novo roteiro, Becky o acha “dark demais”, e reclama do que ele fez com Dean e do que ele fez com Sam, e protesta dizendo que ele não pode fazer isso com os fãs… a verdade é que provavelmente não veremos esse final se concretizar desse modo em “Supernatural”, mas EU FIQUEI MUITO CURIOSO PARA SABER O QUE CHUCK ESCREVEU… “I can see it now... ‘Supernatural: The End’. And the cover is just a gravestone that says ‘Winchester’”. O episódio termina com Chuck se livrando de Becky e de toda sua família, e assumindo o controle de seu quarto e seu computador…
Para escrever o FIM de “Supernatural”.
#medo

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