Doctor Who 12x05 – Fugitive of the Judoon
“Do you
know what you’ve just done? Who are you?”
Sei nem por
onde começar a falar desse episódio… retorno dos Judoon, menção aos Cyberman, o
inesperado RETORNO DO CAPTAIN JACK HARKNESS, e essa revelação bombástica a respeito da verdadeira
identidade de Ruth… COMO PODE UM EPISÓDIO SER TÃO BOM?! Eu estou adorando o que
“Doctor Who” está trazendo na 12ª
temporada, para compensar toda a “simplicidade” da temporada passada… uma série
de plot twists, mistérios que nos
intrigam e nos fazem ansiar por mais, e pensar que ainda estamos na metade da temporada. Não sei que rumos essa
temporada vai tomar, não sei como essa “Nova Doctor” vai se encaixar no cânon que já conhecemos, ou como ela
está relacionada com o Novo Mestre e com a nova destruição de Gallifrey… o
episódio me empolgou, me deixou de olhos arregalados, e com a sensação de que é muita coisa acontecendo.
Ansioso por
mais!
O episódio
começa em Gloucester, apresentando uma guia turística, a “Ruth”. Enquanto isso,
os Judoon chegam à cidade com uma missão, procurando um fugitivo e, para isso, eles catalogam cada um que encontram
pelas ruas, para avaliar se é ou não é o fugitivo que buscam… no caminho,
eles atiram em pessoas, os transportando para outros lugares ou os matando –
dentre eles, Graham. Com toda a divertida confusão que nasce com os Judoon em
busca de Ruth e Lee, o companheiro (!) de Ruth, a Doctor interfere, porque a Doctor sempre está por perto para
interferir nas coisas… ela assume o controle da situação, usando o papel
psíquico, e ganha alguns poucos minutos
para falar ela mesma com o “fugitivo”: ela
só precisa entender por que Lee está fugindo dos Judoon… o que, afinal de
contas, ele fez para eles? Mas eles não querem falar.
E nós ficamos
apreensivos.
O QUE ESTÁ
ACONTECENDO AQUI?!
Enquanto
isso, Graham está em uma nave roubada,
mas isso não é o melhor… O MELHOR É QUANDO VEMOS QUEM ESTÁ COM ELE: O CAPITÃO
JACK HARKNESS! E É TÃO BOM VÊ-LO NOVAMENTE NA SÉRIE. Faz tanto tempo que não o
vemos, e é uma sensação tão boa ver
que ele é o mesmo Jack Harkness de sempre… o mesmo Jack Harkness que AMAMOS. E
ele já recebe Graham com um beijo na boca
(eu amo o Jack!), achando que se trata do Doctor, falando sobre a regeneração,
dizendo que gostou do cabelo branco e
que ele continua sexy… queria que ele tivesse conhecido o Peter Capaldi como
Doctor! De qualquer maneira, quando ele diz que precisa dar ao Doctor uma
mensagem, e que é importante, Graham
lhe diz que “não é ele, é ela”. E O JACK PRECISA VER ISSO. Mas ele ainda não
consegue chegar até a Doctor… apenas aos
seus 3 companions.
“Seriously? Three of you? I had a dream about this once”
O Capitão
Jack ainda não consegue reencontrar a Doctor, mas isso, de certa maneira, é até
bom, embora seja um pouco frustrante – mas é bom porque sabemos que ele terá que aparecer novamente na temporada, então.
John Barrowman está voltando para “Doctor
Who”, e os resultados disso podem ser incríveis. Algo grande está
acontecendo, e Jack precisa avisar a Doctor sobre algo. Mal posso esperar pela
finalização da temporada, em que todos os pontos se conectarão… ou não. Antes
de “devolver” os companions, Jack pede que eles passem um recado para a Doctor:
“Just tell her this. I'm going to see her again. Maybe not soon. When she needs me, I'll be
there. In the meantime... tell her… beware the lone Cyberman”. E eu ADORO O MISTÉRIO. O
que isso quer dizer, afinal? Teremos Cybermen na temporada, e de uma maneira
importante…
O “Lone
Cyberman” poderia ser Bill?
Sei lá,
pensei nela…
“Don’t give it what it wants”
A Doctor,
alheia a isso tudo, descobre que Lee não era, no fim das contas, o fugitivo que
os Judoon buscavam – era Ruth. Nem
mesmo Ruth sabe bem quem ela é, mas,
de alguma maneira, ela já enfrentou os Judoon antes… tanto que ela sabe exatamente o que fazer, pegando a arma,
lutando contra eles, falando a língua
deles, e tirando o chifre de um dos oficiais, o pior insulto para eles… eles se afastam, mas eles vão retornar.
ADOREI como a Doctor aos poucos vai desvendando todo o mistério, e eu adorei
essa sensação que o episódio inteiro
nos deu de que estávamos acompanhando um
Season Finale. Algo grande está vindo pela frente… ela descobre que Ruth talvez não seja quem diz ser, talvez não
seja nem mesmo quem ela pensa que é, porque existe uma outra identidade
enterrada dentro dela. E a resposta para tudo está em um antigo farol…
E um túmulo
em branco.
As cenas em
paralelo SÃO DE ARREPIAR, enquanto a verdade vem à tona. “Break the glass and follow the light”. Ruth quebra o vidro e, de
dentro, sai uma luz que toma conta dela, uma luz que nos remete à energia de regeneração. É ela mesma, sua essência,
retornando para dentro dela… assim como aconteceu uma vez, há muito tempo, com
o Doctor de David Tennant. O mais
estranho, no entanto, é a maneira como a “Ruth” parece não se importar em usar
uma arma. A Doctor, em paralelo, cava um túmulo vazio na frente do farol, e
descobre que o que está enterrado ali É UMA TARDIS. Mas a verdade é que não é bem isso… é muito mais do que isso: é
A SUA TARDIS, COM O CIRCUITO CAMALEÃO ESTRAGADO, PRESA PARA SEMPRE NA FORMA DE
UMA CABINE TELEFÔNICA AZUL… não é apenas uma TARDIS, não é apenas uma
Time Lady.
É a Doctor.
“Let me
take it from the top. Hello, I'm The Doctor. I'm a traveller in space and time,
and that thing buried down there is called a TARDIS. Time And Relative
Dimension In Space. You're going to love this”
Chegou a
arrepiar ver a “Ruth” se apresentando como a Doctor, A NOSSA DOCTOR. E o
cérebro girando, confuso, cheio de teorias, tentando entender o que estava acontecendo,
onde a “Ruth” se encaixa na história que já conhecemos… de onde ela vem?
Presente ou passado? Ela é realmente
a Doctor? Mas como? E o mais inusitado é que uma parece acreditar que a outra
veio do futuro, porque nenhuma das duas
se lembra da outra – e uma delas deveria se lembrar, não? Mas nenhuma das
duas se reconhece. Ainda assim, as leituras são bastante claras, as duas
parecem entender isso: elas são a mesma
pessoa. A Doctor Ruth, de alguma maneira, não reconhece uma chave de fenda
sônica, e ela parece viajar numa TARDIS num modelo antigo… daqueles modelos
originais de Gallifrey… de quando o Doctor começou as suas viagens… ou de quando Clara começou suas viagens.
Clara…
<3
Certamente,
as duas Doctors têm maneiras bem diferentes
de lidar com problemas. A Ruth Doctor estava na Terra se escondendo de Gat, e o
clímax do episódio traz um monte de informações de uma vez… a Ruth Doctor
usando uma arma, o fato de que Gat é de Gallifrey, e que nem a Ruth Doctor nem
Gat parecem saber sobre a destruição de
sua casa… o que quer dizer, pelo menos para o entendimento da 13ª Doctor,
que elas estão, sim, em seu passado…
mas se elas realmente estão em seu passado, por que ela não se lembra delas?
Ela VIVEU isso tudo… ela deveria saber… não deveria? As teorias são muitas, e
precisamos aguardar o restante da temporada para entender o que Chris Chibnall
quer com isso tudo. Por ora, ficamos com “One
o fus has to be wrong”, e com o EPISÓDIO MARAVILHOSO que assistimos, cheio
de mistério e reviravolta.
“Time is
swirling around me. The Master, Captain Jack Harkness, Ruth. Something's coming
for me. I can feel it”
“Doctor Who”
exatamente como a amamos!
ESSA SÉRIE! <3
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