Young Sheldon 3x16 – Pasadena
Que emoção!
MAIS UM
EPISÓDIO DE “YOUNG SHELDON” QUE ME FEZ CHORAR! É o equivalente àquele episódio
em que vimos, além do Sheldon, os outros personagens de “The Big Bang Theory” crianças, em uma cena rapidinha. Nesse
episódio, Sheldon fica animado quando
descobre que Stephen Hawking vai fazer uma palestra na Califórnia, e decide que
o pai precisa levá-lo – afinal de
contas, é o Stephen Hawking! E ele está
com a saúde frágil, pode ser sua última oportunidade de vê-lo… embora saibamos
que não é. Mas George diz que não tem
como eles irem, porque é muito longe, custa muito dinheiro (com passagem e
hotel), e eles simplesmente não podem
bancar essa vigem. Eu adorei as coisas que o Sheldon faz para ir a essa
viagem, mas o mais lindo é aquela sequência final, de como o George lidou com a
crise de Sheldon antes do avião decolar.
George sabe ser um paizão!
Sheldon acha
que, se ele conseguir passagens mais baratas, o pai o levará até a palestra do
Stephen Hawking, então ele faz o possível – mas a palestra é dentro de uma
semana, e passagens compradas em cima da
hora desse modo nunca são baratas. Mas ele tenta negociar, tenta convencer
os pais de que precisa estar lá.
Stephen Hawking é seu ídolo, é como se Mary pudesse conhecer Jesus, ou George
pudesse conhecer o cara que inventou a
cerveja… depois de uma conversa com Missy, Sheldon até tenta “deixar isso
pra lá”, porque não existe nada que ele
possa fazer, mas parece que tudo o faz lembrar do Stephen Hawking, e nem
mesmo a aula de John Sturgis na faculdade o deixa esquecer isso… então, é daí
que vem a solução: John convence a faculdade a pagar pela viagem de Sheldon (passagem e hospedagem!), para que ele
continue estudando lá…
Então, Mary e
George discutem para ver quem o levará – George diz que “ele pediu para ele
primeiro”, e ele não vai perder uma
viagem para a Califórnia porque Mary brigou com o Georgie. Mary, então,
vencida, apenas deseja “boa sorte lidando com o horário de banheiro do Sheldon
em um fuso horário diferente”. A briga de Mary e Georgie, o filho mais velho, é
interessante, e gera boas cenas. Georgie está passando muito tempo com uma amiga, Jenna, e Mary está incomodada porque ela não
sabe nada a respeito da garota… parece que Georgie não quer falar sobre
isso com a mãe. Connie, por outro lado, parece saber muito mais do que ela. As coisas se intensificam quando Jenna liga
para Georgie para convidá-lo para ir à sua casa, porque “os pais não vão estar
na cidade”, e Mary escuta tudo clandestinamente, através de outro telefone na
casa.
Então, os dois acabam brigando…
E eu acho
que, de uma maneira ou de outra, ambos
estavam certos. Georgie não tinha que mentir para a mãe para ir à casa da
namorada quando ela está sozinha, mas Mary também tinha motivos para se
preocupar, tendo em vista que não queria correr risco de ele engravidar a
garota, o que não quer dizer que ela
tivesse o direito de ouvir sua conversa daquela maneira. O clima fica bem
difícil, os dois brigam bastante, Georgie responde umas coisas fortes, como
aquele “Da próxima vez eu falo no
telefone, pra que você possa ouvir”, mas tudo culmina em uma conversa LINDA
dos dois, quando ela fala de “decisões ruins” e ele se autodenomina “um
problema”, e ela tem que reverter essa situação… também foi horrível aquele
momento em que Mary confessa que se casou com George porque estava grávida, e Georgie pergunta se “ele foi um erro”.
Ouch.
Sheldon e
George têm cenas MARAVILHOSAS no avião para Pasadena. Amei o Sheldon empatando
a fila de passageiros porque não conseguia decidir se devia sentar na janela ou
no corredor (!), e eu AMEI o George resolvendo a situação o pegando no colo e o
colocando na poltrona que ele mesmo escolheu… mas as cenas ficam ainda melhores. Depois, as comissárias de bordo começam a
mostrar os procedimentos de segurança para casos de emergência, e aquilo é
APAVORANTE para o Sheldon. Vemos os olhinhos dele se arregalarem (“I don’t like this at all”), e
eventualmente ele sai correndo e se tranca no banheiro, morrendo de medo,
dizendo que ele não pode fazer isso, que ele precisa descer do avião… e eu
confesso que, por um momento, eu achei que o Sheldon realmente conseguiria
desistir da viagem… mas o George é
maravilhoso.
Um verdadeiro paizão!
George vai
atrás de Sheldon no banheiro, e mesmo com todas suas falhas, percebemos o
quanto ele conhece o filho, e como
ele sabe certinho o que dizer. Ele
fala sobre Stephen Hawking, mas depois ele fala sobre o Spock, e como o Spock
não tem medo de voar. Sheldon responde que não
é o Spock, mas George diz que “já o viu brincar de ser ele várias vezes”.
Então, Sheldon pode ser o Spock, e ele pode ser o Capitão Kirk. E o Sheldon,
apavorado e fofo, entrou na brincadeira… a primeira ordem do “Kirk” ao “Spock”
é que ele se sente… então o Sheldon se senta, e George, todo fofo, segura a mão do filho para lhe dar força, e embora
inicialmente o Sheldon diga que “o Capitão Kirk e o Spock não dão as mãos”, ele
acaba abrindo uma exceção, só dessa vez:
“Okay, maybe just this once”. E O SHELDON SEGURANDO A MÃO DO PAI FOI A
COISA MAIS LINDA.
Para
completar, acabamos o episódio em Pasadena. Na Caltech…
Com o Sheldon
olhando o refeitório e dizendo que “se imagina ali um dia”…
O cenário de tantas histórias. CHOREI.
Foi muito
emocionante! *-*
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