The End of the F***ing World 2x01
“I killed
someone. On purpose”
Diferente. BEM diferente do que eu esperava
que fosse a estreia da segunda temporada de “The End of the F***ing World”.
Porque apesar daquela divertida introdução que nos lembra o que vivemos com
James e Alyssa ao longo da outra temporada, o episódio não nos dá novas
informações de seu paradeiro, do tiro que encerrou o último episódio, nem nada.
Ao invés disso, conhecemos Bonnie, outra vítima do nojento do Clive Koch, e ela
está vindo atrás de Alyssa para vingar a morte de seu “amante”. Na verdade, é
uma história tristíssima, porque Bonnie cresceu com uma mãe abusiva que ditou
quem ela deveria ser, e o Clive aproveitou-se de sua ingenuidade para enganá-la
da pior maneira possível, mas a verdade é que eu preciso me lembrar disso para
não ficar bravo com Bonnie, porque dá uma
raiva muito grande vê-la querendo se vingar de Alyssa!
Alyssa só foi
outra vítima!
Quando o
episódio começa, Bonnie acabou de sair da prisão depois de ter matado alguém, e ela está com uma foto de Alyssa. Ao longo do
episódio, conhecemos a traumatizante história de Bonnie, cujo sofrimento
começou muito antes da chegada de Clive, com aquela mãe que ela tinha,
extremamente rígida e querendo escolher tudo para ela. Quando o pai vai embora,
tudo piora, porque a mãe pode concentrar
toda sua energia nela agora, e foi angustiante ver aquela cena do batom
vermelho, que ela diz que é de “puta” e que “putas não passam em exames”, e
então ela faz a garota comer o batom,
numa cena que me deu agonia e revolta… isso tudo fez com que Bonnie crescesse
também dura, e meio fechada… e, aos
18 anos, ela não passou nos exames para a
faculdade, como a mãe queria que ela passasse, e acabou trabalhando na
biblioteca de uma.
É aqui que
ela entra em contato com Clive, aquele cara nojento que o James matou na
primeira temporada. Clive é bem estranho como professor, tem umas atitudes
bizarras, como quando ele joga o livro de um aluno porta afora, mas Bonnie se encanta… e então, ela está nas mãos
dele, de uma maneira doentia. Primeiro, ele a proíbe de assistir às suas aulas,
porque ela não é aluna, só trabalha na biblioteca, “e as pessoas ganharam o
direito de assistir à sua aula, ela não”. Ela se vinga dele arrancando um
pôster com a sua foto e o seu livro e ela
passa cocô em tudo e envia para ele. É
extremamente bizarro… e, então, ele acaba dizendo que ela pode voltar a
assistir sua aula, com uma condição: que ela saia com ele para beber uma vez na
semana. É extremamente abusivo e nojento, e eu fiquei perturbado ao vê-la chegar na casa dele…
Acho que o
mais angustiante é que Clive é assustador, é nojento, um assediador
desprezível, e Bonnie parece nem perceber
isso… ela simplesmente aceita tudo, e ainda se ilude com o papo de que “ele
podia se apaixonar por ela algum dia”. Ela se submete a isso enquanto tem um
aluno da faculdade, super fofo, que parece estar interessado nela… quando Clive
percebe isso, inclusive, ele fica morrendo de ciúme e a chama para ir à sua
casa no dia seguinte. Quando ela vai naquele mesmo dia, no entanto, ela o vê
na casa com outra e, com raiva, ela quebra o carro dele. Com quantas alunas ele faz aquilo? O pior é que Bonnie, vítima
desse babaca, acaba caindo no continho vagabundo dele e se volta contra a menina… e é essa a pessoa que
ela mata: ela atropela a menina porque
acha que ela está perturbando o “seu” namorado ou qualquer coisa assim.
É assustador.
Então, Bonnie acaba presa, e é lá que ela descobre sobre a morte de Clive.
E ele a
manipulou até o último momento… aquela
“declaração” no livro.
Uh, chega a dar calafrios. Agora, Bonnie
está pronta para matar Alyssa… aff.
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