[Season Finale] Zoey’s Extraordinary Playlist 1x12 – Zoey’s Extraordinary Dad
“The day
the music died”
GENTE, EU NÃO
ESTAVA PREPARADO PARA ISSO E NEM SABIA! “Zoey’s
Extraordinary Playlist” chega ao fim de sua primeira temporada (e eu espero
que ela seja renovada!), com um episódio lindo e emocionante. Eu sempre gostei
de como a série conseguiu mesclar o drama familiar de Zoey com um tom
divertido, e como as músicas sempre foram muito bem escolhidas, condizentes com
a trama da série, e imersa em números musicais fascinantes! Esse último
episódio coroou uma jornada lindíssima – chegamos ao ponto inevitável, a morte
de Mitch, e Zoey passou o dia todo esperando que algo ruim acontecesse, enquanto outras coisas aconteciam, até que
finalmente a notícia chegasse… as cenas foram emocionantes, as músicas foram
lindas, nós choramos muito enquanto
assistíamos, e aquele elenco cantando “American
Pie” no final…
ESSA SÉRIE
ARRASOU!
O episódio
começa ao som de “Bad Moon Rising”,
com os reflexos de Zoey cantando para ela – não é ela cantando em voz alta,
como quando os seus poderes deram problema, mas o seu interior cantando para
ela, e a ideia é sensacional, e é usada num pressentimento… ao longo do dia,
Zoey teve uma série de sinais, mas
ela tentou se convencer de que “tudo estava bem”. Mas nós sabíamos que não estava. Nós sabíamos quando Maggie
comentou como Mitch estava bem, como era “um dos dias bons”. Os sinais estavam
lá, espalhados no episódio inteiro, coisas bizarras como o lustre caindo, ou
então a Emily tendo que ir para o hospital, mas ainda é um alarme falso e não é
a hora do bebê nascer… sofri com o David, incapaz de esconder a frustração,
porque se o bebê nascesse naquele dia, talvez o pai ainda tivesse a chance de
conhecê-lo…
Ali, meu coração já se apertou.
Metade do
episódio foi dedicada a outras tramas, e foi ótimo acompanhá-las. Mo não está
bem desde que terminou com Eddie, por exemplo, e Zoey faz de tudo para
reuni-los, inventando uma promoção de 90% na Gucci, por exemplo, mas Mo diz que
“não o ama mais”, mas, quando começa a cantar sua heart song, é “I Will Follow
Him”, que passa exatamente a ideia oposta ao que ela está dizendo… então,
ela resolve escutar Zoey e ela mesma, e vai até a casa de Eddie, em uma cena
incrível na qual ela explica o porquê de ter terminado com ele (ela sente medo,
ela não está habituada a estar do lado que recebe amor e tudo o mais) e, sem
dizer nada (isso é meio que a coisa do Eddie, lembra?), Eddie apenas a beija… um
beijo apaixonado, lindo, de quem a entende… e então ele a puxa para dentro. E
QUE BOM QUE AS COISAS ESTÃO BEM ENTRE ELES.
As coisas não
estão tão bem assim entre Zoey e Max
– não romanticamente, ao menos. Eles estão bem, eles já voltaram a ser amigos,
mas ela ainda não consegue enxergá-lo da forma que nós enxergamos, e quando ela está conversando com ele sobre sua
demissão, o Simon aparece e Zoey coloca o Max em segundo plano para ouvi-lo
cantar “Jealous” (sim, do Nick
Jonas!), e eu fico muito bravo com isso, porque Zoey e Simon não é o que queremos… a relação já
começou toda errada, não dá para defender. A temporada aposta, então, em
terminar com essa trama em aberto, para que continue a ser explorada na segunda
temporada, mas eu espero que os roteiristas prestem atenção no que o público
está falando, porque eu não acho que mais de 10% do público queira ver mais de
Zoey com Simon… eles podem ser amigos, no máximo, mas não namorados.
O Max é
perfeito demais para ser ignorado.
E ele prova
isso novamente. Na última cena divertida do episódio (!), Zoey conta a Max que
conseguiu seu emprego de volta na SPQR Point, mas ele já não quer voltar para
lá… afinal de contas, ele quer coisas
novas, como foi no 6º Andar, e isso é meio hot, e Zoey meio que o nota de uma maneira diferente – então, ELA O
BEIJA. E, com o beijo, Max começa a cantar “All
of Me”, e a cena é icônica, porque ela sabe ser quente, romântica e
totalmente hilária, tudo ao mesmo tempo, e eu nem achei que isso era possível.
Então, ela o interrompe, conta o que está acontecendo e pede para ele pensar em outra coisa, tipo
“algo mais sexy”, e então tudo fica ainda
mais hilário quando ele começa a cantar “I Know You Want Me”. Na terceira tentativa, “não pensar em nada”,
parece que as coisas vão dar certo… eles se beijam, é quente e apaixonado, mas
o telefone os interrompe.
Howie.
“What was that?”
“The bad moon. It rose”
Daqui em
diante, o episódio nos leva em uma linda jornada de despedida a Mitch, e as
cenas são cada vez mais emocionantes,
e foi TÃO LINDO o que eles fizeram! A maneira como eles incorporaram as
músicas, como foram músicas lindas, como traduziram perfeitamente os
sentimentos das personagens, como nos guiaram para que sentíssemos o mesmo que eles estavam sentindo… eu chorei, e chorei
muito. Howie explica para a família que Mitch perdeu completamente a habilidade
de engolir, o que quer dizer que os seus órgãos vão entrar em falência nas
próximas horas – ele só tem mais aquele
dia. E a primeira despedida é ao som de “Lullabye”, E AQUELA MÚSICA ME DESTRUIU. Era só o começo de toda
essa sequência, e ali eu soube que eu estava fadado a chorar muito… mas eu estava amando toda a emoção que a
série proporcionou.
“Lullabye” começa a ser cantada por
Mitch, para David, Emily e seu neto que ainda não nasceu, e é um momento
lindíssimo. O sorriso de Mitch, em paz, e as lágrimas escorrendo do rosto de
David, e então quando o David começa a cantar… ali eu desabei com ele. “You’ll always be a part of me”. Zoey é quem está escutando a música,
mas é como se David também a escutasse, pelo olhar do pai, e isso é tão
significativo! Amei a parte de Emily colocando a mão de Mitch na sua barriga,
para que ele “conhecesse” o neto, já que ele não estará mais ali quando ele
nascer… e então Mitch e David cantam
juntos para o bebê que ainda não nasceu. Uma cena FODA. Logo em seguida,
temos Maggie cantando “Dream a little
dream of me”, e novamente nós choramos, enquanto Zoey conversa com Howie na
cozinha a respeito da morte e como ela vai enfrentar isso.
Então, a
despedida de Zoey…
Maggie diz
que “se ela quiser falar com o pai, essa é uma boa hora”, e então Zoey vai lá,
e conversa com Mitch – é tão lindo, tão natural. Ela conta o que está
acontecendo com ela, com Simon e Max, conta sobre as músicas e como “não se
importa mais com elas”, e talvez “elas até ajudem”, e ela termina dizendo: “Believe me, I’m not doing well, but I’m not
doing that bad either”, para que ele saiba que ela está bem, caso ele esteja preocupado com isso. Então, ele passa
mal uma última vez, sente dor, Howie coloca mais remédio para acalmá-lo, e Zoey
o escuta chamar no cômodo ao lado: “Psst.
Over here. I wanna talk to you for a minute”. Ao som instrumental de “True Colors”, os dois dançam pela sala
enquanto conversam, E AQUELE É O MOMENTO MAIS LINDO DO EPISÓDIO, porque Mitch
já não está mais naquela cama, está ali com ela… e ele diz coisas lindas, sobre
como ela sempre vai poder ouvi-lo, e
eles dançam, e ela ri…
E parece tão
longe, tão distante, tão não real.
Mas, ao mesmo
tempo, real.
E então ele
morre.
FOI DE
ARREPIAR! A última cena é ao som de “American
Pie”, E EU NÃO SABIA COMO AQUILO PODIA SER PERFEITO!!! “We’ve gotta face the music some time, right?” O que eu mais gostei
na cena é que foi a finalização perfeita de tudo o que sentimos não só ao longo
desse episódio, mas ao longo da temporada toda, e eu amei como os personagens
estavam todos reunidos ali, e como fazia
sentido que estivessem ali – cada um canta um trecho da música, o refrão é
de arrepiar, e eu adorei ver a Zoey ter tanta gente ao seu redor, ter tanta
gente para lhe dar força. É uma sequência ainda triste, muitíssimo melancólica,
mas com um tom de esperança, um tom
de futuro recomeço… algo que, contra todas as possibilidades, acabou nos
fazendo sorrir, no meio de lágrimas e depois de tantas lágrimas… destaque para
a Zoey cantando o refrão no finalzinho, sem instrumentos, voz cortada.
Emocionante demais.
Que
finalização! SÉRIE INCRÍVEL!
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