The 100 7x01 – From the Ashes
“Sanctum is free!”
CHEGAMOS À
ÚLTIMA TEMPORADA DE “THE 100”. É impressionante como essa série cresceu desde a
sua primeira temporada… era uma série bem simples e bem teen, e acabou se transformando em um marco da CW, com um roteiro
interessante, repleto de críticas, se tornando cada vez mais sombrio e ousado.
Na sexta temporada, “The 100” se
aventurou por novos caminhos quando os sobreviventes deixaram a Terra e
encontraram em Sanctum um possível novo abrigo para o restante da raça humana, mas é claro que isso não durou muito
tempo… nada do que é bonito demais ou
colorido demais pode durar em “The
100”. Depois de uma batalha intensa contra os Primes, agora Clarke e os
demais precisam assumir o controle de
Sanctum fazendo o possível para instaurar
a paz, enquanto tentam reconstruir, novamente, as suas vidas.
Uma parte do
episódio foi bem utópica – colorida, feliz, do tipo que, como eu comentei, você
sabe que não dura quando se trata de “The
100”. Madi já não tem mais a Chama, o que quer dizer que ela não é mais uma
Heda e tem a chance de “ser uma criança normal”, e ela e Clarke, e todo o
restante sobrevivente de Wonkru, estão se mudando para uma “casa na fazenda”,
algo construído há muito tempo para que os
humanos ali se lembrassem de como era a vida na Terra… parece estranhamente
deslocado – vemos o pessoal de Wonkru prosperando, fazendo planos, vivendo em
uma casinha bonita e aconchegante, com flores na frente, ouvindo música,
fazendo um piquenique do lado de fora… seria
perfeito, se os problemas não estivessem para começar. E já começam durante
o piquenique mesmo, quando eles brindam a Abby, na presença de Murphy.
Afinal de contas, não foi por culpa dele que
Abby morreu?
Murphy está
se sentindo péssimo, e há quem tente convencê-lo que o culpado da morte de Abby
é Russell (!), mas o clima já está tenso e não tem como voltar atrás de todo
modo… Clarke está imersa em trabalho, querendo reconstruir Sanctum e
estabelecer um lugar de paz para eles e para as pessoas que já viviam ali, mas muitas coisas podem dar errado… existem
crenças diferentes, rivalidades, acusações. Temos, por exemplo, Believers
protegendo Russel a todo custo (sério, teria sido mais fácil se ele tivesse
morrido no episódio passado), enquanto Filhos de Gabriel continuam gritando “Death to Prime!”, e Raven tem uma ideia
“interessante”: que Murphy e Emori
mantenham seus personagens de Primes, para apaziguar toda essa confusão… o
que quer dizer que eles terão que interpretar irmãos e se mudar para o palácio…
ah, e que os Filhos de Gabriel vão querer
matá-los.
Não seria a
primeira vez…
Enquanto
isso, temos a interessante história da ANOMALIA, e eu espero que a série possa
explorá-la nessa temporada de 16 episódios – eu adoraria poder fazer aquela travessia eu mesmo, explorar o lado de lá, e eu espero poder ver isso
em algum momento. No fim da temporada passada, Octavia levou uma facada de
Hope, a filha adulta de Diyosa que, há alguns “segundos”, ainda estava na
barriga da mãe, e foi transportada para o
lado de lá. A temporada começa com Bellamy gritando pela irmã, mas então
ele começa a ser atacado por algo invisível que vem do lado de lá, e só o vemos
ser levado… É SÉRIO, DEVOLVAM O NOSSO
BELLAMY! Eu sempre amei o Bellamy (embora o personagem tenha tido seus altos e
baixos, mas é justamente o que o deixa ainda mais interessante… a sua imperfeição), e eu fiquei triste em
vê-lo tão pouco nesse início de temporada.
E ele não
está no pôster principal da temporada.
Estou com medo.
Provavelmente
o encontraremos muito diferente do
Bellamy que vimos agora pela última vez… não sabemos o que existe do outro lado
da anomalia ou quanto tempo Bellamy
passará lá – já pode ter sido anos só ao longo desse episódio! Hope, quando
desperta ainda confusa, foge, e descobre enterrado dentro de seu braço um
bilhete possivelmente escrito por ela mesma, embora ela não se lembre, e esse
bilhete pede uma coisa: que ela confie em
Bellamy… para isso, no entanto, eles precisam encontrá-lo. O episódio nos
deixa ali, à beira da Anomalia, enquanto soldados
invisíveis passam de lá para cá e atacam, e precisamos enfrentar todos os
mistérios que isso representa. Quando Hope, Gabriel e Echo se unem, eles
conseguem atacar um dos homens invisíveis (alguém com as mesmas tatuagens de
Hope) e, no fim, os três atravessam juntos…
Para onde
quer que a Anomalia os leve.
PODEMOS IR
COM ELES?!
O final do
episódio, no entanto, se passa em Sanctum, numa cena intensa na qual Clarke vai “ver” Russell, E É UMA CENA FODA. Acontece
que Clarke escondeu seus sentimentos e seu luto durante todo o episódio,
tentando focar no trabalho para não pensar na mãe, e agora ela coloca tudo para fora, batendo em Russ e acabando com ele, embora ela não o mate, como ele insistentemente
pede. O que foi um problema. Enquanto chamas tomam conta do quarto e,
eventualmente, do palácio todo, vemos Clarke chorar abraçada às roupas da mãe (“I’m so sorry”), e Russel ter um
“encontro” com Sheidheda, que usa o seu chip para voltar à vida. Sheidheda mata
Russell e então assume o seu corpo,
o que quer dizer que o Sheidheda deve ser o principal vilão da temporada e isso
vai ser assustador. Por fim, temos um momento épico no qual Clarke emerge das chamas e anuncia que “Sanctum está
livre”: não há reis, rainhas ou primes
ali… eles não precisam de um palácio.
Então, que queime…
E, amanhã, Russell também será morto.
Wow.
O problema é
que Russell já morreu. E eles têm um
adversário muito maior agora!
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