3% 4x04 – Submarino
“Vamo’ explodir essa merda!”
ESSE ERA O
MOMENTO QUE EU ESTAVA ESPERANDO. “Submarino”,
o quarto episódio da última temporada de “3%”
(estamos tão perto do final, e eu já estou morrendo de saudades da minha
série!), traz um dos momentos mais esperados pelos fãs: a possível destruição do Maralto. E isso acontece através de um
inteligente e determinado grupo que veio da Concha justamente com esse plano, mas que teve que
improvisar quando as coisas não saíram bem como eles tinham planejado… e o
episódio, mais uma vez, reforça a minha teoria de que essa série é do Rafael e da Joana. Basicamente tudo de importante
que aconteceu em “3%” teve a mãozinha
de um ou de outro – “Submarino”
escancarou isso, e os dois se alternaram sendo épicos e maravilhosos… meus dois
personagens favoritos há muito tempo
(Rafael desde o início, na verdade).
Ah, como eu
amo esses personagens!
Gostei de
como o episódio foi diferente dos
demais, bastante focado em apenas um
assunto – eu normalmente gosto desse tipo de episódio, a não ser quando
algumas séries vão lá e dão um episódio justamente
àquele personagem que a gente não gosta. Aqui, não tivemos nenhuma notícia
do povo que fugiu da Concha em chamas no último episódio, pouquíssimo vimos de
Marcela ou de Glória, nada de Xavier ou do novo Processo, e Michele teve uma
participação pequena, ainda presa por André, e o único momento realmente
importante dela foi ver a concha pegando
fogo lá longe… o restante do episódio foi todo focado em Joana, Natália,
Elisa, Rafael e Marco, o grupo que veio da Concha para “uma reunião
diplomática”, com o intuito de detonar um
pulso eletromagnético e, assim, acabar com tudo o que o Maralto construiu.
Só assim o
Continente pode se desenvolver.
O episódio
começa pouco depois de Veronica ser informada do plano de Joana e os demais, e
então eles invadem a casa na qual eles estão “hospedados”, prontos para
levá-los presos, e aqui temos A PRIMEIRA CENA ÉPICA DO EPISÓDIO, quando Rafael
levanta as mãos, mas envia uma mensagem a Joana: o aparelho no ouvido de Veronica e dos outros. Então, Joana os
distrai, enquanto Rafael dá um pulo lindo (eu sou apaixonado por ele, não tem
como) e liga o dispositivo que lhes causa dor, deixando-os incapazes de fazer
qualquer coisa por tempo o suficiente para que eles escapem… e então só há um lugar para eles irem, um lugar que
Michele mencionou, em caso de emergências – o lugar onde “tudo começou”, onde o
Trio Fundador deu vida ao Maralto, onde tomou decisões que acabavam com o
Continente, e onde Samira foi assassinada.
Foi
eletrizante. Foi bom demais ver essa galera se fundindo à história disso tudo,
mexendo nas coisas que vimos ser usadas pelos Fundadores, há muito tempo,
descobrindo coisas enquanto se perguntam o que fazer… André sabe que eles
estarão ali, e logo enviará pessoas atrás deles, e eles precisam encontrar uma
maneira de sobreviver. Pegar o antigo submarino dos Fundadores, por exemplo, e
fugir de volta para o Continente. Assim, eles encontram o submarino, velho e
abandonado, mas esperam que ele ainda
funcione… e, para ele funcionar, eles precisam de algum tipo de combustível – e o que eles podem usar,
se o submarino usa uma tecnologia antiga que há muito tempo não se usa mais no
Maralto? Se parece mais algo que veio do
Continente, a uma altura dessas? Se o motor parece com as coisas que eles
têm no Continente, talvez eles possam usar o plasma que está na perna de Marco
para energizá-lo.
Ou talvez eles possam fazer outra coisa.
Se o motor do
submarino parece com o gerador que Michele ficou de enviar para o Maralto para
que eles detonassem o pulso eletromagnético, então isso quer dizer que ELES
PODEM USAR O SUBMARINO COM O PLASMA E VOLTAR AO PLANO ORIGINAL! Eles finalmente
podem explodir o pulso, podem acabar com o Maralto e podem fazer o que vieram
fazer… Natália é automaticamente contra isso: ela já esteve pronta para morrer
por uma causa antes, mas não agora. Os outros, então, dão a ideia de enviarem,
antes de desligarem tudo, uma mensagem para a Concha, pedir que eles enviem
alguém para resgatá-los, e é então que eles
acabam descobrindo o que aconteceu. Natália não consegue encontrar o sinal
da Concha e, ao invés disso, encontra um sinal de Marcela, que diz que eles têm
poucos minutos até que os agentes cheguem.
Logo depois, eles veem, pela câmera do
prédio do Processo, a Concha queimada.
Então, não há
mais nada a perder…
Achei bacana
como os cinco decidiram que só seguiriam adiante com o plano com a aprovação por unanimidade e, para
isso, eles precisavam convencer Natália de que estavam fazendo história – de que destruir o Maralto era tudo que
podiam fazer, e que só assim o Continente poderia se desenvolver. Até Eliza se
junta aos demais para convencê-la ao perceber como todas aquelas pessoas da Concha podem ter sido mortas friamente…
pessoas com quem ela se importava, de quem ela cuidava. Então, o plano é
colocado em prática, com uma participação linda da Joana e do Rafael, e a
Natália sendo quem guia o submarino com a “bomba” para a praça central do
Maralto. Quando Veronica e os demais entram e apontam armas para eles, já é tarde demais. O submarino já está
na praça central… fiquei extremamente tenso, com medo de que algo desse errado,
e então foi um alívio imenso ver o pulso estourar, tudo se
desligar.
Finalmente, é
o fim do Maralto.
E o riso feliz daqueles cinco me arrepiou…
estava rindo com eles.
QUE EPISÓDIO
FO-DA!
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