Anne with an E 2x05 – The Determining Acts of Her Life



A amizade de Anne e Cole!
GENTE, COMO EU POSSO AMAR MAIS ESSA SÉRIE A CADA EPISÓDIO? AH, E EU ESTOU COMPLETAMENTE APAIXONADO PELO COLE. “Anne with an E” é cativante, e consegue fazer aquilo que toda série almeja para que seja amada: fazer com que nos importemos com os personagens. Além disso, os temas tratados são incríveis, e a sensibilidade com que as histórias são contadas nos comove – Cole Mackenzie foi apresentado na segunda temporada, e já se tornou um dos meus personagens favoritos, não só por sua representatividade, mas porque ele é mesmo alguém extremamente fofo que faz com que nos afeiçoemos a ele depressa. Esse episódio parece saído da primeira temporada de “Anne with an E”, com a Anne se sentindo feia por causa de seus cabelos vermelhos e suas sardas, e uma amizade muito bonita nasce entre ela e Cole.
Porque os dois são tratados como os “estranhos” da escola.
Só porque são “diferentes”.
O episódio começa falando sobre lábios e beijos… as garotas estão reunidas na casa de Anne para um momento saudável cheio de especulação, encenação e risadas. Elas comentam os lábios umas das outras, se perguntam como seria beijar um garoto, e Diana até interpreta um “Príncipe” para a sua imaginação… é um momento muito fofo, e eu me emocionei com a Marilla no andar de baixo, ouvindo as risadas das garotas, com aquele sorriso no rosto. A Marilla é simplesmente perfeita. No dia seguinte, no entanto, Josie Pye faz com que as coisas tomem outra direção, e então já não é mais tão “divertido” quanto antes… ela reúne os garotos e as garotas para uma brincadeira de “girar a garrafa”, e é uma verdadeira humilhação; para Cole, com os comentários de Billy sobre “onde colocá-lo” e para Anne, quando ele diz que “não vai beijar a órfã horrorosa”.
Infelizmente, eu não vejo como a Anne poderia se sentir diferente sobre sua aparência… na verdade, ela é linda, seus cabelos ruivos são lindos, suas sardas são uma graça, mas ela se sente esquisita e “feia” porque sempre foi ensinada a se sentir assim, o que é deprimente. A história de Anne é permeada de bullying e abusos que vêm de muito antes de ela ir para a escola, e que agora persistem com pessoas como Billy ou Josie Pye, que parecem querer perpetuar isso a todo custo. E eu gosto de como ela tem uma série de pessoas que se importam com ela de verdade e que não querem que ela se sinta assim… temos a Marilla e o Matthew, por exemplo (ele, no celeiro, falando que quer que “a Anne leve uma vida mais plena do que a deles” foi lindo e triste, ao mesmo tempo), ou a Diana, que é a melhor amiga do mundo, e o próprio Cole, que a entende.
Cole e Anne protagonizam uma série de cenas MARAVILHOSAS, e eu adoraria passar muito mais tempo ao lado deles… primeiro, eu adoro como ela tenta “parecer mais bonita” e aposta em uma série de fitas no cabelo, amarradas em suas tranças, e ele prestativamente a ajuda a fazer um penteado bonito e diferente – Cole é uma preciosidade sem tamanho, suspirei em cada cena dele. O professor, no entanto, continua sendo o babaca nojento de sempre, e continua humilhando Cole pelo simples fato de “ele ser diferente”. A maneira humilhante como ele mandou Cole se sentar com as garotas por causa de “suas inclinações femininas” foi de partir o coração, e o Cole, mais tarde, dizendo a Anne que “só queria ser comum”, também, mas ela sabe exatamente o que dizer… engraçado que ela se rebaixe tanto, mas seja tão boa em ajudar os demais.
Aquele sorriso e aquele agradecimento que ela arranca do Cole!
Quem aparece pouco, mas estará de volta no próximo episódio, é o Gilbert Blythe – tudo bem, Gilbert, você não precisa ter ciúmes; estamos apaixonados pelo Cole Mackenzie, mas você continua sendo o nosso primeiro amor entre os garotos de “Anne with an E”. Marilla entrega para Anne uma carta que chegou para ela da Ilha de Trindade, dizendo que “isso a deixará feliz”, e então ela fica radiante ao ver que Gilbert a respondeu, e que endereçou a carta à “Srta. Anne Shirley-Cuthbert” – ela nunca viu seu nome ser precedido por um “Srta.” e está fascinada. Achei emocionante vê-la ler a carta, vê-la compartilhar com Diana, mas se recusar a entregá-la a Ruby, dizendo a si mesma que é só porque “a Ruby ia estragar a carta com lágrimas”, ou dizendo a Marilla que “não existe nada de romântico nisso”. E, na verdade, ela diz que isso é verdade… mas vemos que não é.
Estou muito feliz com o fato de Gilbert estar voltando – E ESTOU MAIS FELIZ AINDA PORQUE BASH ESTÁ VINDO COM ELE PARA AVONLEA! Os dois construíram uma amizade muito bonita e compartilharam cenas incríveis nesses primeiros episódios da temporada, e eu não queria mais que Gilbert voltasse sem trazer Bash com ele… nesse episódio, os vemos juntos limpando o banheiro do navio (nojento), e fica evidente que o Gilbert só “se meteu em problemas” para poder fazer companhia para o seu amigo, e vê-lo compartilhar o “segredo do tomilho” com ele também foi um momento lindinho… eu estou amando esses dois. Até o fim do episódio, Gilbert já tomou sua decisão de retornar, embora a carta que Anne recebeu, enviada há 3 semanas, ainda diga que ele não planeja retornar para Avonlea. No fim do episódio, vemos Gilbert e Bash chegar à ilha.
AH, EU ESTOU TÃO FELIZ.
ANSIOSO PARA VÊ-LOS EM GREEN GABLES NO PRÓXIMO EPISÓDIO!
A carta de Blythe também proporciona um outro momento muito fofo entre Anne e Cole, porque Billy está sendo o babaca de sempre, roubando a carta dela e lendo na frente de todo mundo, e gostei de como, por Anne, Cole o desafiou – tudo o que ele fez foi tomar a carta de sua mão, porque era mais alto do que ele, mas ele precisou de coragem, e aquilo foi lindo! Mais tarde, depois de as garotas começarem a prestar atenção em Cole e falar sobre como “ele é triste e bonito”, Anne retribui o favor. A chata da Josie Pye vai dar em cima do Cole, dizendo que ela ficou muito triste porque o jogo acabou antes de ele ter sua chance de girar a garrafa, mas diz que “está disposta a beijá-lo agora”, e ele responde com um “Não, obrigado” sensacional. Ela fica toda doída, pergunta se ele não gosta de meninas ou algo assim, e ele responde: “Eu só não gosto de você”.
MARAVILHOSO.
Josie Pye retorna falando mal de Cole, e Anne o defende, mandando ela não falar assim dele porque “Cole é seu amigo”. AI O SORRISO DELE AO OUVIR ISSO! Por fim, temos um novo jogo da garrafa – um desesperador novo jogo. Quando Anne gira a garrafa, o garoto para quem ela aponta diz a mesma coisa que Billy dissera (que “não vai beijar a órfã horrorosa”), o que é simplesmente cruel, e quando todos parecem rir, Cole se levanta e diz que ele vai beijar a Anne –AH, COMO ELE É FOFO! A cena acaba sendo desesperadora e, no fim, fofa; primeiro, é angustiante porque eles ficam nervosos, as pessoas maldosas ao redor ficam gritando “Beijem-se, aberrações! Beijem-se!”, enquanto Diana e algumas das outras meninas ficam pedindo que eles parem, e no fim não sabemos se eles vão realmente se beijar… então, Anne banca o Príncipe de suas histórias, faz Cole se deitar para trás e lhe dá um beijo no rosto, e é a coisa mais fofa do mundo.
Sério, eu poderia ver essa série para sempre.
Até a Anne ficar tão velhinha quanto nos livros!
A última história do episódio traz uma “possível solução” para o “problema” do cabelo vermelho de Anne. Ela negocia um sanduíche por um vidro de tinta para o cabelo com um mascate, e então tenta tingir o cabelo de preto… nem chegamos a vê-la com o cabelo preto, porque ela se assusta com o resultado, quer voltar para a sua cor original e, ali, ela acaba cometendo seu pior erro: ela usa anil de roupas para tentar tirar a tinta – quando Marilla chega em casa, a encontra na cama, com a cabeça coberta, escondendo não apenas um cabelo verde, mas um cabelo que está acabado… amei como Marilla a ouviu e como não brigou com ela, mas, ao mesmo tempo, lhe disse que “espera que isso a tenha ajudado a entender seu problema com a vaidade” (porque precisava ser dito, mas Anne já entendeu), e então se pôs a ajudá-la a resolver isso.
Infelizmente, só há um caminho…
A tesoura.
Ai.


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