The 100 7x13 – Blood Giant
Tá difícil continuar…
E pensar que
esse podia ser o último episódio, mas não… “The
100” quis finalizar a série com 100 episódios! Particularmente, eu achei o
conceito muito legal, e fiquei animado na época de divulgação da informação – e
o começo da temporada me fez pensar que teríamos uma boa história nesse último
ano, mas, agora, eu já nem sei mais por que estou assistindo… eu só quero que “The 100” acabe logo e só não abandono
nesse momento porque, a 3 episódios do fim da série, não acho viável… em
qualquer outra situação, eu abandonaria: não
faço tanta cerimônia assim quando não estou gostando da série. E “The 100” estragou plots e desenvolvimentos de personagens importantes ao longo dessa
última temporada, com Bellamy sendo a
maior prova disso. Eu amava o Bellamy, sei que tem muita gente que não gostava dele, mas o que fizeram com
ele…
Sinceramente.
O episódio é
uma verdadeira bagunça, um monte de coisas jogadas, um monte de elementos que
já nem eram importantes agora… Bellamy promete ao Shepherd, Bill Cadogan, que
pode conseguir a “Chave” para ele e, para isso, eles vão para Bardo, e encontram
um lugar tomado por Sheidheda (embora Sheidheda perceba rapidinho que ele não tem chance nenhuma contra Bill
Cadogan, seus soldados invisíveis e suas armas de raios laser) e, como se
não bastasse, logo vem toda a questão do sol vermelho, das toxinas… sabe, o motivo de Sanctum estar vazio quando
o pessoal da Terra chegou a essa lua no início da sexta temporada. Eu não
sei, pode ser mera implicância minha, mas eu realmente acho que as coisas não
fizeram sentido e que foi uma bagunça sem tamanho… o que não quer dizer que não teve coisas que se salvaram no episódio.
Principalmente,
Raven e Murphy. Eu sempre gostei muito da Raven, assim como sempre fui apaixonado por John Muprhy,
mesmo nos momentos em que eu ficava com raiva dele e não tinha muito como defendê-lo…
acontece que Murphy foi construído desse
modo, como um anti-herói cheio de altos e baixos e, nessa temporada, ele acaba
sendo um dos melhores personagens de “The
100” – podíamos continuar só com ele. Achei impactante ver o pessoal do
reator falando que “tem fé nele”, e amei cada momento dele, especialmente
aquele momento com Raven, no qual eles ficam se provocando – ela diz que ele
“se saiu muito bem”, deixando Sheidheda no comando e o pessoal escondido no
reator nuclear; ele responde que ela deixou os amigos desaparecerem e Bellamy
virar um discípulo, então “ela também se saiu muito bem”. A dinâmica dos dois é
excelente.
Todos reagem
com estranheza à nova versão do Bellamy, enquanto ele fala sobre o que
acredita, com lágrimas nos olhos, jurando que “quer salvar todo mundo”. É
bastante patético… em paralelo, Gabriel é amplamente influenciado pelas toxinas
e quase ajuda Bill Cadogan a consertar a Chama, mas eventualmente toma a
decisão certa, em um momento bem bacana, e então ele atira no chip e acaba com
toda essa palhaçada… e então nos encaminhamos para a finalização do episódio,
aquele momento em que Clarke obriga Bill Cadogan a digitar um novo código na
pedra, rumo a algum lugar, e, sinceramente, a minha empolgação para os próximos
episódios é completamente nula. Antes de terminar o episódio, temos aquela
última cena de Clarke e Bellamy – e se muitos fãs sempre esperaram esses dois
ficar juntos, o final foi bem diferente.
Tudo por
causa de birra infantil de Jason Rothenberg – vocês percebem como esse cara não
tem profissionalismo NENHUM? Ele ACABOU com o personagem de Bellamy
simplesmente porque ele e o ator tiveram
uma espécie de briga no ano passado… seria melhor ter ignorado o Bellamy
eternamente, ter fingido que ele morreu lá quando todo mundo achava que ele
tinha morrido, do que fazer uma palhaçada sem sentido como essa. Mas Jason
Rothenberg não ia permitir que o personagem de Bob Morley fosse lembrado, nem
que apenas por uma parcela dos fãs, como um personagem querido e importante –
ele teve que trazê-lo de volta para acabar com a sua imagem, para que ele se
tornasse alguém horrível e, pior: QUE NÃO TINHA NADA A VER COM O BELLAMY DE
ANTES. Jason sentiu a necessidade de espezinhar Bob Morley, de fazer seu
personagem ser odiado, manchar sua história. Bellamy teve seus altos e baixos,
mas o tanto que ele evoluiu em seis temporadas…
E de nada serviu.
Jason jogou tudo isso no lixo.
Agora,
Bellamy continua acreditando piamente em toda a história de Shepherd, e então
ele ganha A MORTE MAIS PATÉTICA POSSÍVEL. Tudo deu errado nessa cena, nada fez
sentido… Clarke diz para ele que “ele já morreu” ou qualquer coisa assim,
porque ele não é mais o Bellamy que ela conhecia, e então, quando ele folheia
um livro com desenhos de Madi e ameaça entregá-lo para os inimigos de Clarke,
ela simplesmente atira nele… simples
assim. CLARKE MATA O BELLAMY. Uma das teorias, antes do lançamento do episódio,
era que ela estaria contaminada pela toxina do sol vermelho e por isso o
mataria, e como teve mesmo a toxina
no episódio, isso teria feito um pouco
mais de sentido; não aconteceu. Também tem o fato de Clarke não precisar
atirar no coração dele, como fez, porque, ali, ela só atirou porque queria
matá-lo… e, no fim, ela ainda corre pelo portal SEM PEGAR O LIVRO. Ela atira em
Bellamy para ele não entregar o livro para ninguém, e então vai embora deixando
o livro lá.
Sentido:
nenhum.
Foi ridículo,
forçado, desrespeitoso, ignorou anos de história, não fez sentido.
Que série
horrível que “The 100” se tornou,
infelizmente. Só acaba logo!
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