Trolls 2 (Trolls: World Tour, 2020)
“Trolls just wanna have fun”
Os TROLLS
mais fofos e mais musicais do cinema
estão de volta! Em 2016, dublados por Anna Kendrick e Justin Timberlake, os
trolls que adoram cantar, dançar e se divertir nos conquistaram com versões
incríveis de músicas como “True Colors”
e músicas novas, como “Can’t Stop the
Feeling”, do Justin Timberlake, e agora eles estão de volta em um filme
divertido, colorido e que expande o universo conhecido dos “Trolls”. Iniciamos o filme conhecendo alguns novos tipos de Trolls… se os trolls que acompanhamos no
primeiro filme eram os Trolls do Pop (a paixão por Cyndi Lauper não nega isso),
conhecemos os Trolls do Rock que estão atacando os Trolls da Música Eletrônica
para roubar deles “a corda”. O
conceito do filme é bem bacana e o que mais me agradou foi poder ver trolls
diferentes cantando estilos diferentes de
música – ficou incrível!
Basicamente,
antes de o mundo dos trolls se dividir, todos viviam juntos, cantando e
dançando diferentes tipos de música, em “uma grande festa”. A música vinha de
um instrumento de seis cordas fundamentais, cada uma de um estilo musical: a
Eletrônica, a Clássica, o Country, o Rock, o Funk e o Pop. Em algum momento, as
coisas deram errado, cada troll pegou uma das cordas e então o mundo de separou
– no melhor estilo Torre de Babel. Agora, a Rainha Barb, dos Trolls do Rock,
parece disposta a invadir os outros reinos, roubar as cordas dos outros trolls
e “unir” a nação sob um estilo de música: o
rock. Ela quer que todos sejam iguais.
E a Rainha Poppy não consegue ver a malícia das intenções da Rainha Barb, e
resolve ir atrás dela para ajudá-la a unir os trolls e transformar tudo,
novamente, em “uma grande festa”.
Amei a
proposta do segundo filme porque ele se transformou em uma jornada por diferentes paisagens, diferentes tipos de trolls e,
consequentemente, diferentes estilos musicais. A Rainha Poppy não fica muito
tempo esperançosa nas intenções da Rainha Barb, porque eles chegam à terra dos
Trolls da Música Clássica (TÃO BONITINHOS!) e descobrem que o Rock já passou por ali, devastou o lugar e
levou a corda deles. Agora, a missão de Poppy e Tronco muda para o de aviso
e salvação: eles precisam impedir que
Barb continue atacando. Como sempre, uma das coisas mais marcantes do filme
é A TRILHA SONORA. O início do filme apresenta os Trolls do Pop cantando “Trolls Just Wanna Have Fun”, uma
divertida versão da música original de Cyndi Lauper, e, quando eles chegam na
terra dos Trolls do Country, eles fazem um espalhafatoso e divertidíssimo
Medley que é realmente muito
dançante.
Mas Poppy
ainda tem que aprender umas coisas… em
primeiro lugar, a ouvir os demais. Acontece que, para os Trolls do Pop, a
música tem que ser animada, tem que fazer as pessoas dançarem, e ela não
entende como os Trolls do Country podem cantar uma música tão deprimente quanto “Born
to Die”, por exemplo. Quando os Trolls do Country não ouvem os avisos de
Poppy e os coloca na cadeia, eles recebem a inesperada ajuda de um Troll
Centauro do Country, o Hickory, que os ajuda a escapar – e eles quase são
capturados pelo Troll do Smooth Jazz, que está trabalhando para a Rainha Barb… ah sim, porque além das seis cordas básicas,
existem os demais estilos musicais do meio, e Rainha Barb colocou alguns deles
em busca de Poppy e os outros Trolls do Pop, como os Trolls do K-Pop, os Trolls
do Reggaeton e os Trolls do Iodelei.
Um ponto de
virada interessante do filme acontece quando os trolls são abduzidos por uma “nave”
(?) pelos good vibes Trolls do Funk –
ali, Poppy descobre que a história das seis cordas originais não é bem como se
conta entre os Trolls do Pop, porque, há muito tempo, quando “eles viviam em
harmonia”, o Pop tentou dominar tudo, suprimir as outras músicas, e levar as
cordas só para si, e foi por isso que eles se separaram, cada grupo de troll
pegando e protegendo a sua própria corda e música, em um lugar isolado. Agora,
a Rainha Barb está tentando fazer mais ou menos o que o Pop fez há muito tempo.
E Poppy é ingênua em suas crenças, pregando que “as diferenças não importam” e
que “eles são todos iguais”, mas a verdade é que eles não são. E são os Reis do Funk que ajudam Poppy a começar a entender isso e a importância
dessa diferença.
Alguns
momentos a serem destacados do filme é o Justin Timberlake cantando “Perfect for Me”, uma música melancólica
e bonitinha em um momento em que as coisas não estão bem para Tronco e Poppy
(mas a maneira como eles se conectam
no final é lindinha), e os momentos divertidos que ganhamos com os outros
estilos musicais… gostei da revelação de que o Hickory era, na verdade, dois
Trolls do Iodelei (AI QUE DELÍCIA!), e amei aquela disputa dos “caçadores de
recompensa” pelo Tronco – afinal de contas, todos queriam levar os Trolls do
Pop para a Rainha Barb, em troca de um pequeno território em que a sua própria
música pudesse sobreviver… a cena é gostosa porque é uma divertida competição
musical entre os Trolls do K-Pop e os Trolls do Reggaeton… AQUELA CENA PODIA
TER SIDO MUITO MAIS LONGA QUE EU TERIA AMADO!
Finalmente
entendendo que as diferenças importam,
sim, Poppy está preparada para enfrentar a Rainha Barb quando ela coloca
todos os líderes (Reis e Rainhas) dos diferentes tipos de Trolls presos em
frente aos seus súditos, convertendo cada um deles em um Troll Zumbi do Rock. A
mensagem do filme é bonita, sobre a diferença e o respeito a ela – não se trata
de apagar diferenças, de serem “todos
iguais”, mas da riqueza que surge justamente
dessa diferença… nesse caso, de cada troll, de cada estilo musical que eles
cantam… a harmonia vem, afinal, com as músicas que cada troll carrega em seu
coração, não se transformando em um único estilo, mas em uma melodia híbrida com influências do pop,
do rock, do clássico, da eletrônica, do country, do funk e de cada estilo no meio… AMEI aquela “Just Sing”, uma música cheia de estilos
diferentes.
Filme fofo,
divertido, cheio de cor, de vida e de música! Muito bom!
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