Como eles se fazem bem!
UMA DAS
COISAS MAIS FOFAS NESSA NOVELA É A RELAÇÃO DE AMY E O PALHAÇO CUQUI – mesmo
antes de eles saberem que são pai e filha.
Há muitos anos, graças a uma armação de sua mãe, Octávio Betancourt perdeu o
amor de sua vida, Marina, e o filho que ela carregava… durante todos esses
anos, Octávio fez de tudo para encontrá-los, e a última pista que ele consegue
o leva até Puerto Esperanza, mas ele não parece mais perto de encontrar seu
“filho”. O que ele não sabe, no entanto, é que o “filho” que ele procura é, na
verdade, Amy, uma garotinha com quem ele já se encontrou várias vezes nas ruas
daquele pequeno povoado, enquanto está fantasiado de Palhaço Cuqui,
distribuindo balões para as crianças… eles
já até se tornaram amigos e cúmplices. E, como eu já comentei, gosto de ver
essa relação amadurecendo antes que eles saibam a verdade.
Octávio foi
acompanhado a Puerto Esperanza por Leonora, uma espécie de investigadora que
ele contratou para ajudar em sua busca, mas que parece preocupada apenas em
conseguir seduzi-lo para casar-se com ele e roubar a sua fortuna… mesmo assim,
Leonora precisa fazer
alguma coisa se
quiser ser mantida por perto, por isso é ela quem descobre a respeito do
furacão que devastou o povoado em 1995 – Octávio e Leonora estão em Puerto
Esperanza porque foi dali que ela enviou
a
última carta que ele recebeu, mas a carta foi enviada
dois dias antes do furacão ter atingido a cidade, o que quer dizer
que as chances de Marina ter sobrevivido são pouquíssimas… Octávio passa mal
com a notícia, e então “a melhor médica da cidade” é chamada para examiná-lo, a
Dra. Emilia Álvarez. Mas Octávio não quer saber de tratamento…
só quer encontrar o filho enquanto ainda
está vivo.
As coisas
pioram quando, investigando o tal furacão que devastou a cidade, Octávio
descobre um túmulo feito a Marina,
mas
não existe nenhuma indicação de que o bebê foi enterrado ali, e ele tem
certeza que o bebê ainda está vivo! Mais tarde, enquanto trabalha pelas ruas
como o Palhaço Cuqui, Octávio volta a passar mal e, dessa vez, ele é levado
para o hospital e é atendido pela Dra.
Tia Perucas Emilia Alvarez – e
ela fica surpresa ao tirar a sua maquiagem de Cuqui e descobrir que, por baixo
daquela fantasia toda de palhaço, está o Sr. Octávio Betancourt, aquele mesmo
que a expulsou de sua casa outro dia, recusando ser atendido… e o Octávio acaba
confiando em Emilia e
abre o seu coração
para ela – conta toda sua história. Sua história, sua busca, a culpa que
ele sente… e é um momento bem emotivo que arranca até algumas lágrimas dela.
E, assim,
nasce algo entre eles.
Gostei dessa
primeira aproximação de Octávio e Emilia, porque isso cria um vínculo entre
eles, faz com que eles compartilhem algo que pode torná-los amigos, antes que
eles se apaixonem de verdade. Enquanto isso, Amy fica sabendo que seu amigo
está no hospital e não pensa duas vezes antes de correr para o hospital para
vê-lo – é tão bonito como, mesmo em tão pouco tempo, eles se importam
de verdade um com o outro… como se eles
sentissem que são pai e filha. Ela chega pedindo para falar com Cuqui, e quem a
recebe é a Dra. Emilia Álvarez, que escuta a garota dizer que
, se ele está doente, ele precisa de alguém
que cuide dele, e ela é muito boa cuidando de doentes… o sorriso de Emilia
é inevitável, porque AMY É UMA CRIANÇA MUITO FOFA. Antes de deixá-la entrar, no
entanto, Emilia fala com Octávio, para saber se Amy pode entrar.
O sorriso
dele ao saber que Amy está ali para vê-lo diz tudo!
Alguém que se importa de verdade com ele. Ele fica tão feliz, e diz
que “é claro que quer ver a Amy”, mas diz que Emilia precisa ajudá-lo a se
maquiar…
afinal de contas, a garota está
ali para ver o “Cuqui”, ela não sabe que ele é o Octávio. Então, Amy e
Octávio compartilham cena LINDA e EMOCIONANTE. Amy está toda preocupada, dando
um beijinho nele para que ele se sinta melhor e, emocionado, Octávio chega a
chorar, e ela quer saber
por que ele está
chorando – ele, todo carinhoso, a chama de “princesinha” e diz que fica
muito feliz em vê-la, e é por isso que está chorando… o diálogo para os dois é
lindíssimo e incrivelmente bem escrito, e termina com Amy lhe dando umas
conchinhas do mar de presente, para que ele se sinta melhor, e depois ela o
abraça…
não vejo a hora de eles
descobrirem a verdade.
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